Dança

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Certo.

Antes que você comece a julgar aquela que vós fala eu vou começar a explanar alguns fatos:

Fato número um: Ele era tão lindo e seduzente quando o canto de uma sereia na noite de lua cheia.

Fato número dois: Eu passei anos da minha vida raramente tendo alguém que me tocasse, especialmente porque ao invés de viver em festas ou explorar o oceano eu tinha que ficar trancada aprendendo política.

Fato número três: Ele se aproximou de mim primeiro, ou seja, é claramente um interesse mútuo.

Então, eu acho que você já deve ter percebido onde quero chegar com isso, mas não me julgue quando souber que quando eu estendi sua mão para ele e pedi para irmos dançar eu genuinamente queria dançar. Só não era o mesmo tipo de dança e no mesmo lugar que todas aquelas pessoas estavam.

E devo dizer que quando ele me empurrou contra a parede do meu quarto e começou a passar as mãos por baixo do meu vestido nós dois estávamos muito satisfeitos. Minha nossa... E que mãos...

Talvez também fosse o efeito do álcool, mas minha cabeça se sentia mais leve todas as vezes que ele me beijava. A língua explorava cada canto da minha boca e me fazia puxa-lo mais para perto de mim, nós dois já estávamos gemendo contra o beijo e suas mãos agarravam a carne do meu quadril com certa força que me fazia tremer em excitação.

Estávamos colados um ao outro e eu podia sentir o membro do vampiro começando a endurecer, aquilo me fazia desejar por cada vez mais, então movi as mãos e comecei a tirar seu terno o mais rápido que podia, as bocas ainda coladas, respirações contra as peles um do outro, Lucas parecia tão sedento quanto eu.

O vampiro se afastou rapidamente e meus lábios já ansiavam pelos dele. Ele olhou para mim com um sorriso safado enquanto jogava o terno longe e se desfazia da gravata, seus olhos ainda fixos em mim.

Não quis atrasar algo e já fui me desfazendo do vestido, abrindo o laço na parte de trás e o deixando totalmente frouxo, livre para cair no chão e expor meu corpo totalmente nu. Não tive vergonha, na verdade, como já falei antes, nosso povo tinha uma familiaridade com a nudez, apenas nos vestimos com mais camadas em ocasiões especiais.

O olhar que caiu sobre mim apenas me fez abrir um sorriso maior e logo eu peguei a coroa e coloquei sobre um dos móveis antes de novamente cair em cima de Lucas, o empurrando até a cama.

Os braços dele foram até minhas costas e suas unhas me arranharam um pouco, eu apenas soltei um gemido baixo o que o fez grunhir. Nossos lábios voltaram a procurar um pelo outro enquanto eu sentava sobre seu colo, as mãos a abrirem sua camisa e praticamente a arrancar de seu corpo. Mordisquei o lábio inferior dele com certa ousadia antes de me afastar, sendo minha vez de admirá-lo.

- Puta merda... - Falei surpresa com a visão do corpo maravilhoso a minha frente.

Ele parecia uma estátua de tão perfeito, ainda assim sua pele era macia por baixo dos meus dedos.

- A rainha tem boca suja é...? - Ele murmurou com voz rouca e com um sorriso de quem gostava bastante.

Revirei meus olhos e logo abri o cinto da calça dele, a puxando rápido e jogando para algum lugar do chão do quarto.

- Querido você não sabe o que essa língua ainda pode fazer. - Falei sem medo o que o deixou surpreso.

Não o dei tempo para responder e logo já estava beijando seu pescoço e descendo devagar, o que o deixava com a respiração mais pesada e fazia alguns sons saírem de si. Adorei o fato de ele não ter medo ou vergonha de gemer, afinal mulheres gostavam de ouvir seus parceiros tanto quando eles.

A Rainha Do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora