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Eis que Hyejin e Wheein iriam sair para uma noite romântica. Taehyun dormiria na casa de Hueningkai, seu melhor amigo. Meu Tae ficaria sozinho em casa.

Bem... "Sozinho" é uma palavra demasiadamente forte. A peste do Yeontan estaria lhe fazendo companhia, mas eu também.

E lá estava eu, andando saltitante pelas ruas movimentadas por ser sexta-feira, a caminho da casa do meu amorzinho.

Ah, eu sabia que ia ter. Por uma semana, Taehyung me mandou todo dia uma das sete coisas que planejava fazer comigo quando estivéssemos sozinhos e a daquele dia era a que eu mais ansiava e ao mesmo tempo a que mais me assustava: me foder. Taehyung planejava, entre outras coisas, me foder naquela noite.

Minha mente virgem ficava tensa com aquilo. Sim, os planos dele também incluíam uma situação onde eu comia, mas essa em especial perturbava minha mente.

Eu tinha me lavado devidamente, com muito cuidado e muitas dicas de Hoseok e Seokjin hyungs. Eu sabia que Tae não me machucaria nem nada, essa sequer era minha preocupação.

Eu queria. Como queria. Só de pensar nisso acontecendo, eu ficava quente.

Quem diria. Antes do meu Taetae, eu achava que seria o maior ativo comedor de cu desse mundo! Olha onde viemos parar, né?

Chegando lá, Tae abriu a porta pra mim vestindo um simples pijama mil vezes maior que ele, me dando o desprazer de não ver suas lindas curvas, mas com um sorrisinho pervertido nos lábios.

Depois de fechar e trancar a porta da frente, Tae colocou as duas mãos sobre meus ombros, atrás de mim. Eu senti sua boca na minha nuca e me arrepiei.

— Vamos pro meu quarto, Ggukie? — ele falou baixinho, no meu ouvido, e eu só assenti, afetado e desnorteado.

No quarto dele, apenas o abajur estava acesso e a cama desarrumada. Eu não via Yeontan em lugar nenhum, felizmente.

Taehyung me jogou na cama. Eu mal tive tempo de respirar. Ele arrancou a camisa do pijama e eu pude apreciar sua pele amorenada, a barriguinha meio saliente, os mamilos marronzinhos. Tão fofo e sexy. Ele tirou também a calça, revelando suas coxas apertadas numa cueca box branca.

Eu suspirei. Taehyung conseguia me matar de tesão simplesmente existindo.

Sorrindo, ele se aproximou e abriu minhas pernas, erguendo um poucos meus joelhos e se ajoelhando alí. Eu, sem reação alguma, apenas obedeci quando ele me fez sentar para tirar minha camiseta e em seguida me jogou na cama de novo.

— Tae — eu suspirei ao sentir sua boca no meu pescoço, beijando antes de morder e descer mais. A língua de Taehyung no meu mamilo me fez gemer, enquanto suas mãos deslizavam pelas laterais do meu corpo, apertando a cintura que eu sabia enlouquecê-lo, porque ele já havia me contado, meus quadris, minhas coxas. Tudo que ele alcançava, ele tocava.

Eu ainda estava de calça, mas conforme a boca de Tae foi descendo pelo meu corpo, deixando marquinhas de mordidas e arrepiando cada pelo, ele foi puxando-a pra baixo. Logo, eu estava apenas de cueca box preta. Ele deitou por cima de mim, entre minhas pernas, nossos membros se roçando apenas com a cueca entre eles. Eu tremi e fechei os olhos, segurando os braços de Taehyung.

— O que você quer fazer primeiro, Jeonggukie? — ele perguntou baixinho, deslizando o nariz pela minha bochecha. — Escolha.

— Não sei... Qualquer coisa, hyung, só por favor, faz.

Eu senti ele sorrir contra minha pele. Suas mãos agarraram minhas coxas e quando eu menos esperava, ele me puxou para seu colo, sentando na cama.

— Lembra do que eu disse ontem?

Oh, Deus.

— Le-lembro.

— Lembra que eu disse que queria você rebolando na minha língua, Ggukie?

— Uhum.

— Você quer?

— Quero, Tae, por favor. Deixa eu fazer isso, por favor...

— Está preparado pra mim, não está?

— Uhum. Os hyungs... Me ajudaram.

— Muito bom, coelhinho, muito bom.

Meu corpo tremeu todo, obviamente. Aquela voz rouca de Taehyung no meu ouvido me abalava inteiro, ainda mais me chamando daquele jeito.

— Vem cá, Ggukie, vamos-

Um latido estridente soou pelo quarto.

Um. Dois. Três segundos. Tae respirou fundo e lentamente me tirou do colo dele. Eu suspirei, frustado e nem um pouco excitado depois de ver Yeontan na porta, olhando pra mim seminu.

— Porra, Yeontan — Tae praguejou baixinho, pegando o cachorro nos braços e levando até fora do quarto. Alguns minutos depois, depois de eu ouvir até barulho de ração, ele voltou para o quarto sem Yeontan e fechou a porta. Depois de ir no banheiro e lavar as mãos, Tae voltou pro quarto e suspirou. — Acabou nosso clima, né?

Eu ri e concordei.

— Aish, tudo bem — ele disse baixinho e pegou nossas roupas, vestindo as próprias. — Vem, vamos ficar abraçadinhos.

É, naquela noite, não rolou. Mesmo que Yeontan não fosse mais nos perturbar, nem eu nem Tae estávamos mais com vontade.

Cachorro idiota.

O fato é: Yeontan sempre me odiou, me odeia e sempre vai me odiar.

Até hoje, morando junto comigo, Tae e nossas filhas, ele me odeia. Nossas filhas ele ama, Yeji e Ryujin ele absolutamente ama. Mas a mim? Bem, eu já desisti de ganhar amor desse animalzinho.

🐾

Oi, acabou.

Isso mesmo, esse é o último capítulo e agora só falta o bônus, que tem a tão esperada cena (inteira) de sexo dos Taekook.

A Yeji e a Ryujin citadas são as do ITZY, pra quem não conhece.

Esse capítulo foi pequeno mas eu prometo que compenso tudo no bônus, com quase 4k de palavras.

É isso, tchau, tchau!

(PUBLICADO EM: 20 DE AGOSTO DE 2019 COM 850 PALAVRAS.)
(REVISADO E REPOSTADO EM 29 DE NOVEMBRO DE 2019 COM 856 PALAVRAS.)

yeontan 🐾 taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora