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Zayn Malik

Quando ele faz a pergunta, parece fazer com que o menor se tire de seus pensamentos, e ele se pergunta no que o mesmo estava pensando de tão... Maluco. Afinal, o garoto em si já é maluco.

Ele havia feito uma pergunta e ele o respondido com uma pergunta. O que? Quão maluco os dois eram a ponto de fazer isso?

O filme que passava na televisão tomava conta do local, era possível ouvir os gritos agonizantes mal feitos pelos personagens que obviamente iriam morrer, o sangue falso escorria dos corpos deles.

—Por quê o quê?– pergunta confuso.

Niall

O olho de novo assim que o silêncio começa a tomar forma de gritos e sons do filme. O encarei o suficiente pra começar a fazer cara de nojo. E assim que lançou a sua pergunta que me fez ter primeiro: Cara de confuso e nojo. Segunda: Desprezo e a terceira, e última: "Argh!"_

— Urgh...

Volto a olhar pra televisão balançando a cabeça negativamente. Encostei minhas costas no encosto do sofá e cruzei meus braços.

— ... tô com fome. – sussurro. Me surpreenderia se ele ouvisse.

(Esse lugar é muito tedioso. GRR!! Eu repeti essa frase várias vezes quando cheguei aqui que agora não parece mais o que é pra ser que ser... aaAAAAAA!!! Eu não tô conseguindo pensar direito!)

Volto a olha-lo. Em silêncio, observo seu rosto e o resto, como o pescoço, ombros, braços. Só até os braços, pra não parecer estranho. Quero saber bem como ele age pra usar contra o medmo num futuro bem próximo.

Zayn Malik

Ele não havia me respondido o porquê de não gostar de Eleanor, e eu também não insisti, o garoto parecia confuso e eu também, então desisti de manter uma conversa que seria "séria". Me pergunto se ele gosta de livros ou coisas parecidas, pois eu tinha vários e talvez pudesse os dar a ele, para que no fim ele os lesse, ou então, quem sabe jogar com ele algumas coisas, caso ele prefira, eu tinha alguns jogos de tabuleiro, e algumas cartas, além de ter um computador, onde o menor poderia ver vídeos ou jogar. Iria falar com ele sobre isso depois.

A campainha soa, assim vou diretamente para a porta, em busca da pizza, pois eu estava com fome, e Liam também, já que ele mesmo havia dito isso.

Ao abrir vejo um homem de estatura mediana, cabelos curtos, em uma de suas mãos tinha a nossa pizza, e na outra o capacete de sua possível moto, seu rosto estava entediado e sua camiseta era alaranjada, com o logo da pizzaria.

—Obrigado.

Digo dando a nota do dinheiro para ele, que pega e franze o cenho, perguntando se eu iria querer o troco, logo eu nego e pisco para o homem que entre abre a boca e se envergonha ligeiramente, em um movimento rápido eu a fecho, colocando a pizza na mesa, assim vendo que o menino já tinha se levantado do sofá.

—Poderia pegar os pratos enquanto eu pego os talheres?

Liam

Ele já tinha ido ao encontro da porta. Meus pensamentos ainda ficaram no sofá.


( Ah. Aqui não tem tanta coisa pra reclamar quando no orfanato. O filme também acabo mas, mesmo sendo mal feito, era bom. Bem, era bom naquelas, né.)

Me levanto e vejo que o que peguei antes era uma barrinha de cereal. Suspiro fechando meus olhos e cerrando meus punhos. Escondo a barrinha de cereal na minha cueca preta. Assim ele não iria ver que eu roubei da sua geladeira e nem vai perceber nada. A não ser uma pequena elevação. Na verdade é meu pinto, esquece.


Vejo que ele voltou com a caixa de pizza nas mãos. Está um frio do caralho. Minhas mãos tremem e, discretamente disfarço cruzando meus braços.

— Não.

Vou em direção pra mesa e me sento em uma das cadeiras que eu presumo que ele não vá sentar no meu lado. Com isso eu jogo minhas costas pra trás e o encaro com cara de metida.

(Quero ver se ele não vai jogar uma cadeira em cima de mim agora. Heh.)

— Eu gosto de CoCa Light. Mas acho que você não tem então eu fico com água mesmo.

My Babby/Daddy is The Devil!! Onde histórias criam vida. Descubra agora