VI

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Preparei o meu noivo para a viagem, depois de muitos beijos e amassos. Acompanhei-o para o aeroporto e fui directamente para a faculdade meu dia estava sendo cansativo logo cedo.

O docente da última aula não se sentia bem e dispensou-nos cedo.

— Senhora Beatriz. —Falou Ana chamando por mim.

—O correcto seria Mrs Botha. — Falei e rimos.

— Vamos?

— Você esqueceu que hoje tenho que chegar da empresa do senhor Arrone?

— Ah minha mente sexy já havia me esquecido, você já falou com a sua mãe?

— Não, ainda não. Assim que eu chegar a casa falo com ela.

Conversamos muito até eu pegar o ônibus e desci em frente a aquela enorme empresa de segurança.

Era cada homem forte e gostoso que tinha ali, eu precisei de um balde para entornar a baba.

—Bom dia! — Falei com a recepcionista

—Bom dia, em que posso ajudar?

— Peço para falar com o senhor Arrone.

—Tem hora marcada? — Falou fria, como alguém que não quer me ceder. Chata.

— Não.

— Então não pode falar com ele. — Sorriu de lado.

Vontade de lhe dar uma surra não me faltou.

— Então liga para a sala dele e fale que a Beatriz está aqui.

— Eu não vou fazer isso. — Será que o Arrone estava lúcido quando escolheu essa mulher?

— Escuta aqui ô cascavel ou você chama o Arrone ou eu te dou uma surra.

— Eu vou chamar os seguranças.

—Chame-os. — Exaltei.

—Que gritaria é essa aqui. — Uma porta foi aberta revelando um homem mais que gostoso o Arrone claro.

— Essa mulher louca diz que quer falar com o senhor.

— Você está chamando a sua futura chefe de louca? —Falou Arrone.

—Desculpa chefe.

— E da próxima vez ligue para mim, por mais que a pessoa não tenha marcado a hora.— Falou ele. — Ou melhor passará a ligar para ela.— Falou referindo a mim.

Ela apenas assentiu.

Caminhamos para uma sala enorme, a dele claro.

— Como está senhorita?

—Muito bem, e o senhor como está? —Eu estava tremendo, mas eu mostrava firmeza. Eu não aguento com esse homem.

Olhou para o meu dedo.

— Você está noiva?— Meu coração gelou, ele mudou sua expressão facial acredito que não tenha sido do seu agrado.

— Sim.

—Meus parabéns, voltando ao assunto...

Falamos acerca do trabalho que passarei a exercer, não será preciso eu chegar cedo por causa da faculdade.

Meu estômago roncou. Que vergonha.

— Vamos almoçar? É aqui mesmo ao lado.

Ele percebeu que eu estava quase morta. Eu aceitei claro, estava com muita fome mesmo.

Caminhamos, conversamos e muito.
Fizemos os pedidos.

— E quem é o sortudo?

— Como assim?

— O teu noivo.

—Ah é o Agnaldo, você o conhece.

— E como foi?

Eu o expliquei como foi, até ele achou aquilo lindo.
Falei que ele estava a trabalhar fora agora.

— Você sabe que não é fácil aguentar um amor a distância.

— Pois é, mas eu vou aguentar.

Ele deu-me muitos conselhos e eu gostei. Como a mamãe pode se separar de um homem desses.

Ele deu-me carona até em casa.

— O que você fazia com aquele homem?

o pai do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora