Capítulo 4

6.6K 382 13
                                    

— Já sabe qual modelo você quer? — Me perguntou assim que entrei em seu carro.

— Sim, o mais simples que eu encontrar. — Dou de ombros e fico olhando pela janela, enquanto ele dá a partida.

— Como foi seu dia? Está gostando de trabalhar aqui?

— Foi bem cansativo e estressante, não sabia que por ser secretaria do “babacoide”, eu teria que aturar as namoradinhas dele.

— Nossa minha amiga, hoje é o seu segundo dia e já está lidando com isso.

— Infelizmente.

— Se você quiser, pode vir trabalhar comigo.

— Não precisa, eu aguento.

— Se você diz, então boa sorte. — Estaciona o carro, desce e eu faço o mesmo logo em seguida.

Quando entramos na agência, um rapaz veio nos atender.

— Boa noite, sejam bem-vindos a concessionária car-tavares, em que posso ajudar?

— Boa noite, queremos alugar um carro.

— Claro, por quantos dias? E… já sabe o modelo?

— Quantos dias você vai querer gatinha? — Bernardo me olha.

— Cinco meses, acho que é o suficiente até eu fazer a compra.

— Ótimo.

— Modelo?

— Gol.

— Preferência da cor?

— Pode ser preto ou vermelho.

— Me passe seus documentos, por favor?

— Tudo bem. — O rapaz se afasta.

— Natália, quando sairmos daqui, vamos jantar?

— Melhor não, já está tarde.

— Por isso mesmo a estou convidando, assim não vai precisar fazer o jantar quando chegar em casa.

— Tentador.

— Então vamos?

— Ok, vamos.

— Yes — Faz uma comemoração com um soco no ar e eu acabo sorrindo, e balanço a cabeça para os lados, o rapaz que nos atendia, cujo nome era Mateus, volta e me entrega alguns papéis para assinar. Após ler o contrato de locação e assinar, passo o cartão para efetuar o pagamento.

— Aqui está a chave.

— Obrigada. — Pego.

Assim que me mostra o veículo e explica o básico sobre seu funcionamento, me despeço e Bernardo para ao meu lado.

— Então você me acompanha até o restaurante, certo?

— Sim, se eu não desviar no meio do caminho. — Falo entrando no carro da cor vermelha.

— Natália, você não se atreva a fazer isso. — Me aponta um dedo.

— Vou tentar. — Entra no carro dele e da partida para o restaurante, e vou seguindo logo atrás, depois de alguns minutos dirigindo, Bernardo estaciona em frente a um lindo restaurante e desce.

Após pegar minha bolsa, desembarco e o encontro enquanto comenta.

— Dizem que a comida daqui é uma delícia!

— Não tenho dúvidas, está bem movimentado — Vejo várias pessoas vestidas em roupas bem elegantes entrado e saindo.

— Por que não vamos em outro lugar? Minha roupa não está adequada para esse lugar.

Apaixonada Pelo Cretino Do Meu Chefe (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora