My Babby/Daddy is The Devil!!

vingt sept

*Zayn Malik*

—Bom... Eu adotei porque queria companhia. Não pense besteiras, você sabe que não sou assim.

Digo rapidamente, minhas bochechas criando um tom vermelho. Ficar perto de liam era algo visivelmente intimidante.

Adotar uma criança/adolescente não era fácil, teria que assinar alguns papéis, iriam ver se sua casa está adequada para a criança ou o adolescente, iriam discutir quais seriam os seus planos com a adotada, mas, tudo iria bem caso a principal do caso começasse a gostar de você, ou como Eleanor começou a gostar de mim apenas por eu ter levado bolinhos para ela feitos por mim mesmo.

Meus olhos voltam a encarar os de liam, ele tinha um pano de prato na mão e seus olhos estavam arregalados como se ele ainda processase o que eu disse. Meus ombros encurvam um pouco quando eu me apoia na bancada, começando a encarar os velhos discutindo por alguns estarem trapaceando.

Eu não deveria ter tido alguma relação sexual com Liam, até porque o clima não foi mais o mesmo depois das nossas fodas. Isso —provavelmente– o deixou nervoso, e eu também fiquei nervoso; pensando em como agir depois de transar com ele.

Eu queria voltar para casa e dormir um dia inteiro.

'''*Liam*'''

Solto uma risada abafada quando ouço o mesmo idoso que estava trapaceando gritar: "Quem é que tá roubando??" Viro meu rosto pro de Zayn.

— Longe de mim pensar alguma coisa de ruim. Só achei estranho. Geralmente quem adota essas crianças acaba – limpo a garganta. – você sabe.

Me direciono na direção da louça pra pegar uns copos e limpa-los com o mesmo pano. O clima já estava ficando muito pesado com o que, provavelmente, eu não deveria dizer.

— Então, Zee. Como que ele é? – digo sorrindo amigavelmente para o mesmo enquanto coloco os copos limpos em cima de uma bandeja. – Ele descobriu como é sua comida?

*Zayn Malik*

— Eu diria que ele é muito, mas muito mesmo, bipolar. Sua primeira vez comendo algo feito por mim foi hoje, mas tive que sair, para trabalhar.

Dou de ombros, vendo que alguns velhos se aproximavam da bancada. Um deles estava bambo de tão bêbado.

—Olá, o que deseja?

Pergunto colocando minhas mãos sobre a bancada, me apoiando nelas. O homem arrota e eu franzo o cenho imediatamente.

—Eu quero... Uísque, uma caixa de uísque.

—Um copo?

—Caixa.

—Ok.

Me viro, pego um copo e o encho com uísque, entrego para o velhote que resmunga "eu disse uma caixa".

O velho se atira contra a bancada, sentando em um banco por perto, o mesmo começa a bebericar a bebida. E então eu me pergunto, a vida dele é tão merda a ponto dele começar a beber como um condenado?

—Bom. Como está a sua mãe?

Pergunto a liam, lembrando que sua mãe estava um pouco doente na última vez que a vi.

'''Niall'''

Com uma panela na cabeça e inevitavelmente com o avental grande do Zayn sendo a minha capa. Encaro o relógio da sala em pé em cima do sofá. Estava com o cabelo preso, mas não com um rabo de cavalo, e sim como um pequeno chifre de cabelo apontado pra cima. Os brinquedos (principalmente os dele) estavam jogados pela sala. A casa impecável, intocável, do jeitinho que ele deixou. Menos a sala.

— Já são 6 horas e ele não veio. – pausa. – Deve tá dando o cu, aquele gay.

Desço do mesmo e pego o Sr. Pum nos braços indo em direção a porta. Abro-a e me sento ali mesmo. Já estava escuro e com a luzes dos postes acesas, isso e as estrelas faziam luz.

ÓBVIO que não faltava a minha cara de cu para completar. Com o cenho franzido junto com os lábios, abraça, quase que enforcava o pequeno inocente.