Capítulo 5

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Marcela

Caralho, pqp, porra, cacete, não se acorda alguém assim não, nem pensei muito, corri pro banheiro, banho né, não vou ver ele fedida, comer? O que? Não dá tempo, copo de leite gelado (eca – odeio) o coitadinho do Sirius até assustou com a correria, coloquei uma roupa simples – to em casa né – mas nem tão fuleira assim, o cara vai chegar sujo e suado, mas eu vou tentar manter a pose.

Meu celular apita avisando que ele já esta em frente de casa, como uma simples palavra "cheguei" muda tanto o estado de espirito da gente, eu estava um pouco ansiosa, mas normal, agora tá dando até piriri, respirei fundo, abri o portão e vejo ele sentado na bike, com uma bermuda bretelle vermelha e branca com uma camisa combinando, o capacete preto com uns detalhes cinza e chumbo, um óculos escuro e fones de ouvido. Abro o portão da garagem, ele estaciona a bike no corredor e me abraça, um pouco sem jeito pelo suor mas foi tão gostoso, ele estava suado e um pouco sujo sim, mas não está fedido nem nada que me desagrade, nos sentamos nas cadeiras tipo aquelas de cordinha que tenho em casa, ficamos conversando, os corpos próximos, eu olhava por seu corpo tentando focar apenas na conversa, ainda não sei que hora surgiu a brecha, aé, me lembrei, ele estava com dor nas costas, eu não sou especialista mas sei ajudar a destravar os músculos, pelo menos um pouco, ele tirou a camisa e ficou apenas com aquela bermuda com alças, fiquei massageando seu corpo, estávamos em pé, o contato físico nos deixou cada vez mais próximos, eu estava em duvida entre continuar soltando seus músculos ou o agarrar, continuei até que ele pedisse pra que parasse, se virou de frente a mim e me beijou, éramos como dois barris de combustível e o beijo o palito de fosforo, não tivemos limites, eu sabia que não iria ter volta, eu só pararia quando chegasse a exaustão, ele ajeitou sua bermuda colocando seu pau pra fora, ficamos nos beijando e nos masturbando, não nos demos a delicadeza de tirar a roupa do outro, cada um tirou a sua rapidamente assim que chegamos ao meu quarto, afinal era dia e sempre tem alguém que possa resolver olhar por cima do muro, finalmente nus, voltamos ao início, mas dessa vez muito mais rápido, ele me deitou na cama e começamos em um papai mamãe mesmo, posição confortável pra duas pessoas que não se conhecem, eu estava a tanto tempo sem sexo que parecia a melhor foda da vida, ele tem um ritmo gostoso, não tão rápido mas intenso, confesso que me perdi em seus gemidos, homens, por favor, não se contenham, gemam na cama, é uma delicia ouvir, mudamos de posição, fiquei de quatro aos pés da cama, a velocidade assim aumentou, o senti contido, mas também ele não me conhecia direito, se fosse outra mulher poderia levar um chute no saco se desse um tapa na bunda, mas confesso que senti falta, tive pequenos orgasmos até o momento, mas o prazer era tão forte e prolongado que senti como se fosse um gozo continuo, ele gozou também, poderíamos ter acabado por aqui? Sim, mas eu quis aproveitar a oportunidade, o chupei, seu pau era mais fino do que eu imaginava, porem era muito gostoso de tê-lo na boca, enquanto me deleitava meus ouvidos eram acariciados por gemidos baixos e deliciosos, ele não conseguiu se segurar, precisou me penetrar outra vez, depois de tudo uma chuveirada e uma terceira e rápida em baixo d'água, colocamos nossas roupas, nos arrumamos um pouco e ele foi embora, ainda teria que pedalar todos os mais de 50 km de volta.

Passei algumas horas depois relaxando, orgasmos me deixam numa leseira, fiquei na cama acariciando o Sirius e cheguei a dormir, acordei morrendo de fome e com um certo gato pedindo comida.

Do portão pra camaOnde histórias criam vida. Descubra agora