Operação: Hôtel de Melun

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— O destino realmente é um mistério não é mesmo meu amigo. — Disse Fugaku ao amigo de longa data.

— Não posso acreditar que Hanna é a mesma menina que você havia perdido a tantos anos. — Jiraya respondeu. — Depois que deixamos o Japão, nossos caminhos se desencontraram. Se não fosse a preocupação de Tsunade com Mebuki...

— Se tivéssemos nos conhecido antes de tudo aquilo acontecer, Sakura já estaria ao nosso lado a muito tempo. — Fugaku diz cabisbaixo. — Mas você a encontrou e cuidou dela. Não saberia retribuir tudo o que fez por ela todo esse tempo.

— Tudo o que fiz, ou melhor, fizemos, Tsunade e eu, foi por ela. Hanna é impulsiva e cheia de opinião, mas é doce e bondosa de mais. — Jiraya suspira. — Tenho medo do que possa acontecer com ela estando nas mãos daquela víbora outra vez.

— Se Orochimaru era tão perigoso, por que ele não foi preso antes quando você montou aquela operação que me contou?

— Ele é astuto, Fugaku-San. Não haviam provas, não havia nada que o ligasse aquele lugar. Aquele crápula soube esconder seus rastros. Mesmo eu sabendo que era ele... Droga! Eu preciso tirar elas de lá!

— Como eu pude ser tão estúpido! — Fugaku esbraveja — O homem que destruiu minha vida estava ao meu lado e eu não vi, como pude ser tão cego Jiraya?

— Não adianta se lamentar agora — Tsunade, que estava calada até então, se manifesta — Precisamos encontrá-las e livrá-las daqueles dois. Orochimaru, pelo que disseram, é um homem perigoso, mas também tem o outro. Vocês viram as imagens, ele nem tremeu ao atirar no seu segurança, acha que ele vai titubiar por elas duas?

— Tsunade tem razão. A polícia já está atrás dos dois. Eles não vão conseguir sair do país. Agora só precisamos encontrar onde eles estão. Se for apenas vingança contra nós, ele não vai temer em fazer algo a elas. — Jiraya diz ao mesmo tempo que pega o telefone. — Alô? Jiraya, Inteligência de Tokyo, agência 135/7, distintivo 46789. Preciso de todo o pessoal disponível. Aquela cobra vai pagar caro por mexer com a minha família.



— Eles já estão lá dentro a tempo de mais.

— Calma Teme, aquele cara parece saber o que fazer. — Naruto diz tentando acalmar a todos.

— Como ter calma sabendo que sua filha e sua irmã estão com um pedófilo desgraçado e sádico? Eu vou matar ele se ele tocar num único fio de cabelo da Saeko.

— Sakura... Tudo isso é minha culpa.

— De todos nós irmão. Droga, é claro que ela só entrou naquele carro por causa da Saeko. — Itachi disse triste ao lembrar do vídeo.

— Mesmo depois do que fizemos, ou melhor, do que eu fiz, ela escolheu proteger a nossa família. Eu sou um idiota.

— Não adianta se lamentar Teme. Precisamos dar um jeito de encontrá-las.

— A limousine foi vista próximo ao centro de Paris, a leste de Montreuil. É possível que estejam em algum dos hotéis daquela área, já mandamos cercar o local. Nossos homens já estão a procura das duas garotas e dos homens. — Diz um polícial entrando no salão enquanto meu pai e Jiraya saem do escritório acompanhados por Tsunade, madrinha de Sakura.

— Então vamos para lá. — Digo me levantando com pressa.

— Fique fora disso rapaz. Não queremos que mais ninguém se machuque. — Jiraya diz altoritario.

— Acha mesmo que eu vou ficar aqui parado apenas esperando que vocês tragam notícias sobre elas?

— É exatamente o que fará. — Ele diz apenas, saindo em seguida.

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