Capítulo seis

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Uma Semana Depois...

Som alto. Bebida da melhor marca. E muita música boa.

Isso seria o sinônimo perfeito de uma boa noitada entre amigos se não te deixasse com uma puta dor de cabeça.

Que dor. Puta que os pariu.

Ontem eu fui a uma festa com a Aly e os meninos e virei a noite dançando, bebendo e comendo.

Sim, não fiquei com ninguém.

Abro os olhos e a claridade me cega, dormi com a cortina aberta.

Uma dúvida me pega de surpresa: Como vim parar em casa?

Minha cabeça doi e pra piorar minha mãe ouve Amado Batista no último volume no primeiro andar.

Procuro meu celular e o acho dentro do meu vans, o pego vendo as horas.

15:57.

O loko meu!

Levanto da cama morrendo, encaro meu estado e noto que ainda estou vestindo a mesma roupa da noite anterior, legue preta, cropped do mickey e a mesma maquiagem de ontem.

Abro a porta do meu quarto e saio indo pro primeiro andar atrás da minha mãe.

- Mãe? - Chamo e logo a encontro conversando com a tia Marly, mãe de Alice.

- Oi querida. - Mamãe me cumprimenta me puxando pro seu colo.

Eu sei, mesmo eu tendo dezesseis anos ela me trata como um bebê. Mas eu sou o bebê dela.

- Oi tia. - Sorrio pra ela.

- Oi meu amor. - Diz tomando um gole de café.

- Cadê a Alice? - Pergunto pela doida.

- Saiu com o Felipe.

- Ah. - Resmungo. - Tem remédio pra dor de cabeça, mãe?

- Claro, amor. Vou lá pegar pra você. - Ela se levanta me fazendo sentar no sofá e sai da sala.

- Chegou que horas ontem? - Tia Marly pergunta e eu a encaro confusa.

- Como assim? Eu cheguei com Alice. - Informo confusa.

- Não querida, a Alice chegou onze da noite em casa.

- É? - Pergunto confusa fazendo a mesma rir.

- É. - Concorda.

- Aqui meu amor. - Mamãe me entrega um copo com água e um comprimido.

- Obrigada. - Agradeço tomando o remédio - Mãe, que horas eu cheguei em casa?

- Cinco e meia da manhã, Marlon te trouxe.

Me engasgo com a água e a encaro preocupada e sorrio amarelo.

- Tô muito encrencada? - Pergunto e as duas riem.

- Não, você chegou de boa e logo capotou na cama dormindo feito pedra.

Sorrio levantando do sofá, já estava me sentindo bem melhor.

- Tem café? - Pergunto.

- Claro, a sua irmã está na cozinha tomando também café. - Responde sorrindo, não entendo o porquê do sorriso mas resolvo não falar nada.

- Ta. - Saio dali indo pra cozinha.

Entro na cozinha e quase caio para trás ao ver minha irmã aos beijos com um cara bonitão.

- Não quero vomitar o café que eu nem tomei ainda, por favor, se larguem. - Falo fazendo os mesmos darem um pulo de susto.

- Mana? - Millena pergunta totalmente constrangida.

MEU PÉSSIMO CUPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora