Olhos Verdes

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Nos casamos há dois meses. A vida tem sido um sonho até então.

Edward estava lá fora com o cortador de grama. O jardineiro estava rindo dele e eu estava saindo de casa para me juntar a ele. O sorriso do meu marido aumentou quando ele aprendeu a controlar aquela máquina. Dei bom dia para o senhor Owen.

— Como jardineiro, você é um ótimo escritor.

— Bella, Bella, Bella, largue esse copo aí e venha aqui que eu te ensino a cortar bem a grama. - Ele piscou, e eu cruzei as pernas pois senti uma fisgadinha entre elas. Ele sorriu presunçoso.

— Preciso arrumar o nosso quarto, está uma bagunça. - Dei as costas para ele e subi para o nosso quarto.

A cama estava revirada, abri as janelas, limpei o chão, lavei o banheiro e desci com as roupas sujas para a lavanderia. Em uma hora finalizo meu trabalho e me preparo um banho.

— Ei, você sabe que minha mãe não vai gostar de saber que você está fazendo as tarefas. Temos empregados.

— Sim, eu sei, e é por isso que fiz isso agora pela manhã. Sei que ela está na clínica.

— Mas...

— E ela só vai saber se você contar, você vai contar? - Tirei o short e abri a minha camisa. Ele ficou me olhando por um tempo.

— Não. Mas eu dou razão a ela, você sabe que não precisa fazer essas tareeeefas - ele prolongou baixinho a última palavra. Estava concentrado em mim. Coloquei minha roupa no cesto e apanhei minha toalha.

— Bom, não vamos viver na casa dos seus pais por muito tempo, seus livros vão se tornar best-sellers, eu vou brilhar na editora e nós vamos comprar uma casa linda que não vai ter essas mordomias. - Disse ligando o chuveiro. Ele sentou na tampa do vaso.

— Bom, eu sei, estava tentando cortar a grama por isso mesmo, por nós.

— Eu sei cortar a grama, amor. - Coloquei shampoo na mão e depois no cabelo.

— O que você não sabe fazer?

— Voar? - Abri os olhos e ele estava sorrindo para mim. Começou a tirar as roupas e entrou no banho. - Que bom que veio, vamos, esfregue as minhas costas!

— Bella. - Ele murmurou depois que comecei a massagem na sua cabeça. Eu estava toda esticada, mas meu corpo nu se apoiava no corpo dele. - Eu te amo. - Parei a massagem.

— Eu também te amo marido, mas veio com isso agora? Tem algo te perturbando que eu sei. - Ele abraçou a minha cintura.

— Eu só não paro de pensar no quão feliz eu sou e estou, e o motivo de estar assim é você. Quem poderia me garantir que um ano atrás eu iria conhecer a mulher da minha vida?

— Você ficando assim tão sentimental, é muito quente senhor Cullen. - O beijo nos lábios. Ele aprofundou o beijo com aquela língua pecaminosa invadindo a minha boca. Eu tinha medo de escorregar e me machucar, e o empurrei levemente. E também pensei no comentário da minha sogra. - Nós, precisamos nos encontrar com o patrocinador.

Ele assentiu depois de franzir as sobrancelhas. Eu não nego fogo. Saímos do banho e nos vestimos.

— Ei, o que aconteceu? - Edward segurou minha mão antes de abrir a porta do quarto.

— Sua mãe me repreendeu ontem.

— O que, por quê? - Ele sentou na cama e me puxou para o seu colo.

— Ela disse que eu não me controlo. Você e eu nos casamos há meses e ainda estamos assim, estamos agindo feito coelhos. - Eu abaixei a cabeça. - Ela não gosta que os empregados pensem que somos depravados.

Edward apertou a minha cintura. Olhei para ele preocupada. Não deveria contar o que a mãe dele faz comigo, mas tudo estava saindo dos limites. E eu não podia fazer muita coisa, a casa não era minha.

— Amor, acho que você está entendendo errado, minha mãe te ama como a uma filha, ela só quer o nosso melhor.

— Mas você, melhor que ninguém, sabe que eu não consigo me controlar. - Sento de pernas abertas em seu colo, de frente para ele.

— Oh, eu sei... - ele engasga quando me esfrego um pouco em cima de seu pau.

— Sua boca, seus dedos, o seu pau.... Porra amor, tudo me faz gritar. Eu não sei o que é controle quando você me faz sua. - Pressionei um pouco mais em seu volume.

Beijo seu pescoço e ele enfia suas mãos em minha camisa. Quando ele toca meus seios, a minha cabeça gira. Abro a calça dele e um tempo depois o deslizo para dentro de mim. Um gemido alto sai de mim. Tampo a minha boca, Edward puxa minha blusa para cima e sua boca lambe os meus mamilos.

Ele puxa a minha mão da boca e as segura enquanto me deixa fode-lo. Sinto seu dedo massageando meu outro buraquinho e meu grito saí. Escuto a risada do meu esposo e mordo o ombro direito dele para conter os gritos que se seguem.

Seguro na cabeceira e me apoio melhor nas pernas e me choco com mais força contra o seu corpo. Ele me faz descer um pouquinho e suga meu mamilo esquerdo com força. Minhas mãos caem nos travesseiros e coloco meus pés em cima das pernas dele. Edward segura a minha cintura e me faz sentar com força. Nessa hora esqueço qualquer coisa sobre ser uma tarada barulhenta. Não tenho culpa do meu marido ser um gostoso.

— Edward, Edward, Edward aaahhh - eu sinto seus dedos no meu clitóris. Perco as forças para continuar em cima dele e ele nos gira na cama. Minhas pernas vão parar nos seus ombros. Eu já gozei. Mas Edward ainda não estava nem perto disso. - Eu... eu não vou... - Eu arfava.

— Vai amor, vou te ajudar. - Ele abriu as minhas pernas e caiu com cuidado sobre mim com suas mãos apoiadas na cama, o senti ir mais fundo. Segurei a borda do colchão e meus cabelos começaram a grudar na minha testa.

Meu ventre contraiu, minhas pernas começaram a tremer e os espasmos tomaram conta do meu corpo. Senti Edward se derramar em mim e depois deitar ao meu lado. Deslizei para o lado e acabei indo com os joelhos para o chão. Enterrei a cabeça no colchão e toquei a minha boceta tentando aliviar os espasmos. Mas só provoquei mais um.

Edward sorriu e senti beijos nos meus cabelos.

— Tudo bem aí?

Filho da mãe!

— Tudo ótimo. - Digo deitando no chão e escutando mais uma risada do meu maridinho.

— Temos que encontrar o patrocinador em breve, lembra?


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