O Fim Da Dor

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— Ei... Não foge de mim! Eu não vou machucar você. — Kimimaru sai do quarto de hotel a procura da pequena Saeko que havia fugido. — Eu prometo garotinha! Eu só vou fazer a mesma coisa que aquela vadia rosa fez comigo. — Ele grita irritado, com os rosto banhado em sangue e um dos olhos machucados.

A pequena menina se esconde embaixo de uma mesinha no meio do corredor quando o homem passa por ela sem a notar. Seu rosto molhado das lágrimas de pavor pelo que acabara de acontecer expressava pânico.

— Titia... — Ela lembrava de tê-la deixado para trás.

Vendo que o homem platinado estava distante de si e distraído, ela corre para uma das portas que levam a saída de emergência. Passando por ela, ela observa a porta, certa de que escapara daquele homem que a queria fazer mal. Quando, sem mais nem menos, alguém tapa sua pequena boca com a mão.



— Estamos prontos para entrar senhor. — Dizia um dos agentes para Jiraya.

— Prometa que elas ficarão bem. — Pedia Fugaku ao amigo.

— Eu as trarei de volta meu amigo. — Ele lhe afirma.

— Senhor. Houve um atentado do outro lado da avenida. Dois jovens, altos e morenos. Um jogou o carro para cima da equipe do local e o outro sumiu, acreditamos que ele tenha entrado no hotel. — Disse uma oficial chegando em seguida, com um rádio de comunicação nas mãos.

— Aqueles garotos! — Se irritou Fugaku. — É claro que eles não ficariam em casa quietos.

— Eles são geniosos... Isso pode ser um problema. Mais um refém não seria de ajuda. Eles são irresponsáveis. — Jiraya diz irritado. — Deem início a invasão, e tragam as garotas vivas, e o rapaz também. — Ele dá a ordem. — Fugaku, eu os trarei de volta. — Ele diz isso enquanto aperta seu colete a prova de balas e recarrega uma pistola semi automática antes de colocá-la no coudre e caminhar em direção a força tática que se prepara para invadir o hotel.



A luz entrando por uma brecha entre as cortinas denuncia que é provavelmente manhã.

Meus olhos vagam pelo ambiente mas não tem foco.

A pressão que é exercida sobre o meu corpo faz com que vez ou outra minha cabeça bata na cabeceira da cama.

O suor dele gotejando sobre meu rosto é como ácido queimando em minha pele.

Eu vou morrer? É isso?

Depois de tudo o que passei na vida...
Depois de ter reencontrado a minha família...
Ino... Minha amiga...
Naruto... Aquele idiota que eu amo tanto...
Itachi... Meu irmão mais velho e cunhado que sempre foi tão bom para mim...
Papai... Esse que sofreu tanto em segredo por minha causa...
Mamãe... Justo quando você me reconheceu...
Saeko... Espero que você esteja bem... Eu jamais me perdoaria se algo lhe pior lhe acontecesse...

Sasuke...
Ah... Sasuke... O seu último olhar em minha direção... Aquela expressão de dor... Como eu queria arrancá-la de você e dizer que está tudo bem... Como eu queria dizer uma última vez o quanto eu te amo... Mas acho que aquela foi a última vez que olhei em seus olhos, olhos esses pela qual sou fascinada...

Os gemidos dele se intensificam pela segunda vez e seu ritmo se acelera. A dor entre minhas pernas é insuportável mas eu já não tenho forças nem mesmo para chorar. Sinto algo escorrer ali, mas sei que não é apenas o deleite do seu prazer, mas também o sangue das feridas que ele causou aquele local... Por que não me matar de uma vez? Por que não mete uma bala no meu crânio ou enfia uma faca no meu coração? Seria menos dolorido morrer do que passar por isso outra vez. A única coisa que me conforta é que Saeko está longe, ao menos é o que acredito.

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