Obrigada pelo apoio meus amores, espero que tudo fique bem.
Não quero perder nunca vcs
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A manguaça tava braba.
Marinette mal conseguia caminhar, ela apenas se movia porque Adrien estava ajudando onde com muito custo, conseguiu entrar com ela na sua casa mesmo sendo "esmagado" pelos bracinhos envoltos no seu pescoço.
- Senta aqui. - Disse ele praticamente jogando o corpo de Marinette no sofá que ria parecendo uma doida. Pôs as mãos na cintura analisando o estado da sua amiga de faculdade.
"Puta merda, e agora?" - Pensou aflito enquanto passava os olhos na estrutura pequena da bêbada na sua frente. As pupilas azuis estavam dilatadas e sem foco ao mesmo tempo em que a dona delas se balançava para os lados rindo sem parar. Como é que faria Marinette voltar ao normal?
- Denziinhu... esse sofá é muito grande... você gostou? - ela batia com as duas mãos no acento e ele passou a mão nervosamente sobre o rosto tentando pensar no que faria primeiro.
- Mari... - abaixou-se na sua frente e ela sorriu pegando no rosto dele.
- Tão lindinho você... tão tão...
- Mari, Mari... olha aqui, olha aqui pra mim.
- Tô olhando... - ela sorria abobada enquanto mantinha as mãozinhas tateando o rosto de Adrien que tentava fazer com que prestasse atenção.
- Cade a Alya e a Kagami?
- Eles ficaram lá ué. Elas me abandonaram e eu vim pra casa! - respondeu simplesmente com a voz parecendo de uma criança de cinco anos. - Alias, o que você ta fazendo na minha casa?!
- Mari, essa não é a sua casa.
Foi então, que ela olhou ao redor ainda com as mãos apertando as bochechas de Adrien e deu uma risada constatando que realmente, aquela não era a sua casa.
- Aaaah é... olha só.... eu vim pra sua... irc... casa, ai. - comprimiu um arroto com uma das mãos fechadas na garganta.
- Pois é. E agora eu te pergunto... Por quê? Porque veio pra cá?
- Porque eu queria te veeeeeer seu bobo! - ela alargou um sorriso jogando os braços para abraçar Adrien pelo pescoço. Os dois acabaram perdendo o equilíbrio e ele caiu para trás trazendo Marinette consigo.
- Mari... Ma...
- Nananananão, não fala nada! - ela o interrompeu colocando o dedo desajeitadamente sobre seus lábios. - Vamos apenas curtir a nossa noite, só eu... e... você.
- Marinette do que esta falando?
- De amooor... eu quero fazer amor com vocêêê... - repentinamente, jogou-se sobre o colo do loiro subindo com tudo sobre seu quadril. Ele apertou os olhos sentindo um pouco de dor quando Marinette se remexia para frente e para trás como se estivesse "cavalgando". - Vamo acordar esse prédio... fazer inveja no pooovo!
- Marinette, eu não consigo respirar...
- Enquanto eles 'tão indo trabalhar... a gente faz amor gostoso de novo... de novoooo! Aaahh Adrien...!
Com muito custo e tentando se manter focado para ajudá-la, a virou para o chão, e segurou seus braços para o alto. Ela deu um gritinho rindo, pois a bebada ali, estava achando na verdade a situação muito divertida.
- Ta engraçado né? Ta achando muito engraçado hein dona Marinette?- Já o Agreste, muito ciente do que estava acontecendo, a repreendeu com a voz firme enquanto segurava seus braços com uma das mãos e a outra na sua cintura.
- Siiim... eu to adorando meu amor... sabe porque... porque você... você ta aqui... vem cá e me da um beijooo...! - embaixo dele, ela fazia um biquinho tentando tomar seus lábios mas Adrien se afastou pressionado ainda mais seu pulso, sem machucá-la.
- Para com isso! Olha pra mim.
- To olhando... você é muito lindo...
- Marinette, você esta fora de si... não ta dizendo coisa com coisa.
Ela deu um sorrisinho sapeca com os olhos zonzos.
- Eu sei muito bem... do que.. irc... eu to falando ta Agreste? Eu to dizendo... tudo... tu-di-nho que você precisa saber... que eu te.. irc... que eu te... ai.... ai ai...
