Casada com o Duque

Jasper

Chegando em nossa casa eu subo as escadas direto para o meu quarto, Arranco aquele paletó preto que já me incomodava em seguida a camisa branca que estava por baixo dele, apenas me jogo de vez na cama sem nem tirar os sapatos e muito menos a calça, a minha janela estava fechada, mas a luz da lua ainda passeava pelos vidros, isso faz eu virar o meu rosto numa direção oposta e cobrir-me por inteiro com os lençóis, estava com preguiça demais para levantar e fechar as janelas então apenas ignoro o brilho da lua passando por elas. Eu me sinto tão determinado a dormir, porém não consigo parar de pensar que agora a minha vida estava sendo destruída antes mesmo de casar-me com aquela serpente brava. sorrio um pouco pensando em como alguém poderia ser tão bonita mesmo estando brava e carrancuda. Rolo sobre os lençóis relembrando tudo que ocorreu naquela noite, quando todo esse tormento passa decido que já está mais que na hora de eu dormir, afinal por que continuo pensando sobre ela? e por que pensar sobre ela está me incomodando tanto? Então fecho os meus olhos e sou levado pelo cansaço e acabo dormindo. os meus devaneios me levam ao sonho e o sonho me leva a cabelos escuros e olhos como a noite.

Lá estava eu pelo segunda vez no Palácio Van Fray, mais uma vez no mesmo Jardim repleto de lírios e orquídeas quando então, escuto passos em minha direção e a primeira voz que escuto é a dela.

— Jasper, está tudo bem meu amor?

— Catrina?

Pergunto não acreditando no que escuto e no que vejo naquele momento.

— Sim? Por quê você está me olhando de uma forma estranha? na verdade apenas mais estranha que o normal. — Ela ri de maneira doce e se aproxima mais de mim e eu só consigo pensar em como ela está linda neste vestido azul claro e com os cabelos soltos

— Jasper, por quê está agindo dessa maneira estranha?

— Eu? você que está me chamando de meu amor quando no entanto me odeia mais que bastante diga-se de passagem, você está estranha aqui.

— Jasper! Não diga isso,  já disse a você para não fazer essas brincadeiras. Eu o amo e você sabe disso. — Ela revira os olhos e em seguida segura minha mão no mesmo instante, e então sorri de forma meiga fazendo eu sentir   meu coração derreter, droga o que é isso?

— Mas... Mas é verdade você mesmo deixou bem claro que me odeia.

— Jasper, pare com essa bobagem, a verdade é que nós nos amamos e daqui a sete meses vamos ter uma filha ou um filho e eu não te odeio nenhum um pouco como poderia te odiar? Ah! os seus pais já chegaram estão juntos a minha mãe e Jessamine e Henry na sala de jantar só esperando nós dois para o almoço, então pare com essa loucura e vamos descer agora mesmo. — fico paralisado e assustado, mal sei o que dizer, nem consigo me mover do lugar

— O quê!? Já estamos casados? Eu vou ser pai? Quem diabos é Henry? como eu acabei com a minha vida em segundos?

— Jasper!

— O quê?

— Acorda!

— Acordar? O quê?

— Jasper são 8:20 da manhã, acorda agora seu garoto preguiçoso!

— Hum...

Abro os meus olhos e vejo a minha mãe na minha frente puxando os meus lençóis e posso admitir que nunca me sentir tão feliz por ela me acordar, sento na cama ainda meio zonzo e pergunto-me que inferno de sonho foi esse? Eu acho melhor eu esquecer tudo isso. Só posso estar enlouquecendo com toda essa bagunça que minha vida se tornou.