XI

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Cheguei no quarto e peguei o meu telefone.
Tinha muitas chamadas e mensagens.
Do Agnaldo que diziam:

— Meu bem, estou ansioso para estar ao seu lado.

— Porquê não me atende?

Isso mostra interesse da parte dele, liguei-lhe de volta falamos de coisas aleatórias e falei que não estava bem e precisava descansar.

Da Ana minha fofoqueira predileta. Risos.

E aí mamãe do mês, como foi?

— Me atende desgraça, não fica aí transando e esquecer de me falar como foi.

— Estás a me deixar preocupada, está tudo bem?

Falei com a mesma e lhe expliquei tudo, ela falou que matava ele.

E finalmente o Arrone.

Me atende.

— Eu tenho que me explicar.

— Por favor me perdoa.

— Você está mesmo grávida?

Não, é uma fantasia. O que ele acha que eu iria para casa dele e falar uma mentira dessas? Deus me livre.
E se o Agnaldo souber que eu estou grávida ele termina a relação, algo que não pode. Eu tenho que evitar isso.

Saí do quarto, caminhei até o banheiro, abri a gaveta dos comprimidos e tomei três frascos.
Que seja o que Deus quiser, só não quero mais esse ser dentro de mim.

Voltei para o meu quarto e dormi.
Já era de madrugada, senti umas cólicas fortes. Meu útero prendia muito.

Levantei sem conseguir caminha aquela dor era muito forte e insuportável consegui abrir a porta do meu quarto.
Senti-me fraca e de repente tudo ficou escuro e caí.

———
Capítulo curto...


o pai do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora