Capítulo quinze

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Comemos em silêncio e nem vemos as horas passar, estava ficando de noite já mas não queríamos ir embora.

O shopping foi ficando vazio e já estava quase na hora do mesmo fechar mas ainda assim queríamos ficar zoando no shopping.

Entramos nas várias lojas e zoamos tirando fotos com toucas de bichinhos e máscaras de festas. Liam desfilou pra mim usando pés de pato, toca de unicórnio e uma bolsa feminina da Calvin Klein Jeans.

Vídeo? Tenho vários no celular novo dele.

- Senhores? A loja já irá fechar poderiam sair? - Um segurança lindo mas que não tirava a droga de um rayban do rosto diz chegando perto de nós.

- Tá. - Concordamos e então colocamos as coisas no lugar de volta.

Saímos da loja rindo horrores da nossa babaquice quando resolvemos pedir um açaí pra fechar o dia com chave de ouro.

- Açaí com Leite ninho e nutella. - Peço ao atendente que com um sorriso de pura malícia no rosto assente.

- Com licença, moço, o dono disso aqui paga você pra atender o pessoal ou pra dar em cima de mulher comprometida? - Liam diz me fazendo sorrir por dentro já que por gora eu estava séria.

Ai como eu queria que isso fosse verdade.

Quer dizer, gasp, o que eu tô falando?

Não liguem pro que eu digo, as vez sou meio retardada da cabeça e acabo falando merda.

- Ah, desculpe, moço. - O garoto diz todo constrangido e liam revira os olhos me puxando pra si encarando o rapaz com cara de poucos amigos.

- Deixa pra lá, Liam. - Puxo seu braço pra irmos esperar  em uma mesa.

Quando os nossos açaís finalmente chegam pegamos eles e saímos andando pelo shopping andar mais um pouco.

- Vamos? - Pergunta com os lábios todo rebocado de açaí, acabo caindo na risada. - Que foi? - Pergunta sem entender nada.

- Sua boca está toda rebocada de açaí. - Falo e ele passa a mão no lado errado.

- Saiu?- Pergunta.

- Não, deixa eu limpar pra você. - Passo a mão em seu lábio e então nossos olhos se encontram.

Ficamos nos encarando profundamente sem dizer palavra alguma.

Seus olhos perduram os meus de tanto que nos encaramos, depois passa a passear por todo meu rosto até ficar focados em minha boca assim como eu passo a fitar a sua.

Gostaria de saber qual seria o gosto do seu beijo, gostaria de saber se sua boca é tão macia quanto eu imagino, gostaria de ficar o lado dele para sempre, porém, tenho medo do depois...

Nos aproximamos lentamente um do outro, sei que ele quer tanto quanto eu, mas temos medo de enfrentar a pessoa que mais tememos.

Meu pai.

Quando nossas bocas estão próximas uma da outra e finalmente eu acho que vai rolar vem uma voz do além dizendo:

- Amiga!! - Alice diz e nós nos soltamos rapidamente.

Viro pra trás com um sorriso forçado pra mesma que entende logo de primeira.

Ela está de mãos dadas com Felipe o mesmo me cumprimenta:

- Oi pequena mel. - Sorrio.

- Oi praga.

Aly me puxa pro banheiro mais próximo deixando os dois sozinhos lá fora conversando.

MEU PÉSSIMO CUPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora