"Vocês tem um caso"

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  Nos jornais e noticiários as notícias de mortes sem suspeitos corriam soltas e o caso era chamado de "O assassino da sombra".
Ninguém mais tinha coragem de sair às ruas sozinho, pois estaria sujeito a dar de cara com o tal assassino, ou quase todos os perigos começaram depois disso.

Na agência também já havia chegado notificação de tal caso, Fukuzawa, o chefe da agência jogou um jornal em cima da mesa de Rampo olhando para três pessoas naquela sala, o próprio baixinho preguiçoso sem habilidade, o suicida mulherengo e o super responsável da agenda de ideais:

- vocês tem um caso, aprontem-se

Disse o chefe de olhar caído apontando o quadro na notícia do jornal que jogara sobre a mesa.

  Dazai se levantou na presença do chefe, para ler o jornal, ficando com a boca aberta demonstrando surpresa:

- .....Um serial killer....ora ora

Rampo permanecia deitado na cadeira, fazendo bolhas com sua saliva, pois estava em uma realidade bem distante desta, sem nem se importar com o quê estava acontecendo ali.
Kunikida nem precisou se movimentar, já estava próximo do jornal, ou seja, já conseguia ler de imediato.
  O olhar de Fukuzawa foi direcionado a Rampo como um corte direto e mortal.

- Ranpo, tenho algo pra você na minha sala, mas só vai conquistar se cumprir essa missão

Não retirou um segundo o olhar daquele baixinho sedentário aguardando sua resposta.
  Ranpo ouviu e analisou calmamente aquelas palavras, logo despertando de uma vez e olhando o jornal e os demais ali presentes:

- Qual a missão???

- descobrir quem é o "Assassino da Sombra" e apanha-lo
Quero ele vivo para o interrogar, segundo os fatos ele ainda mantém um prisioneiro em algum cativeiro pelos bairros de Yokohama

Fukuzawa dizia cruzando os braços e olhou para Kunikida em seguida, continuando:

- você é o mais responsável, não permita que um deles acabe fazendo algo que afunde a missão
Dazai, não se envolva com as vítimas

Para esse ele nem olhou, apenas se virou e saiu da sala, voltando para a sua.

- temos uma missão, e parece que estou responsável por vocês
Qualquer falha cairá sobre mim, não me desapontem

Kunikida olhou diretamente para um certo suicida que sabia bem como agia nessas situações, principalmente se tivesse uma mulher bonita no caso.

- O que eu fiz pra ser crucificado hoje, em?

Dazai revirou os olhos sentindo cada alfinetada de Kunikida e seu chefe.
Ranpo se levantou apressado, batendo continência para Kunikida e saiu puxando Dazai.

- Não iremos lhe decepcionar, Fuku....Kunikida-san

Ele se enrolou para falar o nome certo, mas pelo menos conseguiu, pois o nome que vagava sua cabeça era outro.

- parece que o chefe já percebeu sobre ....você sabe..

Kunikida riu sendo puxado por Rampo, deixando no ar.
Ele levou consigo a parte da reportagem que rasgou do jornal, talvez fossem precisar.

As ruas estavam novamente vazias, não havia uma alma viva, apenas um gato preto miando para a lua e correndo para dentro do beco mais próximo.
A noite estava fria, feliz era quem tinha um braço para se esquentar.

- sobre o que, Kunikida-san..?

Rampo se fez de desentendido, seguindo Kunikida e Dazai, andando a passos lentos, a procura de pistas sobre o serial killer.

- Sobre seu romance ?!

Dazai se aproximou cutucando Ranpo e rindo, andando pelas ruas sem deixar de olhar em volta.
   Kunikida parou olhando os becos quase conectados e ao mesmo tempo sem saída, colocando a mão no queixo, dizendo:

- não tem pra onde ir, como o assassino se locomove?

Logo olhou para Rampo aguardando que ele usasse sua "habilidade" para lhe dar a resposta que precisava.
Em seguida olhou para Dazai.

- ainda não é, mas talvez concretize

Disse Kunikida ainda falando sobre "aquilo".

- Ele escala as paredes.

Rampo disse isso com certeza, apontando algumas marcas de pegadas que ficaram pela parede, olhando ao redor.
Dazai permanecia rindo, olhando para os becos sem saída aparente.

- nem precisou da Dedução ultra.
Ponto para o Ranpo

Disse Kunikida sério ajeitando os óculos, quando saiu a procura de pistas não viu alguém passar próximo de si.

Esse mesmo alguém de casaco e chapéu cobrindo o rosto esbarrou no ombro de Dazai e sumiu na neblina ao final do beco.
  Dazai quase caiu para trás, mas olhou na direção daquela silhueta rindo de canto:

- Ora ora...temos um aventureiro por aqui

Rampo olhou ao redor, não conseguindo ver ninguém, apenas se aproximou do beco tocando nas paredes.
Kunikida deu passos para trás e correu até a parede escalando com dificuldade, enfim chegando em cima e saltando para o outro lado, correndo atrás da pessoa que esbarrou em Dazai.
Esse percebeu estar sendo seguido e começou a correr, mas esbarrou em uma lata de lixo fazendo barulho e acordando algumas pessoas da vizinhança, que acenderam as luzes de suas casas, Kunikida aproveitou a distração e pulou no indivíduo o derrubando no chão, rendendo seus braços.
Ambos ficaram se encarando até que Kunikida resolveu falar:

- é você, o Assassino da sombra, não é?

O outro o encarou e olhou para o chão apanhando uma pedra e acertando a cabeça do loiro que caiu sobre si.
O debaixo o deixou no chão com cuidado, não parecia ser sua intenção matar e levantou voltando a correr.
  Dazai saiu correndo logo atrás de Kunikida, indo até ele e o pegando nos braços, vendo o tal "assassino" correr em rota de fuga:

- kunikida...nós vamos esbarrar nele novamente
Não precisa se preocupar

Rampo chegou logo atrás bocejando, olhando na direção da sombra:

Rampo: - Ele me parece suspeito...hum

  Kunikida resmungou acordando e colocou a mão na cabeça sentindo que iria ficar um galo.

- ele cheira a álcool...

No chão o suspeito havia deixado cair sua gargantilha que abriu quando o mesmo foi jogado por Kunikida.
Dazai parou pensando e tocou a mão no queixo, deduzindo algo pelo que soube pela vizinhança:

- Já sei quem pode ser
Não é muito alto, cheira a álcool e teve sua gargantilha arrancada
Isso só me remete uma pessoa

  Rampo parou pensando, logo complementou a fala do outro.

- Chuuya, ele já foi muito visto frequentando os bares da cidade

   Chuuya logo chegou em casa, retirou o chapéu e chutou o mesmo com um pouco de raiva, o que aquele loiro metido da ADA estava fazendo lá? Justo agora, ele estava tão perto.

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Mas perto de quê?
Chuuya tem ficha na polícia?
Descubra no próximo capítulo
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O Assassino da SombraOnde histórias criam vida. Descubra agora