Eu (não) estou bem

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Olá!!

Estou de volta oficialmente, passou muito tempo, mas espero que ainda lembrem do nosso casal!!!




NAMJOON P.O.V

Sair da casa de Jungkook não foi menos sacrificante que da última vez, me arrastei até a sala rumo à saída com a mochila nas costas, ele andou atrás de mim calado, abri a porta e virei para ele antes de sair. Segurei sua mão e dei um selinho rápido e murmurei um "tchau", tentei soltar sua mão, mas ele segurou a minha com mais força que antes, ele tinha uma expressão afetada no rosto, me puxou para si e me beijou, sussurrou um "até amanhã" antes de libertar minhas mãos.

A porta aberta atrás de nós deixava-nos a vista, uma senhora passou antes que ele soltasse minha mão e resmungou algo, me preocupei um pouco, mas sabia que ele não ligava muito pra isso.

Fui para casa com um bocado de coisas revirando meu cérebro, e o JK fazia parte de noventa e nove por cento desses pensamentos.

Quando entrei minha mãe estava na sala sentada no sofá vendo um programa de variedades qualquer na TV, pensei naquele momento que eu poderia estar com marcas roxas no pescoço, praguejei por não ter pensado nisso antes.

– Oi Nam. – Ela disse se virando para mim.

– Oi mãe. – Dei a volta no sofá para dar um beijo nela.

– Senta aqui. – Confesso que estava com medo, estava evitando minha mãe esses dias, mas hoje não tinha como escapar.

– Achei que tinha esquecido que tinha uma casa. – Sua expressão não era tão dura quanto as palavras, ela tinha um ar divertido, na verdade.

– Eu mandei mensagem avisando, a senhora não viu? – Me sentei ao seu lado colocando a mochila no chão perto dos meus pés.

– Eu estou brincando. – Ela deu uma risadinha – Como foi lá? Pelo jeito se divertiu. – Ela fez um gesto com a cabeça em direção ao meu pescoço, e minha suspeita já não era mais suspeita, eu estava todo roxo mesmo.

– Foi bom, mãe. – Eu abaixei a cabeça e ri envergonhado.

– Você está gostando mesmo dele não é? – Ela segurou minha mão, era complicado disser isso, as coisas que nós dizemos em voz alta parecem mais reais e impactantes do que aquilo que nós só pensamos.

– Sim, mas é complicado.

– Complicado por quê?

– Ele é meu colega de trabalho...

– E isso te faz gostar menos dele?

– Não!

– Então não é complicado. – gostava do jeito objetivo da minha mãe com as coisas.

– Tenho medo de acontecer alguma coisa, a gente perder o emprego...

– Não sofra por antecipação, okay? Sejam felizes agora, você já sofreu demais no passado, então chega não é mesmo? – Eu apenas sacudi a cabeça em afirmação.

– Está ficando tarde então eu vou para o quarto. – Dei um beijo nela antes de levantar, demos boa noite, e a vi sair do meu campo de visão. Ela estava certa, embora eu tivesse que ter cautela com algumas coisas, não devia ter tanto medo assim de todos esses sentimentos.

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