Escuro

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 História fofa a anterior não é mesmo? Se você está lendo a segunda história, talvez seja porque você se interessou por este livro.

A história anterior foi mais curta mesmo, não havia necessidade de perder seu tempo com muito mais detalhes.

Mas foi bom, despertei sua curiosidade para continuar não é mesmo?

Me refiro a você no masculino como "Leitor", não me entenda mal... Culpe seu idioma. Até porque se parar para pensar, no escuro você não sabe de nada não é mesmo? E também, poucas pessoas que são estúpidas no mundo se preocupam de fato com os gêneros dos outros...

Vamos logo para história que estou para lhe contar.

Estamos na Rússia. Na cidade de Irkutsk, mais ao Sul do país. Cidade boa. Bons imóveis. Prédio bonitos e aconchegantes.

Havia lá uma garota. Lyndi. Não me pergunte a origem de seu nome, até por que também sempre o achei muito estranho!

Cabelo escuro, era até meio alta pra média nacional. Tinha um rosto lindo e delicado. Olhos grandes e queixo fino. Era muito bonita mesmo. Tinha a pele bem clara, mas também... Ela era russa! Estava completando 23 anos de idade. Jovem e de grande futuro.

Estamos agora no preciso momento de término do ano letivo. O tempo na Rússia estava começando a esquentar, estava quase chegando a 0 graus Célsius!

Com sua conclusão de faculdade de História, Lyndi não via a hora de ir morar sozinha. Como a grande parte de seus colegas de classe, ela esperou até a conclusão de seu curso para se mudar e viver sozinha. Se sustentando financeiramente (graças a faculdade), talvez arrumando um bom namoro, fazendo umas festas com seus amigos...

Lyndi tinha uma vida muito boa. Era uma garota de ouro. Mas é claro, ninguém pode apenas ter coisas boas na vida.

Ela sofria de Nictofobia. Medo de escuro para os leigos.

Mas não era um medo racional ou comum como a maioria das pessoas tem. Ela realmente tinha um pânico extremo de escuro. A ponto de que para levantar a noite e ir ao banheiro, precisava acender todas as luzes do quarto, do corredor e do banheiro, apensar da curta viagem.

Lyndi também fechava os olhos de forma rígida ao se deitar para dormir, e se cobria de forma a se sentir mais segura, ou pelo menos pela falsa sensação de segurança.

Seu pânico era tão extremo que tornava a prática de ir ao cinema ou ao teatro, por exemplo, se tornava quase impossível. Não andava na rua a noite, ou se quer tentava ficar acordada até tarde.

Mas suas limitações de forma alguma a impediriam de alcançar seus objetivos!

Já trabalhava como atendente de telemarketing durante o período final de sua faculdade, e estava mais do que pronta para lagar o horror de seu emprego e viver seu sonho de ser historiadora!

Estamos agora a uma semana após a formatura.

Lyndi juntou um dinheiro considerável, e é claro, contou com uma ajudinha dos pais para realizar mais um de seus sonhos...

Era um apartamento pequeno, e de fato bem aconchegante! Ficava perto do centro da cidade, onde haviam muitas oportunidades de emprego e todo o resto.

Ela ia morar sozinha. Completamente sozinha, umas coisas que Lyndi jamais passará em sua via.

Não via a hora de adotar um gatinho! Por causa da alergia fortíssima de sua mãe, precisou esperar morar sozinha para ter sua companhia felina.

Não, não vai ter nada a ver com a primeira história só porque a protagonista é amante de animais.

Não Leia Essas Histórias Antes de DormirWhere stories live. Discover now