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*Zayn Malik*

Niall não parava de falar, falando na verdade absurdos.

—Eu não quero estuprar alguém. E nem tudo na vida se resume a sexo. Não quero "mini prostitutas", e por isso escolhi você, acredito que ainda possamos nos dar bem. E como eu sei sobre isso? Bem, era bem óbvio. Já que você simplesmente saiu com extrema raiva da idosa do orfanato, eu supôs que ela tinha lhe dito isso.

Digo tranquilamente. Assim, suspirando e cruzando os braços a altura do peito.

—Você quer comer algo?

Pergunto abrindo a porta atrás de mim, logo o encarando novamente, podia ver o rosto surpreso e possivelmente inconformado do garoto.

'''Niall'''

— ... Não. Eu tô bem.

Falo com o rosto virado e levemente vermelho de raiva. Solto minha mão e deixo o papel da minha mão cair no chão. Respiro fundo e vou em direção a porta, saindo dali e indo pra... Ok, eu fiquei em dúvida entre a tv grandiosa e o banheiro convencional. Mas no final eu me meti no meio do sofá encarando a tv desligada.

— ...

(Se eu ficar quieto e não me importar com nada, esses... Dois anos vã– Quem eu tô enganado? Eu não vou aguentar dois anos inteiros sem ser eu.)

—... — cruzo meus braços.

(Eu, prometo a mim mesmo que: não vou dar Pit que nem um Chiuaua com tremedeira.)

*Zayn Malik*

Ótimo. Ele aceitou, e então irá parar de me encher a porra do saco.

Pode-se dizer que estou alegre pelo fato dele futuramente parar de ser um pé no saco.

Talvez assim eu possa começar a gostar de sua companhia. Quem sabe um dia.

Vou até a cozinha, vendo Niall olhando televisão, volto para meu lugar inicial na poltrona e pego meu celular, voltando a utilizá-lo.

'''Niall'''

Pronto. Tédio. Ele quer uma companhia mas não faz nada pra ter uma. O encaro por alguns segundos e depois reviro os olhos para direção da tv. Não me admira que ninguém queira vir aqui. Solto um suspiro e me levanto pra pegar o controle.

(Bob esponja não tá tão legal como antes... Os filmes de terror tão cada vez mais clichês com o som alto e a cara do bicho no zoom.)

Ligo a tv e logo dou um pulo de susto com o grito da tv. Era um filme de terror, aqueles antigos que tinham a direção ruim mas a história boa.

— ... – olho de relance pro mesmo e troco de canal.

Depois de um tempinho, o olho e começo a encara-lo com a minha típica cara de nojo, mas eu estava intrigado.

— Por que não tem namorada?

My Babby/Daddy is The Devil!! Onde histórias criam vida. Descubra agora