Olar, apresento pra vocês meu novo trabalho: uma comédia de terror!
Uma fic feita para a arte e não para os charts hahaha
Esse filme, Rocky Horror, foi banido aqui no Brasil na época da Ditadura Militar #curiosidades
Espero que gostem dessa releitura, não vai estar idêntica a estória original, é só baseada mesmo.
Boa leitura!
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Em uma cidade esquecida no interior de um país esquecido, a jovem Myoui Mina saía de uma joalheria com um sorriso no rosto.
Em seu bolso havia uma caixinha de veludo azul escuro e dentro dela um anel de brilhante, o qual ela havia levado meses juntando dinheiro para comprar. Naquela noite, iria entrega-lo à Son Chaeyoung, sua namorada de muitos anos.
Mina era o tipo de garota certinha, que planejava minuciosamente todos os passos que daria em sua vida. Desde criança foi assim, muita gente chegava a dizer que ela era um tanto chata, mas a verdade é que Mina odiava que as coisas saíssem do seu planejado, isso a deixava com os nervos à flor da pele e perder totalmente o controle.
Dirigiu até sua casa, e lá tomou um banho demorado, se perfumou com a sua essência de Gardênia, o aroma preferido de sua amada, deixou seus cabelos castanhos na altura dos ombros soltos, e como fazia frio, vestiu uma calça jeans e uma jaqueta de couro preta, ajeitou os óculos e foi direto...
Treinar na frente do espelho.
Ela não podia fazer feio, né?
"Chaeyoung, desde o dia que eu te vi, brigando por aquele buquê no casamento do seu irmão..." Mina começou após pigarrear e limpar a garganta.
Mina e Chaeyoung haviam se conhecido por causa de suas famílias. O irmão mais velho de Mina era amigo da noiva do irmão de Chaeyoung. A jovem Park Sooyoung convidou toda a família Myoui para a seu casamento com Son Yunho, e foi lá, durante a festa, que Mina conheceu aquela adolescente, que mesmo tão pequenininha fez o maior esforço do mundo, derrubando até o poste Jeon Somi, e até mesmo caindo de bunda no chão, perdendo um pouco de sua compostura, porém num nível aceitável, para pegar o buquê de Sooyoung.
Uma garota que fazia qualquer coisa por um buquê só pode ser para casar, não é mesmo?
Mina balbuciou algumas coisas por vários minutos, mas parecia difícil encontrar as palavras certas para a ocasião, e após ver a hora, ela se assustou.
Havia combinado de encontrar sua namorada as sete e meia, e já se passava de sete e dez. E claro, uma pessoa tão certinha e responsável como ela nunca se atrasava.
Não havia mais tempo para treinamento, e agora Mina teria que fazer uma das coisas que mais odiava no mundo: improvisar.
"Caramba, Chae..." Ela murmurou, andando apressadamente até o carro, e de lá dirigiu com uma velocidade um pouco acima da que costumava até a casa de Chaeyoung.
A garota já esperava por ela, sentada no degrau da varandinha da porta da frente. Estava com seus longos cabelos negros presos num rabo de cavalo, e trocando mensagens com Somi. Ao ver o carro de Mina dobrar a esquina, ela se despediu da amiga, e ficou em pé.
Quando a namorada saiu do carro, Chaeyoung abriu um sorriso e se aproximou, recebendo-a com um beijo caloroso.
Caloroso até demais...
Não demorou muito, para Chaeyoung ser delicadamente afastada pela namorada, que estava com as bochechas púrpuras e também ofegante. Isso já era costume.
Chaeyoung se apaixonou por Mina após cruzar com ela por diversas vezes, coisa que não acontecia antes do casamento de seu irmão. A jovem tinha um fraco por geeks, e Mina com aquele jeitinho tímido e aqueles óculos, a faziam parecer ter saído de um anime.
Mina era absolutamente perfeita, carinhosa, atenciosa e romântica, mas tinha um problema: Mina nunca havia transado com ela.
