Capítulo 7 - Parte 1

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Oi galerinha. Eu não sei real quantas pessoas conseguiram chegar até aqui e eu agradeço a quem conseguiu, mas eu finalmente resolvi voltar com a fic, e prometo que dessa vez eu termino sem pausar por tanto tempo. \o
Esse capítulo realmente vem com um clima mais tenso, e a partir de agora eu prometo ir revelando aos poucos as coisas.
Vamo lá...

—Dahyun, eu preciso que você me diga exatamente aonde você está.—Aguardo uma resposta da outro lado da ligação, mas tudo que escuto é um barulho alto de chuva. Não aquela chuva que cai do céu, mas aquela que eu sabia que estavam caindo dos olhos de Dahyun.
Ja fazia meia hora que eu estava tentando desesperadamente me comunicar com ela, mas não havia resposta. Não havia nenhum sinal de onde ela poderia estar.
O barulho de "pim pim pim" me faz voltar pra realidade, quando percebo que novamente ela havia desligado.
Resolvo tentar mandar mensagens novamente.
Eu: Dubu, eu sei que você está ai, eu não aguento mais. Já procurei por você em todos os lugares eu preciso saber aonde você está pra poder te ajudar. Por favor.
Eu: Eu to entrando em desespero, Kim Dahyun! Então para de visualizar as mensagens como se não fossem nada e me responde!
Esperei alguns minutos com a tela do celular no chat dela, e o status de "Online" na conversa não saia, e ela continuava visualizando.
Quando desisto de tentar fazer alguma coisa, bloqueio o celular, e aperto os olhos com força.
Por quê eu sempre tinha que gostar de pessoas psicologicamente mais fodidas do que eu? Por quê era tão difícil estar em um relacionamento saudável com alguém?
O céu azul escuro não possuía nenhuma estrela essa noite. A lua não estava cheia ainda, mas brilhava com tanta intensidade que tive que piscar varias vezes até perceber que passei muito tempo encarando-a.
Naquela noite, as 22:30 de uma segunda-feira, na praia em frente à minha casa, eu quase perdi as esperanças.
Eu chorei, e chorei, e chorei.
Quando eu estava prestes a voltar, já era quase meia noite e eu não fazia ideia de como o tempo havia passado tão rápido, mas finalmente meu pequeno sinal de esperança havia se transformado no toque de uma mensagem no meu celular.
Número desconhecido: Oi. Creio que você esteja procurando por ela.
Número desconhecido: Eu sei como é difícil, e eu não quero que você passe pelo que eu passei.
Número desconhecido: Ela está no mesmo lugar da qual ela não gostaria que a encontrassem. Vou te mandar a localização.
Número desconhecido: Aliás, aqui é a Momo. Peguei seu número pelo celular da Dahyun quando ela estava distraída. Eu sabia que podia te ajudar.
Número desconhecido: Por favor, eu espero que você ajude ela. De verdade. Não faça o que eu fiz, Sana. Não sai do lado dela, ok?
Bloqueei o celular sem nem ao menos responder. Eu estava desesperada demais pra fazer qualquer coisa que não seja correr pra aquele endereço marcado no serviço de localização do whatsapp.
Peguei um uber, limpei as lágrimas, e fui em direção a ela.
Seja la o que ela e a Momo tiveram, não era minha preocupação no momento.
Eu só precisava vê-la. Era tudo que me importava naquele momento.

Aquela foi a primeira vez em que eu corri atrás dela.

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