Harry Styles [01]

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Harry Styles + Anna [1/3]

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Harry Styles + Anna [1/3]

She is a good girl

She feel so good [...]

As pessoas erram de maneira grotesca em depositar suas expectativas nos outros. Todo mundo já cometeu esse erro pelo menos uma vez na vida. Apostamos nossas fichas e perdemos a rodada para a casa, quem não?

Eu cometi esse erro várias vezes, não mais.

Sabe aquele velho clichê da menina legal que tem um namorado legal e uma melhor amiga legal [insira aqui sua dose de sarcasmo]

Bem, eu sou esse clichê. Mas devo acrescentar a nota picante de que meu namorado legal na verdade não é tão legal assim, pelo menos não enquanto ele tinha o pau fundo até as bolas na minha melhor amiga não tão legal e muito menos leal, na droga do nosso dormitório.

Por que eles transariam lá sabendo que eu moro lá? Erro de principiante ou o tesão era tão absurdo que não conseguiram segurar as roupas tanto faz. Não estava nos planos que meu voo seria adiantado e eu estúpida queria surpreendê-los chegando sem avisar. Posso afirmar que os surpreendi mas não da maneira que eu esperava e no final a maior surpresa foi a minha.

Minha reação?

Posso afirmar que não foi exatamente a reação que uma garota legal teria afinal, deixei o dormitório muito perto de parecer uma cena de crime. Nada se iguala a destruição dentro do meu peito.

O quão estúpida eu sou?

O quão estúpida eu pareço estando sentada nesse banco em um bar sujo de beira de estrada, vestida como uma puritana e com todos meus pertences reunidos no porta mala do meu carro? Não faço a menor ideia para onde vou depois que sair daqui, para que caminho dirigir. Voltar para casa dos meus pais é sempre uma opção, mas eu cheguei muito longe para retroceder estou tão perto da formatura, com um emprego fixo em uma escola local onde ensino inglês para uma turma de crianças.

Bufo e com os cotovelos apoiados no balcão sujo, tiro o óculos e esfrego os olhos com força como se aquilo fosse me acordar do pesadelo em que me encontro e eu magicamente fosse me transportar para realidade.

Isso não acontece, essa é a minha vida e está bem longe de ser um conto de fadas.

O barulho da porta abrindo e batendo contra a parede frágil do bar me faz virar para a porta por onde entra uma horda de motoqueiros.

Excelente.

Esse é um bar de motoqueiros e eu não podia me sentir mais deslocada nem que fizesse um enorme esforço para isso. Depois de duas cervejas eu me sinto como merda e provavelmente pareço com uma merda também. Meu longo cabelo cacheado está preso em um rabo de cavalo e tenho meu óculos agora fora do meu rosto enquanto aperto com força a ponte do meu nariz porque começo a sentir uma dor de cabeça se construindo e o barulho que eles fazem batendo seus coturnos e balançando tantas correntes de metal não ajuda em nada a melhorar minha dor.

Em que merda eu fui me meter?

Decido que a festa da pena acabou e levanto a cabeça olhando brevemente ao redor e percebo que realmente sou uma peça fora do lugar dentro desse bar e acabo chamando atenção indesejada por causa da minha aparência. Me coloco de pé e sigo pisando firme pelo assoalho de madeira desgastada desse bar indo até o final do corredor onde as placas indicam banheiro masculino e feminino.

Solto uma lamentação quando vejo minha aparência e começo soltando meu cabelo, abaixo a cabeça e agito meus cachos e jogo para o lado deixando minhas ondas cheias e com movimento. A bebida me deixou levemente corada mas aperto um pouco as bochechas entre os dedos para aumentar um pouco a cor em minha pele em seguida deslizo os dedos pelos botões da minha camisa social e abro os três primeiros dando um vislumbre da curva dos meus seios. Dou uma olhada no espelho e arrumo o sutiã deixando um pouco a revelar no decote da camisa.

Bem melhor, não pareço tão puritana como há uns minutos atrás e giro nos calcanhares voltando para fora. O barulho do bar aumentou consideravelmente e me distraio por um momento quando choco meu nariz em uma parede de músculos em minha frente. O impacto só não foi maior porque ele me segurou pelo ombro com firmeza e o calor dos seus dedos sobre o tecido fino da minha camisa enviou choques pelo meu corpo. Me atrevi a olhar para cima e o arrependimento veio imediatamente quando vi dois olhos verdes brilhantes em minha direção e um sorriso ladino com direito a covinha.

Certo, se nada funcionar eu gostaria de morar nessa covinha. Pigarreio e dou um passo para trás antes de olhar novamente para aqueles olhos verdes. "Perdão eu estava um pouco distraída". Ele sorri ainda mais e me presenteia com a visão de não uma, mas duas covinhas. Meu eu interno dá pulos felizes com a visão. Mas volto a ficar sem palavras quando minha atenção cai em seus lábios carnudos e rosados e quando ele coloca a língua para fora e lambe o lábio inferior sinto as coisas ficarem molhadas entre minhas coxas.

Ao invés de dar um passo para o lado liberando o caminho para mim ele encosta o ombro na parede do corredor e cruza os braços em frente ao peito que de onde vejo parece bem delicioso de pegar. Imagens dos meus dedos acariciando aquela pele e beijando todo caminho para baixo explodem em minha mente e isso não ajuda o estado da minha calcinha.

Permito um instante de ousadia e abaixo o olhar por todo seu corpo parando nas coxas grossas envolvidas por um jeans preto rasgado e em seu coturno pesado. Percebo então que ele é um dos motoqueiros que chegaram a pouco no bar, suas tatuagens e brincos não me dão brecha para dúvidas. Aperto as coxas diante da visão do homem em minha frente porque por Deus ele é a fantasia de toda boa garota. Quem nunca sonhou em ser fodida por um bad boy? O homem emana sexo por seus poros e eu posso jurar pelo sorriso grudado em seu rosto que ele sabe exatamente o que passa pela minha cabeça.

"Você vai me dizer seu nome?"

Fico surpresa quando ele rompe o silêncio e sua voz rouca invade meu ouvido. Certo, o homem tem a aparência de um Deus do sexo e ainda vem com uma voz dessas? Que castigo meu pai. "Me chamo Anna". Estendo a mão querendo ao mesmo tempo criar a distância de um braço entre nós e ansiando por um toque da sua pele na minha. Mas ele ignora meu convite educado e dá um passo para frente cortando a distância entre nós, se inclina um pouco para frente e empurra meu cabelo para trás do meu ombro quando se aproxima do meu ouvido e sussurra como um segredo que ele não quisesse dividir com o mundo, com ninguém além de mim. "Harry Styles".

Ele se afasta devagar e eu sinto sua respiração quente contra a pouca pele exposta do meu ombro e muda de lado indo falar em meu outro ouvido, repetindo os movimentos anteriores. "Eu gosto do seu cabelo, Anna. Nunca o deixe preso como estava antes". Noto que ele tem um cacho entre os dedos e brinca com a mecha sedosa antes de soltar e por fim dar um passo para o lado seguindo rumo ao banheiro masculino. Encosto na parede do bar com as mãos atrás do meu corpo e o sigo com o olhar até ver seu corpo grande desaparecer no espaço estreito. Puxo um respiração e sinto como se meus pulmões tivessem esquecido por um momento como trabalhar enquanto me restabeleço antes de dar meia volta e retornar ao bar. 

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