Olivia

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When you go and I'm alone, you live in my imagination

The summertime and butterflies, all belong to your creation

(Quando você se vai e eu estou sozinho, você vive na minha imaginação

O verão e as borboletas, tudo pertence à sua criação)

-Acho que só um bolo dá. O que quer que eu faça para jantarem? – A imagem de Louis fixou em minha mente. Eu mal aguentava ao lado de um, imagine os quatro. Precisaria ser cautelosa pra não desmaiar ao vê-los todos juntos.

-Eu e Niall cozinhamos, fique tranquila Amanda. Pode tirar o dia de folga. – Ele se espreguiçou na cadeira e ajeitou os cabelos.

Jogou para um lado, jogou para o outro, arrumou para trás e então parou. Quando ele parou e me encarou percebi que tinha parado de bater o bolo para o admirar.

-O quê foi Amanda?

-Nada, é só que é a primeira vez que o vejo com os cabelos arrumados desde que cheguei aqui. – Voltei a bater a massa do bolo e ele riu.

-Depois que a gente casa nada mais é o mesmo, né? – Ele riu. – Nas sessões de foto é uma coisa, mas em casa... – Ele brincou e eu gargalhei.

-Você nunca deixará de ser lindo. – Eu falei e corei. Senti o corpo todo esquentar em vergonha. Queria abrir um buraco no chão e me enfiar lá dentro pra nunca mais sair.

-Awn Amandaaa. – Harry correu até mim para me abraçar.

-Sai Harold! A massa do bolo! – Eu gritei e corri dele pela cozinha.

Depois de me perseguir por mais um tempo ele desistiu afirmando que não queria estragar o bolo. Consegui colocar o bolo para assar com sucesso.

-Mas, agora falando sério Amy... – Styles limpou a garganta. – Pode tirar o dia de folga, se quiser sair e visitar mais alguns lugares... Fique à vontade. – Harry estava sentado no sofá assistindo TV.

Eu me desanimei na hora. Não queria sair, queria vê-los. Não queria ficar sozinha na minha casinha. Ter todo a One Direction na casa e não poder estar presente?

-Tudo bem senhor Styles... – Falei desanimada me encolhendo na cozinha.

-Você pode conhecê-los. – Harry falou gentil. – Não precisa jogar sujo senhora Amanda, cujo sobrenome eu desconheço.

-Jura? – perguntei empolgada demais.

-Você nunca teve essa reação comigo Amanda. Estou magoado. – Ele virou a cara pra mim, fingindo mágoa.

-Você é meu patrão, sou profissional senhor. – Eu falei mais debochada do que pretendia.

-Até demais. Você sabe que não precisa me chamar de senhor, nem usar uniforme o tempo todo. – Ele voltou a me olhar.

-Ontem a noite eu não usei uniforme porque não estava trabalhando. Agora estou em horário de trabalho, exercendo funções do meu trabalho.

-Amanda, eu nem sequer sei a cor do seu cabelo. – Ele me olhava de forma engraçada.

-Roxo. – falei de maneira simples.

-O quê?! – Ele me fitou.

-O meu cabelo é roxo. – Tentei evitar seus olhos verdes. Mesmo que tivesse me acostumado com sua presença, risada e brincadeiras... Os olhos eram golpe baixo. Perdia o foco toda vez.

-Você é surpreendente Amanda. – Ele sorriu e voltou a olhar a TV.

-Vou aceitar como elogio. – Eu sorri singelamente, mas por dentro soltava foguetes.

If I Could FlyOnde histórias criam vida. Descubra agora