É obvio que não deu pra fazer tudo o que tinha planejado para hoje... entretanto, algo que eu já tinha percebido antes é que esse capítulo é realmente mto grande... mto disso deve-se ao fato de que eu ainda não consegui voltar para o plot e eu preciso que ele tenha informações relevantes para o desenrolar da história... simplesmente não dá para ser só um encontro. Logo, não tem problema picar ele em duas partes.
Desculpem de verdade se perceberem pela escrita o quanto eu ando cansada. To quase conseguindo fazer tudo o que é preciso para deixar um dos meus traballhos... não sei o quanto de tempo isso realmente vai me dar, mas com certeza vai deixar minha cabeça mais leve.
Dias como aqueles deveriam ser cada vez mais normais. E seriam de acordo com o planejamento mental do mais velho, que tinha consciência sobre sua própria dificuldade pessoal para lidar com coisas complicadas demais... como encontros, por exemplo.
E Pick achava mesmo que estava fazendo um bom avanço no assunto. Gostava da companhia de Rome e sempre que deixava o garoto na entrada de seu dormitório ficava com a inquestionável certeza de que desejava que o tempo dos dois juntos sempre pudesse ser um pouco maior. Este era o detalhe que lhe garantia a certeza, mesmo que não fosse muito bom em demonstrar tudo isso.
Mas Porsche havia enfiado um monte de minhocas em sua cabeça cheia de teorias baseadas na compreensão do próprio amigo. Que no caso de Porsche, era algo com capacidade de colocar asneiras dentro da cabeça de seu amigo ao mesmo tempo em que Pick sabia que o mesmo não tinha o menor senso de noção sobre relacionamentos.
Muitas garotas haviam passado pelas graças de Porsche antes de Emma conquistar cem por cento da atenção e dos pensamentos do mesmo. E ainda era notável dizer que sem um empurrão do próprio Pick aquele namoro talvez nunca tivesse começado, sobrevivido e reavivado depois do término que, parando para pensar, Pick se lembrou de acontecer no período de tempo em que o tempo que passava com o amigo diminuiu, porque ele havia começado a passar mais tempo com Rome.
É. Foi esta luz que o abateu assim que entrou no carro e dirigiu para buscar o namorado na faculdade aquele dia. Podia não ser nada bom com coisas de relacionamentos, mas talvez ainda fosse melhor do que Porsche.
Então por que ouvi-lo? E ao mesmo tempo... por que não? Afinal também devia ao melhor amigo bons conselhos durante toda a vida.
Ok. Havia entendido porque havia ficado com a impressão de ter discutido com Rome, mesmo não tendo de fato deito isto. Entendeu o que tinha dito de errado, mas não era como se estivesse exatamente errado. Era confuso.
E se era confuso para si, confuso deveria ser para o pequeno estudante de arte e comunicação. Por isso achou que mesmo Porsche sendo uma fonte não tão precisa de informações e mesmo que não tivesse acontecido uma briga, havia uma sensação de que devia alguma desculpa ao namorado.
Mas não era tão simples. Principalmente quando o menino que entrou em seu carro para a carona parecia exatamente o mesmo de todos os dias, cuspindo informações sobre coisas interessantes que tinham acontecido durante o dia ou, principalmente, no clube de fotografia que ele amava tanto e finalmente havia voltado a participar.
Da faculdade para sua casa, durante o tempo que gastavam com o cachorro, enquanto dividiam uma refeição e no percurso para deixar o pequeno em seu dormitório. Já era tarde para os padrões da rotina, Pick sentiu que tinha esticado o jantar acreditando que fosse o melhor momento para trazer o assunto à tona, mas a empolgação do menino sobre filtros e lentes não deu brecha e consumiu sua pouca motivação para desculpas.
Pensou também em fazer isto pelo aplicativo de mensagens à noite quando Rome lhe mandou algo sobre saírem junto com Emma e Porsche no dia seguinte. Desta vez foi o questionamento sobre o menor parecer não saber daquela combinação e se aquilo era mesmo uma armação de Emma.