The Void (1/4)

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Oi, então, eu escrevi esta pequena fanfic do shipp Woonho (Wooseok + Jinho), que é um shipp que eu super amo, é muito fofo, e eu nunca vou superar a diferença de alturas.

Mas só queria avisar que contém alguma violência explícita, e quem fôr mais sensível, recomendo a não ler.

Isto tudo é conteúdo fictício, não desejo mal, obviamente a ninguém, eu amo eles, amo Pentagon, sou uma universe com orgulho.

Então é isso, de qualquer maneira, espero que gostem!💞

Jinho, desde cedo, foi colocado de parte, era excluído por toda a gente, pelo simples facto de ter uma orientação sexual diferente da dos meninos comuns, ditos "normais".

Ser gay, lésbica, ou bisexual não era algo que fosse fácil de se aceitar na altura, e para falar a verdade, eram muito poucas as famílias que aceitavam os seus "amados" filhos serem desse jeito, e algumas delas, até os levavam à igreja para poder tirar o espírito que provocava isso dentro de si. Ridículo, não?

O que acontecia é que, todos os dias, Jinho ia sozinho para casa, pois ninguém sequer se queria aproximar de tal pessoa, vai que aquilo que se chamava de "orientação sexual", era algo como uma doença transmissível? Ninguém se daria ao risco de apanhar algo como isso.

No entanto houve um dia que foi diferente dos outros para Jinho, ele não conseguiu chegar a casa, como fazia no seu quotidiano, pois havia sido parado por um grupo de três garotos vestidos de preto.

- Olhem se não é o gay lá da escola pessoal. - Um dos garotos se pronunciou rindo, encarando a silhueta de Jinho de cima a baixo.

- Era mesmo isto que nós procurávamos, finalmente vamos poder acabar com uma parte desta raça que tanto incomoda a sociedade. - Outro garoto do grupo abriu a boca para falar.

Jinho tentava andar mais rápido, mas ele havia sido parado num beco sem qualquer saída, não existia qualquer escapatória, ele estava cercado.

- Você está cercado, não tem como fugir. - O que parecia o líder do grupo, e também mais alto que os outros, deu a sua palavra. - Mas não se preocupe, não vamos tomar muito do seu tempo, garotos, tratem dele. - E deu um passo para trás, esperando que os seus colegas fizessem o seu trabalho.

Tendo apenas dois dos três garotos a tratar do caso, não trouxe menos medo para o pequeno Jinho, que já encontrava aterrorizado por se encontrar naquela situação.

Um dos garotos do grupo tinha tirado uma lâmina pontiaguda no seu bolso, e estava pronto para a utilizar na pele da sua vítima, e a verdade, é que não tardou muito para isso acontecer.

Após levar um empurrão, Jinho acabou caindo no asfalto, fazendo com que as costas das suas pernas já criassem alguns ferimentos, como arranhões que apresentavam bastante ardência para o mesmo.

Um dos garotos de preto ficou encarregado de segurar nos braços do garoto desesperado, para evitar que ele se mexesse e estragasse o seu plano, enquanto que outro estava encarregado de fazer a sua vítima sentir dor e dor e até mesmo acabar com a sua vida, para que a sua doença não se espalhasse e contaminasse mais pessoas.

- Bom, vamos lá, agora eu quero pouco barulho, ok? - Disse, o garoto que segurava nos seus braços.

- SOCORRO!! AJUDAAA, POR FAVOR! - Jinho tinha que fazer alguma coisa por ele, e a única coisa que estava ao seu alcance, era gritar e pedir por ajuda.

O que ele não contava é que após as suas palavras, o garoto com a lâmina a começasse a enfiar na sua perna, lentamente, causando uma dor imensa.

Não teve dó, simplesmente rasgou lentamente a sua pele, fazendo, com que imenso sangue já fosse visível no chão.

- SOCORRRO! POR FAVOR!!! EU VOU MORRER, AJUDA!! - Gritava no meio do choro, a dor estava a ser imensa, a sua pele estava sendo rasgada com uma lâmina afiada, que lhe causava bastante sofrimento, e ele sentia que ia dar as últimas não tardava muito, pela sensação horrível que estava sentindo.

O garoto de preto, como era de se esperar, ignorou completamente as ações de sofrimento do outro, e continuou cortando a pele da sua perna, fazendo um movimento de baixo para cima, sendo visível toda a sua carne interna já vermelha por conta do sangue e não só.

Jinho chorava e chorava, não conseguia mais se defender, não haviam forças para gritar, nem ao menos fugir dali, ele estava completamente cercado e sabia que não iria sair dali vivo.

A maneira como os garotos riam da sua cara enquanto cortavam a pele da sua perna, era simplesmente arrepiante, eles não tinham dó, nem muito menos piedade, eles só queriam se ver livres do pobre garoto.

Após cortes profundos, os garotos se afastaram do corpo de Jinho, o deixando sem os seus contactos por um tempo. Mesmo que ele quisesse fugir não conseguia, e muito menos gritar, estava sem energias, forças, e a única coisa que conseguia fazer naquele momento era choramingar baixinho e pedir a Deus que o livrasse daquele sofrimento.

- Devemos passar agora ao plano B, os cacos de vidro, será um dor dolorosa para ele, não acham? - O líder perguntava aos outros membros da sua equipa, que assentiram com um sorriso aberto.

Pegaram então nos cacos de vidro que traziam na mala, e caminharam até à frente do corpo de Jinho, que já estava completamente ensanguentado.

- Abra a boca. - O que estava segurando nos seus braços à pouco, ordenou.

O pior é que nem forças para abrir a boca Jinho tinha, e começava a pensar que talvez a morte fosse a melhor solução, pois, a dor já se estava tornando insuportável, e o seu rosto estava já inchando de tanto chorar.

- Parece que o menino está sem capacidades, eu mesmo faço isso, não se preocupe. - Ainda o mesmo garoto, esticou a mão e a levou até à boca do pequeno garoto em sofrimento, preparado para a abrir e enfiar, todos os cacos de vidro dentro da mesma, no entanto, no momento que isso ia acontecer ouve-se um tiro.

- Saiam daqui, antes que eu vos mate aos três, AGORA! - Um garoto alto apareceu, de cabelos escuros, e apontou uma pistola à cabeça do gangue, que logo se apressou em sair dali.

Apesar de serem três, a única arma que eles tinham eram lâminas, e isso nunca ganharia a uma pistola, nem que fosse só de um garoto.

Esperou até o grupo sair dali, e então correu até ao corpo de Jinho, que já nem forças para abrir os olhos tinha.

- Ei, vai ficar tudo bem, sim? Aguente firme, por favor. - Segurou na sua mão, a apertando firmemente, tentando transmitir ao menor, as energias que ele precisava para se manter consciente.

De seguida, pegou imediatamente no seu celular, e ligou para o 112, pedindo por ajuda.

- Boa tarde, é, eu encontrei um garoto em estado grave... Sim, sim, é Wooseok, Jung Wooseok, e eu não sei o nome do garoto que está aqui, mas vocês precisam vir rápido, por favor...

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