As vezes, devaniando, pensando em ti, eu lembro do que vivemos juntas. Sorrio. Choro. As emoções são ilimitadas e todas acabam, de certo modo, se encaminhando à ti, linda morena dos olhos escuros. Me pergunto como podes ser tão forte e frágil ao mesmo tempo. Vejo em ti uma bela menina que busca por algo, mas não sabe ao certo o que seria. Isso me encanta. Possueis um corpo pequenino, delicado e frágil. Me preocupo contigo, com o que sentes, sei que a dor passará, só não sei quando. O não saber dói, fere e não desejo isso à ti. Se vieres a ler isto por algum incidente espero que venha de minha vontade. Me pergunto se será quando não partilharmos do mesmo plano (sendo que não sei se existem outros planos ou não), mas quero que tenhas o conhecimento dos meus sentimentos, meu amor por ti é algo que nunca senti antes. Por mais que meus relacionamentos fossem curtos, o sentimento por ti é de uma enorme imensidão.
Desculpa. Desculpa por querer o melhor para ti, sei que estarás melhor ao lado de outro alguém. A dor queima em meu seio ao pensar no bem que me fazias e em como eu deixei tudo isso se ir, restando apenas essa insistente dor do viver.
Não tenho ideia de quando deixarei esta vida, mas até hoje eu te amo e não sei quando ou se deixarei de te amar. Peço humildemente pelo teu perdão, sei que te fiz sofrer, foi para teu bem e talvez não possas ver agora, mas eu te amo.
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Devaneios
PoetryNão sei de onde vens ou que lhe trouxe, mas seja bem-vindo a uma pequena parte sufocada da minha cabeça. A qual encontrou uma maneira saudável de livrar-se um pouco da angústia.