Chaeyoung até havia tentado algumas vezes, mas Mina sempre se esquivava, dizendo que ela não estava pronta para isso, que precisava se planejar.
Chaeyoung sempre se sentia frustrada na rodinha de amigas, onde elas contavam sobre suas experiências com seus namorados, enquanto a jovem inventava umas estórias sobre o que ela e Mina faziam. Às vezes tinha a impressão que suas amigas não acreditavam nela, já que sua única fonte era sua imaginação e os sonhos molhados que ela tinha vez ou outra.
Os pais de Chaeyoung eram extremamente religiosos, tão religiosos a ponto de pagarem um técnico para bloquear todos os sites pornôs dos computadores da casa.
O negócio estava tão feio, que um certo dia, dentro da própria igreja Chaeyoung se pegou com pensamentos impróprios sobre Mina, enquanto o pastor pregava sobre o pecado original.
"Ei, Chae." Mina começou.
"Sim, Mina."
A garota mais alta pigarreou com a mão direita na boca, e depois pareceu pensar por alguns segundos. Chaeyoung arqueou uma sobrancelha, curiosa.
"Eu tenho algo para dizer..."
"Uh huh?"
"Eu realmente amei... O jeito habilidoso que você bateu nas outras garotas... Pelo buquê da noiva."
Chaeyoung deixou escapar um risinho, e abaixou a cabeça envergonhada.
"Oh... oh, Mina."
Mina segurou delicadamente no queixo da garota, e levantou a sua cabeça, olhando direta e fixamente em seus olhos.
"O futuro é nosso, então vamos planejá-lo, Chae, então por favor não me diga para jogar isso fora... Se existe uma tola no mundo por você, sou eu... Há uma coisa para dizer e é: caramba, Chae, eu amo você!"
Chaeyoung abriu um sorriso enorme, tão grande que fez doer o seu maxilar ao ouvir aquilo, e então Mina soltou seu queixo, levou uma mão no bolso da jaqueta e de lá tirou uma caixinha de veludo, então, ela abriu a caixa e revelou o lindo anel prateado com uma pedra transparente.
"Aqui está um anel para provar que não estou brincando." Mina sussurrou, e então Chaeyoung levantou a mão direita, para que a namorada pudesse colocá-lo em seu anelar. "Oh, C-H-A-E, eu te amo tanto."
Chaeyoung soltou um risinho tímido e ao mesmo tempo nervoso. Precisava dizer algo.
"Agora estamos noivas, e eu estou tão feliz... Oh, Mina...Há uma coisa para dizer e é: oh, Mina, eu estou louca por você também."
Mina sorriu também, sentindo suas bochechas arderem.
"Caramba, Chae..."
As duas se encararam.
"Eu te amo."
Falaram em uníssono, antes de se beijarem novamente.
"Vem, vamos mostrar esse anel lindo para a minha mãe... Ela vai adorar!" Chaeyoung falou animada, puxando Mina pela mão e a levando para dentro de sua casa. "E o meu pai vai ficar tão orgulhoso... Oh, Mina, eu sou louca por você."
"Eu também te amo." Mina respondeu baixo, e então entraram na casa da mais nova.
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Algumas das falas de Mina e Chaeyoung foram baseadas na música "Damnit, Janet!" do filme original.
Caso alguém se interesse em ver:
Aliás, Chae é baseada na Janet e Mina no Brad.
Espero que tenham gostado, essa foi só a introdução, logo logo a confusão começa (olha quantos ships nas tags hehehe)
Até!
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The Rocky Horror Picture Show
FanfictieApós uma viagem mal-sucedida, o casal apaixonado Myoui Mina e Son Chaeyoung se vê obrigado a parar em uma mansão estranha, a qual pertence a dupla de cientistas malucas: Park Jihyo e Im Nayeon. Lá elas encontram as mais diversas e esquisitas criatu...