SEGUNDA CHANCE PARA O AMOR ( Será Revisado)

Capítulo 3

Emma...

Alguns anos atrás...

-Uau,você tá um gato Max.

Meu amigo realmente estava um gato,não que não fosse sempre,Max era moreno,seu maxilar quadrado fazia seu rosto bem definido com seus lábios mais grosso em baixo,seus lindos olhos verdes e a pesar de não fazer academia ele estava sempre em boa forma,sua musculatura era perfeita.

-Olha quem fala a garota mais linda dessa cidade.

Reviro meus olhos porque no meu caso não sou única tem uma cópia bem aqui sorrindo do meu lado,Anne.

-Nunca vou acreditar em você Max.

Ele sorri e fica mais lindo.

-A beleza esta na alma,cada uma tem a sua Emma.

-Max,você é tãoooo.

-Realista Emma,eu não costumo sonhar ou pensar no que seria,a penas quero e vivo o agora.

-Então tá,quero muito um pouco disso que você tem ai,ver o mundo dessa forma parece simples.

Max veio com o carro de seu pai,não podíamos andar alguns quilômetros até chegar ao baile.
Ele sorri para mim atrás do volante.

-O quê,tem de engraçado?

-Você indo a um Baile comigo.

-Eu costumo pagar minhas dividas.

Max desfaz seu sorriso e olha pra frente,não sei o que fiz dessa vez,mas tenho que consertar.

-Ei,qual é??

-Você só veio comigo por causa daquela brincadeira Emma?

-Claro que não,vim porque somos amigos Max.

Ele baixa seu olhar e vejo uma pontada de tristeza.

-Você tem razão Emma,somos amigos,e como amigo não vou impedi-la de se divertir hoje.

-Eu sempre me divirto Max.

Chegamos ao colégio e está tudo decorado com luzinhas,todo o caminho até as escadas que levam onde a música está rolando alta,há várias garotas no salão fazendo movimentos provocativos,todas em busca de atenção,estamos terminando de descer o último degrau quando Parker vem em minha direção.

-Oi Emma,quer dançar?

Olho para Max e ele diz que tá tudo bem.

-Claro.

Estou me afastando de Max quando vejo Bettany se aproximar dele toda sorridente ele olha em minha direção e sai com ela até a pista.
Nunca senti tamanho desconforto.
o Baile de verão estava a todo vapor e vários casais já estavam altinhos,tento achar Max no meio,mas nada,saio tentando abri caminho empurrando as pessoas a minha frente,preciso chegar até o banheiro.
Quando finalmente consigo,empurro a porta devagar,não sei se esta ocupado,mas ela se abre lentamente e para o meu azar,odiei a visão a minha frente,que estava começando a ficar borrada,Max estava prensando Bettany contra a parede do banheiro,enquanto ela estava com as pernas em volta dele,e os gemidos que ecoava no banheiro fez meu estômago revirar,Max estava transando com Bettany,eu precisava sair dali,voltei dando passos lentos de costas até a porta e quando finalmente consegui sair dali,as lágrimas vieram com força,mas eu não fazia idéia do porque,Max era meu amigo,eu devia ficar feliz por ele,então porque meu peito está doendo tanto que não consigo respirar.
Saio correndo no meio de todos ali, até finalmente chegar a saída,respiro um pouco melhor então arranco aqueles saltos sem graça e começo a correr,corro por tanto tempo que nem sei onde estou,mas aos poucos começo a enxergar as luzes da varanda de casa.
Paro por um momento pra pegar fôlego e penso,não posso chegar em casa assim,olho em direção ao campo de rosas,e vou até elas,adoro a luz da lua fazendo sombras sobre as rosas brancas,são as minhas preferidas,a pesar de Anne dizer que são as mais sem graças.
Caminho entre o canteiro de rosas até chegar no monte alto,lá contém um carvalho antigo,onde Eu e Max temos nosso balanço de madeira,nosso lugar de paz.
Me sento no balanço e fico ali olhando para a lua refletindo sobre as rosas.
Penso em quando conheci Max,em todos esses anos de amizade,ele nunca namorou ninguém,bom pelo menos isso agora já não era verdade,ele estava trepando com Bettany num banheiro.
Pensar nisso me faz revirar  o estômago,penso em Anne e seus comentários observadores e solto uma risada amarga.