Naquela hora Marinette começou a fazer uma careta e Adrien logo se levantou porque ele sabia que o que viria logo em seguida. Os dois foram rapidamente para o banheiro onde Marinette jogou a cara dentro da privada e colocou "tudo pra fora".
Ele segurava seu cabelo enquanto a ouvia vomitando horrores, ficaram assim por um tempo até que finalmente quando ela se demonstrou mais calma parecendo que já ter melhorado, Adrien pegou uma toalha e roupas de dormir.
- Vai tomar um banho Mari, ta precisando.
Ela franziu a testa perdendo um pouco o equilíbrio enquanto passava um dos braços na boca. Ficou sozinha depois de ele ter fechado a porta e logo em seguida começou a se despir jogando as roupas no chão e em silencio.
Parecia que a ficha tinha caído um pouco.
Não adiantava se enganar, Adrien jamais a amaria, jamais a desejaria tanto quanto ela o desejava e amava. Depois de ter praticamente se jogado no seu colo, ter falado tudo o que sentia ele ainda se demonstrava imparcial e inacessível.
Abriu o chuveiro e deixou a água cair sobre a nuca. - Porra... merda... droga! - e esbravejava sentindo-se humilhada e frustrada. Os olhos começaram a arder e lagrimas de tristeza vieram com a mesma intensidade que as gostas de água do chuveiro. Escorreu as costas pelo azulejo sentando-se no chão com o rosto enfiado no meio dos braços debruçados nas pernas.
Enquanto isso, Adrien a aguardava no lado de fora preparando um chá. Ele suspirou pesadamente observando a chaleira chiar e olhou ao relógio. Naquela altura Marinette já estava a mais de meia hora dentro do banheiro e ele estranhou a demora. Foi em direção a porta e deu duas batidas chamando pelo nome da mestiça e nada, só conseguia ouvir o barulho da água caindo dentro do box.
Ele franziu a testa insistindo nas batidas mas não obteve resposta nenhuma então decidiu que já era hora de verificar o que estava acontecendo. Quando entrou no banheiro, viu Marinette sentada num canto com a cabeça para baixo. Sentiu seu coração gelar no peito e um súbito nervosismo, movido ao pensamento dela estar passando mal ou coisa parecida.
- Mari... o que ta acontecendo? - Abriu o vidro do box e de repente, Marientte o olhou com os olhos vermelhos pelas lagrimas e com a maquiagem toda borrada.
- O que ta fazendo aqui?! - Ela perguntou ríspida.
- Eu vim ver como você ta...
- SAI... SAI DAQUI!! SAAAAI!
Teve que recuar quando Marinette se levantou e começou a jogar o shampoo e o condicionar na sua direção.
- Marinette o que ta fazendo??
- VAI EMBORA! VOCÊ NÃO ME AMA E NUNCA VAI ME AMAR... EU TO CANSADA DE SÓ AMAR VOCÊ SEM SER RETRIBUÍDA! EU TE AMO PORRA! EU TE AMOOOO!!!
Adrien acabou perdendo o equilíbrio e caiu sentado no chão. Foi quando Marinette colocou-se de pé, nua, molhada, chorando lágrimas que se misturavam as gostículas de água que escorriam do seu rosto, e suspirou pesadamente, murmurando a confissão recostada no frio vidro do box.
- Eu te amo...
O coração do Agreste, no mesmo instante se apertou. Vendo-a ali, sem roupa alguma, tremendo de frio, e desprotegida, ainda mais... quando da sua boca pequena, saía uma confissão de amor na qual ele não estava esperando, engoliu seco desnorteado e sem saber exatamente o que fazer.
Não, na realidade, ele sabia sim, e tinha isso como um desejo dentro de si. De se levantar, pegá-la no colo gentilmente, fazê-la se acalmar sobre a cama, e lhe dizer em um tom baixo e tranquilo, que tudo... tudo ficaria bem.
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Midnight Love Confession
RomanceMarinette virou todas naquela madrugada. Desnorteada, bêbada e completamente apaixonada, ela pede um Uber e vai à casa de Adrien, confessar todo o seu amor por ele. Aviso: Já havia postado essa história dia 23 de Outubro de 2019 aqui na plataforma...