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*Zayn Malik*

Por um momento achei que ele não fosse aceitar. Até porque se eu fosse ele não aceitaria brincar com um marmanjo.

Mas, estranhamente ele aceita e eu sorrio contido. Nunca tive alguém para brincar quando jovem, e ter ele por ali era agradável.

—Certo. Eles estão em uma caixa que fica em cima do meu roupeiro. Vou pegar. Quer ir junto?

Pergunto já me virando, vendo se ele iria me seguir, grande parte de mim sabia que ele não iria aceitar.

Meus pensamentos são confusos demais. Eu mal consigo cuidar de mim mesmo, por que estou tentando cuidar de nós dois?

'''Niall'''

— Ahn, não, eu vou ficar aqui... Ahn... Com o ele. – mostro o Sr. Pum. – Pode ir...

Eu estava estranhando tudo isso. No mesmo dia eu briguei com ele, implorei pra ficar, ele fico querendo saber do meu passado e agora quer brincar comigo. Que dia meus amigos. Que dia.

Assim que ele saiu eu tentei achar uma forma de me enfiar em algum lugar de vergonha ou de pura teimosia. Ou até mesmo porque não sabia por que queria me esconder dele.

( Debaixo da cama não dá. No armário não dá. A janela não d– A JANELA!! )

Abri a mesma e veio um vento forte bater no meu rosto extremamente branco. Fazendo eu cerrar os olhos.

— ... Não. Nem fodendo. – a fecho. O vento tinha deixado meu cabelo desarrumado. Mas eu nem percebi, então estava com uma juba de leão. – Eu devia te dar um tapa por me fazer pensar nisso.

Digo pra mim mesmo depois que dei uma tremedeira de frio.

*Zayn Malik*

Puxo a caixa lá de cima com um tanto de esforço. Nunca fui um homem muito alto, e isso me prejudica de alguma forma.

Me agacho no chão, abrindo a caixa. Vendo ali alguns brinquedos, inevitavelmente um sorriso surge em meus lábios.

Nenhum deles teve um nome fixo, exceto Phineas, o meu pinguim. Sempre fui apaixonado por qualquer tipo de animal, mas pinguim consegue me ganhar de uma forma inexplicável.

Ele era um pinguim que veste terno. Tinha um pequeno bigode acima de seu bico, e um chapéu tão pequeno a cima de sua cabeça careca. Ele era fofo e atrás dele, na parte do bumbum, tinha um pequeno rabinho sem sentido.

Foi minha paixão desde criança. O único presente que ganhei de minha mãe. E isso o transforma extremamente importante para mim.

Volto para o quarto com a caixa em meus braços, coloco-a por cima da cama e dou um suspiro olhando diretamente no rosto de Niall que me olha desconfiado.

—Este aqui é o Sr. Phineas. – mostro o boneco, e ele se aproxima lentamente, curioso, —E, infelizmente, nunca fui uma criança criativa, então nunca dei um nome a eles, apenas a Phineas. Me ajuda a dar nomes a eles?

Pergunto erguendo as sobrancelhas em expectativa.

Essa aproximação poderia dar certo.

'''Niall'''

Eu tava parecendo um cientista maluco daquele jeito. Enquanto eu estava ajeitando os pelinhos da barriga do Sr. Pum o... Hum...

( Tenho que apelidar ele de algum nome pra eu não ficar esquecendo o nome dele toda hora. )

Ele me mostra o seu ursinho e eu me aproximo curioso para saber o nome dos outros. O Phineas era bem fofinho, e bem elegante por sinal.

— ... – subo em cima da cama e fico de joelhos em frente a caixa olhando fixamente pros que tem dentro da caixa. Depois de alguns minutinhos olho pro .... pro.... Eu olho pro MOÇO e empurro devagar a caixa pro seu lado. – Escolhe um aí. Vamo batiza-los.

( Como ele brincava com os brinquedos dele sem nomes? Que cara estranho )

My Babby/Daddy is The Devil!! Onde histórias criam vida. Descubra agora