Terror
Hoje o domingo é ensolarado, com algumas nuvens no céu e está fazendo bastante calor aqui.
Aqui estou eu, segurando em minhas mãos uma lata de skol, dando goles generados, enquanto observo a Mariana conversando e rindo com a sem juízo da Gabrielly.
Os cara resolveram fazer um churrasco pra comemorar minha saída do hospital, mal sai do soro e estou bebendo já.
Isso que é foda!
Já deve ser umas quatro e pouco da tarde, tem alguns parceiros meu aqui, e alguns desconhecidos que nunca nem vi, tem também algumas mulheres aqui, que nem sei o que estão fazendo aqui, estão dançando e rebolando enquanto olham fixamente para mim. Mas estou de boa na minha, ignorando todas, aliás, exceto a Mariana, que não tiro meu olhar dela nem que se um segundo.
Porra de mulher que jogou macumba em mim.
O funk proibidão rola alto aqui, e meu estômago já está cheio de tanta cerveja e carne, se é louco, comi demais.
Sinto uma vontade enorme de ir ao banheiro, mas não estou afim de ir não.
Do nada um cheiro pobre invadi minhas narinas. Porra é eu que estou com uma puta de dor de barriga, e é os outros que estão cagando nas calças.
Terror: nossa senhora, quem foi o porco?.- pergunto, tentando espantar o mal cheiro com as minhas próprias mãos.
Cato: foi o Negueba aí ó, o cara chegou até a ficar sem fala.- zoa o mesmo.
Negueba: que eu o que, você que peida e joga a culpa em mim.
Cato: vixe, foi mal irmão, esqueci que o Terror acabou de sair do hospital, vai saber se os remédios não te fizeram bem.- fala fazendo todos do grupo aqui darem risada.
Terror: vão toma no cu de vocês, tô com vontade de cagar, mas não fui eu não.
Negueba: ala, ficou bravinho, tadinho do cagão.- me zoa, bagunçando meus cabelos.
Acerto um soco de brincadeira em sua barriga, logo ouço um barulho, e novamente o fedor.
Terror: porra cara, com essa rasgou a cueca mesmo né?
Negueba: ah, peidei.- leva suas mãos em sua barriga, e todos demos risadas.
Enquanto todos ficaram zoando o Negueba, volto meu olhar pra Mariana, eu já disse disse o quanto ela está tão...maravilhosa hoje?
Tirando a parte dela estar somente vestida com um biquíni da cor preta, e com um shorts curto, que na minha opinião parece mais uma calcinha.
Mas que ela está gostosa, está!
O funk proibidão, foi substituído por outra música, que só de ouvir a voz, me bate uma raiva.
É do cantorzinho que ela tanto ama, o banana do Mc Pedrinho, o nome da música é A Escolhida.
Deu nem tempo de planejar a sua morte, por ter roubado o coração da minha mina, que vejo a maluca da Mariana correndo até a pista improvisada, com a loprada da Gaby.
Lá vem as duas, querendo chamar a atenção desses velhos rabugentos.
Não aguentando de ver os olhares de todos nelas duas, principalmente na Mariana né, caminho até ela, agarrando a sua cintura na minha, percebo que a mesma se assustou, e se virou pronta para dar um tapa em minha cara, mas abaixa sua mão, quando vê que sou eu.
Viro a mesma de frente para mim, e abraço a sua cintura, a mesma leva as suas mãos para o meu pescoço, enquanto isso, um está olhando nos olhos do outro.
Ficamos dançando sem falar nenhuma palavra se quer, até que a música que segundas atrás tocava funk, foi trocada por uma música sertaneja. A farra perdeu pro amor - Zé Neto e Cristiano
-O que adianta ter
-Várias no meu pé se você tá na minha cabeça?
-Me faz a gentileza de dizer
-O que não tem nas outras que tem em você.
Terror: Mariana?- sussurrei em seu ouvido.
Mariana: o que foi?.- diz baixo, com a cabeça deitada em meu peito nu.
Terror: vamos lá pra dentr. Por favor?
A mesma sem entender, me olha, com uma sobrancelha erguida.
Mariana: porque você quer ir lá pra dentro Enzo?
Mal sabe ela que estou duro feito pedra, louco para me enterrar dentro da mesma.
Terror: eu estou duro- minha voz soou baixa, e maliciosa, meu tesão só aumentou mais ao ver em seus lábios se formando um sorriso malicioso.
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Capítulo revisado !!!!
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Beijos meus amoress
