Capítulo 4

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Zabdiel

[Nessa tarde]

Logo a seguir à aulas fui direto para casa. Estou ansioso que a Maria chegue para fazer-mos o trabalho. Assim que chego aviso a minha mãe que estou à espera de uma visita devido a um trabalho da escola. Ela acente e oferece-se para preparar um lanchinho para nós. Concordo com a ideia e dirijo-me ao meu quarto. Tomo um banho, visto-me e coloco um pouco do meu melhor perfume. Esta é a minha única oportunidade de estar um pouco a sós com ela e não a quero desperdiçar.

Minutos depois oiço a campainha, então ligo o meu turbo e chego à porta em tempo record.

–Bom dia dona Lurdes.– digo desapontado após abrir a porta e deparar-me com a minha vizinha.

–Sabes se a tua mãe tem um pouco de açúcar que me possa imprestar? Quando eu for às compras devolvo.

–Claro que sim dona Lurdes.

Após dar o açúcar à dona Lurdes fui para a sala organizar o necessário para a realização do trabalho.

Passam os minutos e ela não chega, até que, quando estava quase a desistir, tocam à campainha.

–"Que seja ela".– rezava mentalmente enquanto me dirigia à porta.–Maria.

–Eu sei o meu nome.– diz ela enquanto entra com cara de poucos amigos.

–Demoraste um pouco.

–Não tenho porque te dar explicações!– diz ela um pouco agressivamente.

–Bem... vamos começar?– digo de modo a tentar acalmar a situação.

–Vamos lá acabar com isto.

Começamos a trabalhar. A Maria quase nem me dirigia a palavra e quando o fazia era de um modo um pouco distante. No entanto adorei passar esta tarde com ela.

Duas horas depois finalmente escrevemos aquela palavra que toda a gente quer escrever num trabalho: "Fim".

–Finalmente acabamos isto!– diz ela enquanto boceja.

–Fizemos um bom trabalho.– digo enquanto olho fixamente para ela.

–Ainda bem que já acabaram... trago aqui um lanchinho.– entra a minha minha mãe com uma bandeja na mão.

–Não sei se puderei...– começa a Maria deixando-me um pouco triste.

–Não aceito um "não" como resposta...- e aí está a persistência da minha mãe.

–Está bem, mas não posso demorar muito.– diz ela após pensar um pouco.

Comemos em silencio. Tinha a intensão de arranjar tema de conversa, mas nada me ocurria.

–Não penses muito, pode começar a sair-te fumo pelas orelhas.– diz ela como se me lesse os pensamentos.

–O quê?

–Tinhas uma cara pensativa...

–Ah... okey.– digo aliviado, por momentos pensei que ela lia mesmo pensamentos... que parvo.

–Eu tenho de me ir embora.– diz ela enquanto se levanta para sair.

–Eu acompanho-te.

–Eu sei o caminho para a porta.– diz ela enquanto sai, nem me dá tempo para me despedir como deve ser.

Em resumo foi só o melhor dia da minha vida... eu sei que não foi nada de especial, nem ela me dirigiu muito a palavra, podem até dizer que sou masoquista, mas é a verdade... acho que gosto mesmo daquela rapariga. Depois de um jantar em que me limitava a comer por estar perdido nos meus pensamentos, fui para a cama sonhar com aquela rapariga que acho que roubou o meu coração.


OLÁÁÁÁ!!! EU SEI QUE O CAPÍTULO ESTÁ PEQUENO... ESTA SEMANA É A FESTA AQUI NA ALDEIA E EU TENHO TIDO POUCO TEMPO, PARA ALÉM DE QUE SE OUVE O BARULHO TODO EM MINHA CASA E NÃO TENHO CONSEGUIDO DORMIR. SÓ CONSEGUI ADORMECER ÀS 2 DA MANHÃ E ACORDEI QUASE ÀS 12H.

JÁ VIRAM O MEU LIVRO NOVO?? SE QUEREM QUE EU O CONTINUE TÊM DE ME FAZER PERGUNTAS, É ESSE O OBJETIVO DO LIVRO...

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO CAPÍTULO... BJS!!!

Sente-me (Christopher Vélez e tu)Onde histórias criam vida. Descubra agora