2 Os planos de Deus em minha vida

(8)

— Filha porque você fez isso? – boa pergunta!

— Ela estava me humilhando mãe, e eu tentei de verdade não reagir, mas foi praticamente impossível. – Ela olhou para mim pegou em minha mão e a pôs aos seus lábios.

Por tudo que passamos e estarmos aqui foi um passo gigantesco, eu sempre sonhei que esses dias que estou vivendo fossem possíveis. Depois dessa breve conversa chegamos em casa, adentrei e fui para o meu quarto. Não a nada que eu tenho que arrumar e não tem nada o que fazer acho que vou dormir.

Fiquei olhando para o teto branco e por fim apaguei em um longo profundo sonho...

— Becketing você é um monstro, jamais esperaria isso, eu dormia em sua casa confiei e te considerei com uma irmã e você não passa de uma... – os olhos dela transmitiam raiva e angustia, jamais vi Jessy falando desse jeito comigo.

— Eu não fiz isso por que queria, ele veio para cima de mim. Ele me drogou eu não eu... eu estou confusa Jessy, acredita em mim. – ás lagrimas desciam de uma a duas, ela parece que esta mais em pânico que eu, ela precisa acreditar em mim.

— VOCÊ SEMPRE DEU EM CIMA DELE E DEPOIS O MATA QUANDO NÃO QUER MAIS. – ás palavras me atravessavam como facas afiadas. Eu sou uma assassina eu matei Nitter.

 

Um embrulho gigantesco começou  a se formar em meu estomago, sentir o cheiro daquele sangue  no meu nariz estava me fazendo ficar enjoada, minha visão começou a ficar turva e por fim apaguei.  

Acordei em um quarto claro a luz estava fazendo com que minha visão ficasse horrível, quando em fim ela melhorou. Ai que merda estou no hospital!

 

— Filha o que aconteceu e mentira o que estão dizendo? — até minha está sabendo.

— Ele me drogou se aproveitou de mim mãe, eu tive que me defender. – ao falar ás lagrimas corriam soltas no meu rosto, o arrependimento de ir naquela festa e ter me exposto daquele jeito, sei que no fundo a culpa foi minha.

 

Ouvir alguém batendo na porta do hospital, ao ver quem era ás pessoas meu coração começou a bater acelerado.

— Becketing Steense se arrume, teremos que te levar para a delegacia.

— Mãe não deixe eles me levarem, eu só me defendi – olhei para minha mãe com os olhos coberto por lágrimas, ela estava bem mais abalada do que eu.

Acordei assustada, e com o travesseiro molhado por lágrimas, minha mãe ao meu lado com a expressão mega preocupada.

— Filha sonhando outra vez com o acidente? – ate quando irei ter esses sonhos, já não suporto mais.

— Eu não consigo esquecer mãe! Por mais que eu tente. – ela me abraçou com muito carinho.

— Filha você tem que voltar a fazer tratamento com seus psicólogos, e tem que procurar uma igreja para você congregar por aqui.

— Amanhã mesmo mãe eu vou procurar, eu vi uma na esquina vou visitar lá. Gostaria que a senhora fosse comigo.

— Claro que vou minha filha, farei de tudo para te apoiar. – uma mãe dessa não tem igual.

Tomei um longo banho, depois desci para jantar meus pais estavam conversando na cozinha, entrei na mesma abracei o meu pai.

— Oi minha filha, subi do que aconteceu você esta bem? – minha mãe começou colocar os pratos os talheres na mesa, Boby meu cachorro pulou na cadeira, e ficou com a orelha em pé prestando atenção nas panelas que minha mãe colocava em cima da mesa.

— Há pai estou bem, e que não suportei ver uma menina tão mal de espírito retirando toda a minha santidade, apenas me descontrolei e dei um corretivo nela. — meu pai começou a rir igual eu besta, sério meu pai e o mais divertido da família.

— Há pai e sério  o senhor sabe que meu temperamento não é fácil, e lógico que puxei ele do senhor. — Boby já estava babando querendo comer logo a comida.

— Vocês dois vamos orar para começarmos nossa refeição. Minha mãe sentou-se na mesa e ajuntamos nossas mãos e começamos a oração, como fazemos todos os dias.

— Senhor Jesus agradecemos por mais um dia de vitória que nos tem dado hoje, obrigada por essa linda refeição que o senhor nos abençoe que nunca falte comida em nosso prato e da população, que o senhor se faça presente em mais essa refeição. Agradecemos mais uma vez por até aqui nos ter nos dado graça. Amem!

Minha mãe colocou a tigela de ração do Boby em cima da mesa, ele desde seus 6 meses ele come na mesa com a minha família, e por incrível que pareça ele é um cachorro mega educado, depois de comer desce e bebi sua água e depois vai dormir em sua caminha. Começamos a conversar e a rir como todos os dias, desses dois anos para cá tudo mudou tanto, meus pais eram completamente diferentes do que eles são hoje, se não fosse por Jesus nada disso seria possível hoje.