Apenas, imagine...

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Apenas imagine com seus próprios personagem, ok?

ME PERDOEM A DEMORA!!!

Boa leitura.

Ele era o dia, eu era a noite. Foi num fim de tarde que eu o conheci, tão lindo e fofo que não tinha uma parte de mim que não se derretia por ele.

O conheci por um amigo, num rolê, e o convidei para ir em uma cafeteria. Só não sabia que naquele momento me apaixonaria. Seus cabelos dourados, lábios rosados, pele clara usando roupas escuras, seriam minha perdição.

- Terei que ir- Ele diz, após olhar para o celular. – Até, Hyung!

Fiquei o observando, sorrindo, até ele se afastar. E na porta, se virou e pude ver seu sorriso, era lindo. Semanas depois, não o vi mais, não o encontrei mais. Perguntei ao meu amigo, o mesmo que me apresentou, e perguntei, mas nem ele sabia direito, já que não deu noticias. Pedi o endereço, e ele deu.

Num dia de sábado, fui até o tal endereço em meio a um suspiro toquei a campainha e uma senhora atendeu. Perguntei sobre ele, e sua expressão foi para de uma triste. Deu espaço na porta e me pediu para entrar, e com sua permissão, entrei.

Me guiou pela casa, em meio a um corredor, parou em frente a uma porta branca com um papel escrito ''afaste-se''. Ela entrou dizendo que alguém havia procurado por ele, e assim vi.

Seus olhos vieram ao encontro do meu, sua pele mais pálida, seus fios dourados sumiram e uma expressão de cansaço era vidente em seu rosto. Seu olhar se desviou e tentou cobrir o rosto, e foi no momento que a senhora nos deixou a sós que fui até ele, me sentando ao seu lado, na ponta da cama, que toquei seu rosto, o acariciando, tendo novamente a sua atenção.

- Estou feito, hyung. – sua voz parecia cansada.

Em silencio fiquei, e não pensei em duas vezes o abraçar apertado, logo sendo retribuído. Posso não o conhecer, mas faria tudo para saber um pouco a mais sobre oque se passa por trás desse sorriso, e agora em lagrimas.

- para mim, não importa a beleza. – disse em seu ouvido – seu sorriso, foi oque mais me deixou ligado a você.

Seus olhos fixos nos meus, e seu rosto perto. Seus lábios ainda continuavam rosados e que vontade seria de saber mais. Eram doces? Viciantes? Queria tanto provar.

- porque não me contou? – Perguntei o olhando fixamente.

Ele tinha vergonha, por saber daquilo. Cancer não é brincadeira, e ele tinha pouco tempo. Mas faria aquele pouco tempo mais feliz de sua vida. E depois de uma longa conversa, decidi que eu seria seu tempo.

 No dia seguinte, fui até sua casa novamente, com um sorriso enorme tocando a campainha e ali estava ele. Usando uma camisa social branca, calça jeans rasgada preta, e sua touca que escondia a careca e seu sorriso. Amo mais aquele sorriso.

 O levei para um parque. Eu era sua diversão. Andamos em varios brinquedos e assim, fomos rindo e se divertindo. E semanas se passaram, até eu conseguir um beijo seu, eram como pensei: Doces e viciantes. Queria mais. Cada vez mais estavamos ligado, dessa vez de corpo e alma. Até que seis meses se passaram, e quando fui mais uma vez em sua casa, com o mesmo sorriso no rosto, foi se acabando aos poucos ao o ver no chão de sua sala, sua mãe, a senhora gritando por ajuda e de imediato, liguei para a ambulância e logo chegou e o segui até o hospital.

Sua respiração fraca, sua pele mais palida que nunca e eu segurava suas mãos o observando e pedindo para os anjos não o tirarem ainda de mim. Ao chegar, medicos fizeram oque podia, mas não era o fim, ele precisava de um coração, e não haviam doadores. Sua mãe em desespero, se lamentava, e dizia '' não leve meu menino embora'', e eu nem precisava pensar e me voluntariei. Eu seria e estaria em seu coração. 

E com coragem, e amor, eu fui. Deixei uma lágrima escapar ao me prepararem para a cirurgia e fechei os olhos, imaginando no futuro o sorriso de meu menino. Meu, ele ainda seria meu? Cada sorriso, beijo, toque, abraço, calor que trocamos a meses, me fez aprender que amar, é cuidar, valorizar, respeitar ... Senti meu corpo amolecendo com os sedativos e foi ai, que pela primeira vez, falaria aquilo, a alguém:

- Eu te amo.

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Eu sinceramente, chorei ao escrever, alguém chorou?

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