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Coloquei meus fones de ouvido que só funcionava em um lado e abri o livro na página marcada com o meu marcador azul ciano. Me ajustei de forma desleixada no acento da caminhonete marrom do meu pai, era tarde e as janelas estavam fechadas deixando a caminhonete um pouco abafado.Peguei o mini ventilador e liguei-o e o posicionei ele direcionado a mim, em cima do rádio. Coloquei o livro em cima do volante e comecei a ler com a música calma em um dos meus ouvidos.
Tentei me concentrar no romance que eu tanto amava mas era em vão, tudo me direcionava ao dia anterior.
Eu estava feliz e ao mesmo tempo triste. Iria estudar em uma escola mais renomada e consideradas das melhores de Daegu na qual sempre sonhei, escola que dava atenção as artes em gerais mas isso fazia meu sonho se tornar apenas pó se me veria longe de Tae.
Era algo incógnita acordar e não ouvir a voz de Taehyung me dando bom dia e me chamando para não perder o ônibus que nos levaria a escola na cidade. Tae morava em uma fazendo vizinha a nossa naquele vilarejo um pouco desconhecido em Daegu e depois que seus pais compraram a fazenda ao lado era difícil ter dias em que nos vermos separados.
Não sei se conseguirei me habituar em uma nova rotina, sem Taehyung, e eu rezava para que as férias nunca acabassem.
Quando vi estava chorando, as lágrimas deslizava nas minhas bochechas e as enxuguei rapidamente quando alguém bateu na janela onde minha cabeça estava encostada.
— Ji!
— Tae?
Com o susto meu pé tocou forte no acelerador quando me ajustei no acento e a caminhonete começou a andar e eu desesperada, tirei meu livro do volante e tentei parar a droga da caminhonete colocando meu pé no freio sem experiência, entretanto naquela pequena decida para a estrada de terra fez com que o carro tivesse mais velocidade.
Droga!
Ouvi alguém gritar meu nome ao longe e era a voz grave de Tae. Eu gritei seu nome pedindo ajuda, desesperada.
Tirei a droga da chave da ignição e nada do carro parar. Eu não fazia idéia de como parar-lo.
Depois de alguns segundos o carro foi tendo menos velocidade mas ainda rápido e eu agradecia aos céus pela estrada ser em grande parte em uma direção reta e não com muitas voltas, e eu rezava para todos os Deuses da Grécia antiga para que o carro parasse antes da primeira curva.
Os primeiros quilômetros eram em relevo plano todavia na primeira curva era uma decida que iria para um lago. Estava num total desespero e eu não sabia se ele não parava porque eu não sabia nada em como dirigir um automóvel ou se o freio estava com defeito.
Coloquei a chave de ignição de novo e o girei, logo depois do carro fazer um barulho pressionei cada vez mais o freio e nada, nada da caminhonete parar e cada vez mais aquele caminho direto ameaçava seguir outra direção.
— Mas que diabos essa caminhonete não para?! – Gritei chorando. — Eu não quero morrer!
— Eunji!
Olhei para o lado e lá estava Taehyung em cima de um cavalo marrom com branco que reconhecia bem, era do celeiro da fazenda do meu pai.
O cavalo tentava está na mesma velocidade da caminhonete. Os cabelos de Tae voavam e ele me olhava com um olhava com uma feição indescritível alternando seu olhar para a sua frente e para mim.
— Você vai abrir a porta e vai tentar pegar minha mão, estamos muito próximos da primeira curva!
Gritou ele e eu assenti com medo de que não conseguisse criar coragem.
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Constelações Em Ti • Kim Taehyung (BTS)
Fanfiction🏆 Obra Granhadora Em 3° Lugar Na Categoria Melhor Impressão 2020 do @ProjectKpop_ Em uma fazenda urbana em Daegu na Coréia do Sul era onde Kim Taehyung e Choi Eunji sempre foram amigos desde crianças. Já praticamente adultos decidem planejar seus p...