Acabo de sair de uma reunião com os Lorde das Trevas e os comensais. Sei muito bem que quando chegasse na escola, Horace Slughorn iria estar me esperando para contar, ou esfregar na minha cara que o querido Harry Potter está se saindo bem, pela primeira vez em poções.Estava cansado demais, não queria dar de cara com Alvo, queremos antecipar ao máximo o que está para acontecer. Mas mesmo assim... é muito difícil saber que o seu melhor e único amigo vai morrer, e o seu "sobrinho" irá fracassar, e por isso vai sobrar para você.
No geral, precisava beber. Não precisava me embebedar, não custava nada beber socialmente e me distrair por algumas horas. Sabia muito bem que se eu fosse para o caldeirão Furado, Horace Slughorn facilmente me encontraria. por isso a minha decisão de aparatar para um bar bruxo em Nova York.
Chegando lá, vi que não havia necessidade de sentar numa mesa. Já que eu estava desacompanhado, por isso, sentar no bar era a melhor opção e claro, sentar próximo ao banheiro era uma estratégia válida caso ele viesse atrás de mim. E depois de algum tempo poderia sair como se nada tivesse acontecido.
Do outro lado do balcão, praticamente a minha frente havia um grupo de mulheres. Que conversavam entre si e de vez em quando incluíam o bartender na conversa. No decorrer da noite, fui prestando atenção em alguns momentos de suas conversas. Elas falavam sobre namorados, bebidas, trabalho e pelo o que parecia que elas trabalhavam no mesmo local, mas em áreas diferentes. (Nunca agradeci pelos talentos que adquiri por ser professor, talvez esse seja o momento. Elas estão fazendo a minha noite.)
Uma delas fala num tom alto: (típico efeito do álcool).
- América por favor, tome vergonha. você fica chata quando não está na ativa.
- Minhas partes, meu tempo. Ou seja... eu transo onde, com quem e quando eu quiser - a que eu imagino que seja América, diz.
Tento prestar atenção em alguns momentos da conversa, porém sempre era "interrompido" por aquela que acredito ser América... ela me olhava de relance. Estávamos cientes de que havia uma mínima atração entre nós. Pela minha surpresa, em algum momento a noite ela se levanta e vai para o banheiro. Enquanto passava por mim, não tirava os olhos de mim. Obviamente, ela não deixava isso nítido, já que ainda não tinha olhado em meus olhos.
Após alguns minutos ela volta, se sentando a um banco de distância de mim. Antes que eu pudesse perceber, ela já estava dentro do bar preparando o que parecia um whisky refinado.
Quando finalmente iríamos conversar, percebi a raiva em seu olhar ao ver algo ou alguém atrás de mim. Acompanho o seu olhar e pela a minha surpresa temos aversão à mesma pessoa, Horace Slughorn. Ele parecia procurar alguém, imaginei que fosse eu, não seria hoje que ele vai se vangloriar.
Percebo que América fez o caminho para o banheiro feminino após falar com o bartender. Tomo a mesma decisão, só que para o banheiro masculino, e bom... não foi como eu esperava, já que ao bater na porta escuto: "Fala sério cara, nem transar a gente pode mais?" Moral da história: estava na merda.
E bom... talvez ódios em comum possam se juntar, não é? Sendo assim, bato na porta do banheiro feminino, e América abre alguns centímetros.
- Feminino? - ela diz cerrando o olhar.
- Inimigos em comum, lembra?
- Eu não vou transar com você - ela abre a porta, me dando passagem.
- E eu não sou insolente nesse ponto - ela me olha com uma das sobrancelhas arqueadas após trancar a porta do banheiro.
Todas as cabines do banheiro estavam vazias, e assim como o banheiro masculino tinham algumas passagens para o pó de flú.
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O perfume perfeito - Snape Fanfic [CONCLUÍDA]
Hayran Kurgu"Já pensou o tanto que você precisa amar para esquecer o valor de uma marca?" Tudo começa com uma aposta: colegas de quarto desafiando a amiga solteira à falar com um cara aleatório no bar. Que na mesma semana descobrem que ele não é ap...