- Posso saber o motivo por optarmos por essa nova forma de tortura?
- Primeiro: estava com saudade de andar de avião, segundo: achei que seria legal você entrar no clima, terceiro: achei que o voo seria mais calmo.
- Tinha tudo para dar certo?
- Sim, perfeitamente.
- E você percebeu o tanto que estava iludida?
- Perfeitamente.
- Que bom - ele volta a olhar para a rota do avião na telinha à sua frente.
Por estarmos no início do mês de junho, oque pode ser considerado o inverno do Brasil começa dar os primeiros sinais. Só que obviamente, o nordeste não seguia o mesmo sistema, o calor infernal embaçou meus óculos assim que sai do avião.
- Vai querer explicar o motivo de olharmos fixamente para essas malas?
- Onde você acha que a sua mala está?
- Eu vou fingir que você não disse isso.
- Aproveite e pegue a sua mala, não vou carregar as duas.
Ao pegarmos nossas malas, vamos em direção ao estacionamento privado.
- Você não está me sequestrando, está?
- Claro príncipe, vou colocar uma fita na sua boca e jogá-lo na mala do carro com destino final uma fazenda isolada de tudo e todos.
- "Haha" engraçadinha.
- Nome? - o segurança pergunta.
- Sofia Scamander
- Ah, boa tarde Sofia. Como você está?
- Estou bem Simão, obrigada. E como você está? - digo preenchendo o formulário.
- Estou bem, graças a Merlim ou também como os trouxas dizem: "a Deus também". Senti a sua falta, o exterior não está muito bem não é? Não tem muitos bruxos estrangeiros vindo para cá.
- Não Simão, o mundo bruxo não está nada bem. Porém estou aqui para comemorar, meu irmão vai ter outro bebê e teremos um chá de revelação esse fim de semana.
- Olha só! - o segurança deixa de lado a sua pose de "durão" com um sorriso - Diga que eu mandei parabéns
- Pode deixar, e obrigada mais uma vez - balanço as chaves do carro.
- Sempre que precisar, Sofia. Já sabe como encontrar não é?
- Sim, pode deixar - pego na mão de Severo, que escutava a conversa atentamente.
- Meu namorado Simão, ainda se acostumando com o lado trouxa - os dois se cumprimentam com um aceno de cabeça.
- Posso perguntar como entendi a conversa de vocês?
- Feitiço de tradução automática, coloquei em você desde que pousamos
- Obrigada, espertinha - ele deposita um beijo molhado em meu pescoço, assim que paramos em frente ao carro.
- Isso aqui se chama "mala" e você coloca a sua mala - aponto para a mesma no chão - aqui dentro.
- Eu não sou idiota a esse ponto, América - ele debocha, me fazendo rir.
Precisávamos de algumas horas na estrada para podermos chegar no "destino final".
- O que você está fazendo?
- Isso se chama som por bluetooth, basicamente conecta o meu celular ao som do carro. Você vai entender futuramente. - ele concorda com um aceno de cabeça, provavelmente processando a informação.
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O perfume perfeito - Snape Fanfic [CONCLUÍDA]
Fanfiction"Já pensou o tanto que você precisa amar para esquecer o valor de uma marca?" Tudo começa com uma aposta: colegas de quarto desafiando a amiga solteira à falar com um cara aleatório no bar. Que na mesma semana descobrem que ele não é ap...