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Kirishima se aproximou dela, o clima era tão intenso que todos os gestos pareciam estar em câmera lenta, como nos filmes mais cliches de romance que a garota poderia ter assistido com as amigas, ela estremeceu pela brisa fria do mar, ou pelo toque dele, já não sabia mais diferenciar e então fechou os olhos sentindo toda aquela eletricidade boa passar pelo seu corpo. Ela levou seus dedos gelados a nuca dele que sentiu seu corpo inteiro arrepiar em um toque diferente um toque de desejo quando a língua dele invadiu a boca dela e o beijo pareceu durar horas e quando terminou, ele deu um beijinho na ponta do nariz cor de rosa dela e sorriu de um jeito que ela achou. que fosse cair dura ali mesmo.

- WAAA deixamos os beijos pra depois kiri - ela sorriu se ajeitando na toalha - Preciso comer essas coisas, sabe é pecado desperdiçar e você deu mó duro pra conseguir tudo isso, estou orgulhosa de você - ele sorriu com a empolgação dela.

Eles mal conseguiam se beijar, de tanto que estávam sorrindo. Ao fim eles estavam cheio de doces e besteiras que acabaram deitando na toalha agora inteira só pra eles sem mais nenhum doce pra separar seus corpos.

Os  beijinhos foram lentamente se tornando beijos profundos e lentos. Era difícil pra ela pensar nele como algo a mais, eles sempre foram amigos e de uns meses pra cá amigos coloridos, não imaginava estar a ponto de realizar todas as fantasias sexuais com aquele garoto, mas ele foi mostrando a cada beijo que não estava ali para ser seu amigo, queria ser o homem na vida dela e a torturava com seus beijos e toques.

Ele prendeu as mãos de Mina no alto da cabeça com a venda verde que usou para tapar seus olhos para a surpresa e uma mão levemente estante apertou seus seios por cima da roupa e derreteu quando ouviu um gemido baixo e envergonhado dela.

Os corpos estavam mais que colados e de repente não tinha mais constrangimento entre eles, apenas desejo que faziam eles se livrasem das roupas cada vez mais rápidos e rezarem para não serem pegos por nenhum guarda noturno ou coisa assim, a adrenalina era o que dava mais tesão.

Quando Mina se deu conta estava só de calcinha e ele só de cueca, o vento frio pinicava a pele delicada dela, mas a sensação da pele dele grudada a sua era incrível, sentir o contorno dos braços dele envolta do seu pequeno e frágil corpo, seus corpos inteiros pulsando em investidas tímidas de seus quadris.

– Espera. Preciso muito fazer um negócio. – Mina pediu com a voz embriagada pelo desejo e então desceu pelo corpo dele deitado na toalha vermelha e branca. Estava intoxicada com o cheiro dele e lembrava das tantas vezes que quase perdeu o juízo quando ele a abraçava e agora estava ali apreciando e tocando tudo aquilo. Em uma trilha de beijos ela foi descendo a cueca dele com cuidado, beijando sempre onde seus dedos gelados tocavam e fazendo ele suspirar a cada toque.
Ela o provocou por longos minutos até tomar sua glande entre os lábios com um boquete lento, sentindo uma das mãos dele segurar seus cabelos gemendo um pouco mais alto, e ela não podia acreditar na onda de prazer que estava em seu corpo e em como ele era extremamente sexy naquele ângulo.

Kirishima a puxou para cima e agarrou seus quadris  fazendo a garota ficar de quatro em cima dele tirando a única peça de roupa dela


– Você não tem noção do tanto que você é gostosa. - a voz dele era rouca o sucifiente para fazer Mina tremer as pernas.

Mina trancou a respiração quando sentiu a língua dele passeando por sua vulva, espalhando beijinhos, tendo que se segurar para não desmontar na toalha com tanta excitação que estava em seu corpo, implorando para que ele a tomasse ali mesmo, inchada de desejo, completamente molhada, ele segurava firme o quadril dela enquanto continuava a distribuir beijos por toda intimidade dela gemendo baixinho e a cada gemido ela queria engolir ele por inteirox ser preenchida por completo pelo garoto que estava completamente embriagada de desejo.

– Por favor. – a rosada suplicou, com alguns espasmos involuntários. Ele gemeu com o pedido, e a puxou para cima. Mina era uma garota muito bem prevenida e puxou o pacote de camisinha do bolso de seu casaco e ele colocou com gestos impacientes e deitou seu corpo sobre o dela, as unhas dela estavam em suas costas e era a sensação mais gostosa de dor que ele poderia sentir, ele brincou com o penis na vulva dela e ela gemeu alto mais uma vez, suplicando de novo apenas com o olhar, ele penetrou dois dedos observando e estudando todas as reaçoes dela com uma fome no olhar que seria capaz de fazer qualquer um se sentir sem ar

– Nossa, eu quero muito. – Ele confessou num tom de voz pecaminoso, movimentando os dedos dentro dela.

– Então vem logo. – Ela reclamou  impaciente, e ele sorriu, posicionando o corpo entre as pequenas pernas dela. Mina estava arfante, puxando os cabelos dele e levantando o quadril do chão.

Quando ele finalmente entrou dentro dela a sensação que ela sentiu era como se ele estivesse entrado em todo o seu corpo, ela podia senti-lo por completo e era a melhor sensação de toda sua vida, os lábios deles se tocaram em um beijo cheio de desejo e mesmo com os gemidos de ambos eles não conseguiam desgrudar os lábios um segundo sequer.

É um clichê enorme, mas realmente sexo estando apaixonado é uma experiência completamente diferente, e para eles a melhor experiência que já viveram.

Kirishima queria que a primeira transa deles tivesse durado horas, mas o tesão acumulado, a adrenalina, o nervosismo, tudo viraram uma coisa só. Não conseguiu se segurar, a sensação dos olhos dele nos dela enquanto ele a penetrava gemendo alto era intensa demais. Ele segurou suas pernas, juntando-as para que eu ficasse ainda mais apertada, e a olhou de um jeito tão primitivo e safado que foi a gota d’água. Ela chamou o seu nome, balbuciando afoita que ia gozar.

– Goza bem alto então. – Veio a resposta, num tom de voz que até então ela desconhecia. O pequeno corpo rosado dela obedeceu ao comando antes mesmo que sua mente pudesse registrá-lo. Ela gemeu, gemeu tão alto que sentiu que talvez tivesse acordado as pessoas que moravam próximo a praia.

Não demorou e ele segurou seus cabelos com força, mordendo o lóbulo rosa da orelha dela gemendo em seu ouvido também, os movimentos erráticos e imprecisos.

Uma onda do melhor cansaço do mundo os invadiu imediatamente após. Ele a abraçou, beijando a ponta do do seu nariz com ternura outra vez e ela foi tomada por uma sensação de felicidade que há muito tempo não experimentava.

– Amo voce. -Mina sussurrou sorrindo, olhando a lua ainda muito cheia e brilhante. Ele sorriu.

– Jesus, somos um clichê. – ele alcançou as roupas jogadas na areia e jogou pra ela a fim de afastar o frio de Deus corpos, ela gargalhou.

– Que pena que nossa primeira transa foi tão rápida. – ela disse, com os olhos fechando de sono.

– A gente vai ter muito tempo pra praticar. Eu não pretendo ir pra lugar nenhum tão cedo.

Close To Me... (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora