Uma Semana Depois...
Som alto. Bebida da melhor marca. E muita música boa.
Isso seria o sinônimo perfeito de uma boa noitada entre amigos se não te deixasse com uma puta dor de cabeça.
Que dor. Puta que os pariu.
Ontem eu fui a uma festa com a Aly e os meninos e virei a noite dançando, bebendo e comendo.
Sim, não fiquei com ninguém.
Abro os olhos e a claridade me cega, dormi com a cortina aberta.
Uma dúvida me pega de surpresa: Como vim parar em casa?
Minha cabeça doi e pra piorar minha mãe ouve Amado Batista no último volume no primeiro andar.
Procuro meu celular e o acho dentro do meu vans, o pego vendo as horas.
15:57.
O loko meu!
Levanto da cama morrendo, encaro meu estado e noto que ainda estou vestindo a mesma roupa da noite anterior, legue preta, cropped do mickey e a mesma maquiagem de ontem.
Abro a porta do meu quarto e saio indo pro primeiro andar atrás da minha mãe.
- Mãe? - Chamo e logo a encontro conversando com a tia Marly, mãe de Alice.
- Oi querida. - Mamãe me cumprimenta me puxando pro seu colo.
Eu sei, mesmo eu tendo dezesseis anos ela me trata como um bebê. Mas eu sou o bebê dela.
- Oi tia. - Sorrio pra ela.
- Oi meu amor. - Diz tomando um gole de café.
- Cadê a Alice? - Pergunto pela doida.
- Saiu com o Felipe.
- Ah. - Resmungo. - Tem remédio pra dor de cabeça, mãe?
- Claro, amor. Vou lá pegar pra você. - Ela se levanta me fazendo sentar no sofá e sai da sala.
- Chegou que horas ontem? - Tia Marly pergunta e eu a encaro confusa.
- Como assim? Eu cheguei com Alice. - Informo confusa.
- Não querida, a Alice chegou onze da noite em casa.
- É? - Pergunto confusa fazendo a mesma rir.
- É. - Concorda.
- Aqui meu amor. - Mamãe me entrega um copo com água e um comprimido.
- Obrigada. - Agradeço tomando o remédio - Mãe, que horas eu cheguei em casa?
- Cinco e meia da manhã, Marlon te trouxe.
Me engasgo com a água e a encaro preocupada e sorrio amarelo.
- Tô muito encrencada? - Pergunto e as duas riem.
- Não, você chegou de boa e logo capotou na cama dormindo feito pedra.
Sorrio levantando do sofá, já estava me sentindo bem melhor.
- Tem café? - Pergunto.
- Claro, a sua irmã está na cozinha tomando também café. - Responde sorrindo, não entendo o porquê do sorriso mas resolvo não falar nada.
- Ta. - Saio dali indo pra cozinha.
Entro na cozinha e quase caio para trás ao ver minha irmã aos beijos com um cara bonitão.
- Não quero vomitar o café que eu nem tomei ainda, por favor, se larguem. - Falo fazendo os mesmos darem um pulo de susto.
- Mana? - Millena pergunta totalmente constrangida.
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MEU PÉSSIMO CUPIDO
AcakNunca imaginei ao certo por quem eu me apaixonaria - Embora nos últimos dias tivesse motivos suficientes para isso - , Mas mesmo que tivesse pensado, não seria dessa forma. Sem dúvida alguma se apaixonar estava fora de cogitação para mim, ainda mais...