Um Presente Indesejado - Vkook/Taekook (kth + jjk)

Teatro

Perfeito!

Vai ser essa aqui mesmo.

Pego meu celular e digito o número que estava impresso no jornal junto com a descrição feita pela tal Minji.

Espero alguns segundos na linha e a ligação é atendida.

— Alô?

— Alô, gostaria de falar com a senhora Minji.

— Sou eu mesma, quem gostaria?

— Meu nome é Kim Taehyung, eu vi seu anúncio no jornal e me interessei pelo o seu serviço.

— Ah sim, por quanto tempo precisarei cuidar da pessoa?

— Não é muito tempo, apenas por três dias. Qual seria o valor?

— Irei fazer um preço camarada pra você. 54,590 wons por dia.

— Certo. — Orra, se isso é um preço camarada imagine se não fosse. — Eu moro em Seul, tudo bem pra senhora?

— Sem problemas, sou de Seul também. Quantas horas por dia irei trabalhar?

— Entre cinco ou seis horas, que é o tempo que eu passo na faculdade. Pelo período da manhã.

— Entendi, quando eu começo?

— Amanhã mesmo. Esteja aqui às seis da manhã.

— Muito obrigada por ter ligado, estarei aí pontualmente. Ligarei depois para pegar o endereço da sua residência.

— Tudo bem, eu que agradeço. Até mais.

— Até. — A chamada se encerra e eu bloqueio meu celular, o deixando na mesa de centro da sala.

— Bom, um problema a menos agora. — Suspirei aliviado e pego o controle remoto em seguida, ligando a TV.

— Falando sozinho? — Não percebo a presença de Jungkook que aparece ao meu lado de repente.

— Que susto, menino! — Dou um leve pulinho no sofá.

— Ah mas você também se assusta com tudo! Nem fiz nada… — Ele senta confortavelmente no sofá e olha de um jeito estranho para a televisão vendo uma programação que ele não gostava. Sem enrolar ele tira o controle das minhas mãos e coloca no seu canal favorito, o de desenhos, claro.

— Que falta de respeito! — Finjo uma indignação. — Quem te deu permissão de trocar de canal, hein?! — Belisco sua cintura.

— Sai, não toca em mim! — Afastou minha mão. — Tô muito bravo contigo.

— Pelo amor de Deus, Jungkook! O que eu fiz dessa vez? — Revirei os olhos.

— Você sabe muito bem, não se faça de burro. — Ele se vira pra mim e me dá um empurrão com o pé.

— Eu realmente não sei do que se trata. — Apoio a mão no queixo tentando me recordar de algo que eu tenha feito e ele não tenha gostado, mas nada me vinha na mente. — Você que está paranóico.

— Cara de pau! — Sou presenteado com varios tapinhas no ombro. — Pensa que eu esqueci que você estava de abracinho com aquele cabelo de palha seca?!

— É sério? Só por causa disso? — Digo incrédulo.

— Só? Você ainda me diz só?! — Volto a receber vários tapas, só que na coxa.

— Sabia que você fica uma gracinha quando está com ciúmes? — Seguro seus pulsos e puxo ele pra frente, o fazendo cair deitado em minhas pernas.