Não entre na loja

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Ao chegar na casa, estava tudo calmo, os gatos estavam como o de costume.

O lugar que a Vovó morreu estava limpo, mas ainda dava para ver a Mancha no tapete velho.

Andei sobre a casa, procurando alguma pista. Olhei os armários, as estantes. Até no quarto da falecida.

Até que em sua gaveta encontro uma foto antiga, parecia ser ela e uma amiga. Ouvi um barulho estranho e escondi a foto no bolso.

- Dim... Fim... São vocês?

O chegar na sala os gatos estavam calmos.

Tentando fazer carinho neles, mas eles estavam chatos.

Pensei em dar comida para eles, já que fazia muito tempo que sua dona não os alimentava.

Coloco ração num prato e os gatos se aproximam. Eles negam a comida.

- Qual é?! Comam! - resmunguei.

Os gatos lambia suas patas de modo orgulhosos, se sentiam superiores.

Vejo alguns quadros nas paredes e havia muitas referências a vovó.

Até que os gatos correm em direção a uma porta, ela ficava na direção da loja, então era provável que a porta daria para a loja, foi o que pensei.

Acompanhei os gatos. A chave não abreia a porta, então arrombei ela.

Liguei a luz e tomei um susto que me fez gemer baixo.

Com a mão na boca de tão surpreso, vi o ateliê da vovó, com peças de porcelana quebrados.

Andei pelo ateliê até a porta que dava a loja. Quase vomito de tão assustador que era ficar naquela loja sozinho a noite.

Fui andando quando uma boneca caiu no meu pé.

- AAAAAAAAHHHHHH!!!!!!!!!!

Dei um pulo e corri para a porta de vidro da frente.

As bonecas de repente viraram seus rostos delicados em minha direção.

Eu quase me borro de medo ao ver aquele pesadelo.

Tentei abrir a porta da frente com a chave e ela não abria de jeito nenhum.

As bonecas caiam sozinhas no chão, e eu desmaio de medo.


A Garota de PorcelanaOnde histórias criam vida. Descubra agora