O perfume perfeito - Snape Fanfic [CONCLUÍDA]

♡ 06 - "Eu sei, eu sou demais." ♡

Só tive contato com América no café da manhã, fui notificado que ela pediu o almoço no escritório. No geral, ela está aproveitando bem o espaço.

-Não meu bem, eu não sou vidente. - a escuto do outro lado da porta - Entenda que isso não está sendo viável, não aqui em Hogwarts.

Dou leves batidas na porta, e começo a escutar seus passos se aproximando.

-Oi Severo - ela diz ao abrir a porta - seus alunos enchem o saco, sabia?

- É, eu estou ciente disso - ela volta para a mesa, uma carta estava flutuando e seguindo os seus passos.

- Escreva isso: Eu não estou em Nova York e por isso não poderei comparecer ao evento. Fecha aspas, e mande isso para aquele vendedor chato da Times Square. - a medida que ela falava, a carta parecia concordar e sumiu em um instante. - Os problemas se duplicam quando se tem uma loja - ela me diz com um sorriso cansado.

- Imagino, e por isso alguém está precisando descansar. Acertei?

- Você não faz ideia - ela suspira juntando os papéis em cima da mesa.

- Desde que lhe vi, sempre soube que deveria confiar em você - ela para em minha frente - já deveria imaginar o seu nível avançado de Oclumência. - sinto sua mão sobre a marca negra. - Me desculpe a intromissão, mas Dumbledore não é tão bom em guardar segredos.

- O que você quer dizer com isso? - a seguro em minha frente pela cintura.

- "Vocês serão uma boa dupla, Severo também é bom em Oclumêcia" palavras de Dumbledore

- O velho me definiu como "bom"?

- Como eu disse, palavras de Dumbledore. - ela sorri, dando de ombros.

- Duvido um pouco - faço do mesmo modo que ela, a aproximo de meu corpo por leves puxões no cós da calça. - Tenho certeza que Dumbledore não iria poupar elogios.

- awwwn, então você é o preferido dele? - ela se aproxima de mim, falhando em fazer um beicinho por conta do sorriso.

- Aparentemente eu era, até alguém chegar.

- Eu sei, eu sou demais. - a sua mão, que antes estava sob a marca, agora estava em meu pescoço.

- Ok, que tal você deixar esses papéis de lado por um instante e... - antes que pudesse terminar a sugestão, ela me interrompe.

- Você me leva para atrás daquela porta? Eu aceito.

Ela se referia a porta que eu havia trancado antes de sair para o café da manhã, vulgo o meu quarto. Onde eu já estava criando certas expectativas.

Os papéis que antes estavam sendo carregados, magicamente aparecem em cima da mesa que ela ocupava antes.

Seus braços agora estavam em volta de meu pescoço, enquanto a colocava contra a parede. Podia sentir a sua ansiedade em sentir meus lábios contra os seus, mas não custava nada aproveitar por alguns minutos.

Dou leves mordidas em seu pescoço até o lóbulo de sua orelha, passo a língua lentamente por todo o seu maxilar. Já podia sentir suas unhas marcando a pele do meu pescoço. Seus gemidos e arquejos abafados por meu ombro me faziam ficar mais duro, então ela toma meu rosto com as mãos. Nossas bocas se uniram de uma maneira inexplicável, como se tivessem sido planejadas uma para a outra, nossas línguas faziam o primeiro contato e exploravam as sensações.

-Para o seu quarto, agora. - ela diz tirando os habituais saltos. Para facilitar todo o processo, coloco suas pernas em volta de minha cintura e a levo para dentro do quarto.