Photograph

1.5K 108 107
                                    

EAE PORRAAAA! SIM DEMOREI SÉCULOS, MAS VOLTEI! Agora falando sério, perdão pela demora de meses. Esse ano tem sido muito complicado pra mim psicologicamente, muita pressão na escola, mas felizmente estou tentando me cuidar. Sei que prometi esse cap pra mais cedo, mas ele acabou exigindo mais de mim do que eu pensei, e olha que eu comecei ele faz tempo.

Para compensar meu atraso, acabei não cortando nenhuma cena, então o cap está com fodendos 8K de palavras, então pra quem costuma ler as coisas de devagar pois se cansa fácil (eu inclusive rs), recomendo ter calma. Mas nunca se sabe, eu até que achei que tudo fluiu bem.

Sem mais delongas, fiquem com o capítulo, beijinhos ❤️

(LEIAM AS NOTAS FINAIS)

-------------------------------------------------------

  O silêncio que reinava na sala era incômodo e inquietante. Uma aura de tensão velada era quase palpável naquela atmosfera desconfortável instaurada ali.

  Yuri tomou um pequeno gole de chá, sempre lançando pequenos olhares em direção à sogra, que encarava a própria xícara com um olhar distante. Percebeu que Otabek se mostrava extremamente incomodado com aquela pequena confraternização. Era fácil notar quando o alpha estava irritado, já que permanecia calmo e indiferente a maior quase sempre, então qualquer mudança grande de humor era sempre perceptível. 

  — O chá está bom? — Perguntou, querendo aliviar o clima.

   Os olhos negros da mulher encontraram os seus, como se questionasse se a pergunta havia sido dirigida a ela. Após alguns segundos, deu um sorriso pequeno e quase imperceptível que lembrava muito o do filho.

   — Está sim, obrigada. — Agradeceu, dando mais um gole na bebida de novo.

   O ambiente teria voltado à sua monotonia se não fosse pelo som de um celular tocando. Otabek atendeu a ligação, um pouco contrariado.

  — Alô? — O cazaque começou a escutar a pessoa do outro lado da linha. — Sim, fui eu que deixei o carro aí… Mas agora? Não pode ser amanhã?

   O moreno trocou mais uma meia dúzia de palavras antes de encerrar a ligação, levemente irritado.

   — O que foi? — O loiro perguntou, apoiando o queixo sobre uma das mãos.

  — Era o cara da oficina mecânica — Respondeu, vestindo um grosso casaco por cima da roupa que usava. — Disse que o carro já está pronto, mas que é para eu ir buscar hoje porque eles vão fechar mais cedo para o recesso de fim de ano. Só vão abrir de novo em janeiro. 

  — Ah entendo, então é melhor ir rápido. 

   — Vocês vão ficar aqui? — Dirigiu um olhar altamente desconfiado para a sua mãe 

  Não importava os laços de sangue, um alpha sempre se mostrava um tanto apreensivo e superprotetor com a presença de outro alpha em seu território, principalmente quando seu ômega estava por perto.

  — Pode ir sem problemas, não vai demorar muito, tenho certeza. — Disse por fim, vendo o marido aceitar um tanto contrariado.

   Assim que Otabek bateu a porta, Yuri voltou-se para Aiman, que parecia um pouco constrangida com o tratamento frio que havia recebido do filho.

  — Ahm, sei que ele tenta esconder, mas eu e o Beka ficamos muito felizes com a sua visita. — Comentou, tentando transmitir uma aura amigável para a sogra.

  — Agradeço pela sua hospitalidade, mas eu o conheço o suficiente para saber que ele não foi tão à favor dessa ideia. — Riu de forma breve e um tanto triste. — Mas eu não o culpo, pois sei que não poderia esperar mais que isso.

Algo maior do que nós doisOnde histórias criam vida. Descubra agora