Harry Styles. 25 anos. Casado com a minha melhor amiga e essa é a minha história. A história de como eu a perdi.
[LIVRO II - A Her sequel] - COMPLETO [+16]
[LIVRO III - REBIRTH ] - COMPLETO [+16]
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When you think about it do you remember me?
Ansiedade transbordava em meu corpo quando escutei a campainha tocar. Levantei num salto tão rápido quanto minha barriga de sete meses permitia e me apressei em abrir a porta.
E então a vi.
A puxei para dentro e apertei um abraço em torno da sua cintura o máximo permitido com minha barriga entre nós. "Mana, senti tanto sua falta". Minha voz levemente embargada com um choro de alegria por vê-la bem e aparentemente de volta a seu estado natural depois dos danos causados por Steve. Carla passou pouco mais de um mês isolada na nossa chácara, o lugar que considero nosso refúgio e usamos sempre que precisamos nos esconder do mundo.
Seus pertences estavam na antiga casa dos nossos pais e ela viajou com poucas coisas, somente o necessário para se manter lá durante esse curto período de tempo, mas que para mim pareceu muito longe da minha melhor amiga.
Carla abaixa um pouco e deixa um beijo na minha barriga antes de voltar seu olhar para meu rosto. "Você parece prestes a explodir, Lara. Esses dois vão sair como pequenos jatos daí de dentro". Dei risada e ignorei sua provocação com um balançar de mãos dando passagem para que ela entrasse em nossa casa, recém reformada.
Seus grandes olhos absorviam as novas pinturas e caminhamos pelos cômodos adaptados, já devidamente arrumados para a chegada dos bebês. Ela ponta com o indicador para os berços desmontados no canto do quarto dos gêmeos. "Coisa da mamãe eu suponho?" Sorrio antes de responder.
"Você sabe como ela é com essas crenças antigas". Ela concorda e falamos juntas em uníssono. "O berço só deve ser montado quando as crianças nascerem". Rimos juntas relembrando algumas das crenças da nossa mãe e Carla ergue a mão para pegar a minha. "Você está linda Lara. Realmente radiante, estou tão feliz por vocês". E eu sei no meu coração que se tem alguém que torce pela nossa felicidade, é minha irmã.
[...]
Depois de conversarmos um pouco na sala de estar resolvemos tomar café em um lugar próximo e que desse para irmos caminhando lentamente, já que Eduarda veio conosco. Carla guiava o carrinho enquanto caminhávamos por uma praça. "Senta com ela e vou buscar nossas bebidas". Indiquei um banco e assim que ela sentou dei as costas e fui para uma banca de café escolher nossas bebidas. O cheiro dos grãos fizeram minha boca salivar mas hoje eu iria tomar um chocolate quente com pedaços de chocolate ao leite porque estou explodindo de vontade.
O vendedor sorri quando repito meu pedido um tanto exagerado e sigo com os copos em mãos até o lugar onde deixei minha irmã e filha juntas. Meus olhos não podem acreditar no que vejo mas Carla está sozinha, olho rapidamente para os lados de onde ela se encontra e não vejo sinal algum da Maria Eduarda.
Ando mais rápido, forçando a respiração e meus dedos apertam os copos em minhas mãos. Assim que paro diante dela sequer pisco antes de perguntar. "Onde está minha filha, Carla? Ela sorri e inclina a cabeça para o lado antes de falar o nome da última pessoa que eu esperava ouvir hoje. "Ed passou por aqui e a levou para dar uma volta em um dos brinquedos da praça".
