Casa Verde

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Todo o processo de encontrar a casa ideal foi com Edward, guiado por mim. Eu queria o quintal para meus filhos brincarem na terra, queria um pequeno riacho para que virassem quase peixinhos, queria o ar puro que a floresta poderia me trazer, queria ter vizinhos a pelo menos um quilômetro de distância, para privacidade de um casal começando a família e a segurança de ter para onde correr quando estivesse em apuros.

Edward encontrou o nosso lar, me apresentou aquela linda casa, que não era tão simples, mas me deixava tão confortável que nada poderia interferir na minha.... Na nossa decisão: Aquela era a casa perfeita.

Uma casa verde, com janelas de vidro e com duas grandes árvores lhes dando sombra.

Minha casa.

Nossa casa.

Estávamos bem adiantados com a mudança, já que tínhamos poucas coisas. Alguns móveis do meu antigo apartamento, coisas que Edward comprou com as economias e nossa felicidade, era o que bastava. Senti a presença do meu bebê e aquilo só me fez comprovar a verdadeira felicidade.

— O que achou da casa? - Edward me perguntou depois de duas noites que tínhamos nos mudado.

Deixei a minha escova na penteadeira e olhei para o meu reflexo ali. Minha camisola preta estava mais apertada. Meus seios parecem ter duplicado o tamanho. Me sinto o ser menos atraente da terra.

— Você sabe que eu amei. É o mais próximo da perfeição.

— Eu também me sinto assim. - Ele se aproximou por trás. - Porém... você é meu lar, e isso aqui seria só mais um lugar qualquer no mundo sem você comigo.

Vi seus olhos brilhando pelo reflexo.

— Obrigada por me salvar.

— Obrigada você! - Ele beijou minha nuca. - Obrigada por existir.

Me agarrei a ele e o beijei ternamente. Minha mente pensando em mil maneiras de acabar aquela noite. Mas o barulho do celular nos atrapalha e quando Edward diz que é Emmett e explica que o está ajudando com uma surpresa para a esposa, não posso pedir para ele desligar.

Estou muito frustrada pela interrupção. Vou ao banheiro e me alivio novamente. Pego as pantufas de panda, coloco meu óculos e passo no meu pequeno espaço de leitura e pego Morro dos Ventos Uivantes. Vai que o Edward demora. Volto para o quarto. Enquanto se despede de Emm, Edward tira a camisa, e puxa o laço da calça. Ele coloca o celular em cima da mesinha do lado da cama.

— É um strip-tease?

— Depende, quanto você vai me pagar?

— Só tenho poucas notas. – Ele se aproxima.

— Eu aceito parcelas em beijos e... – Ele passa a língua pelos lábios – e outras coisas.

— Outras coisas? – Chego mais perto. Ele passa a mão pelas minhas pernas.

Minha mão vai para as suas calças e puxo mais para baixo. Minha mão chega a passar "acidentalmente" pelo volume que está se formando. – Tipo o quê?

— Vou te mostrar. – Ele me beija. Suas calças ficam prendendo seus pés e ele se levanta rápido e a tira. Tiro meus óculos e puxo minha blusa camisola para cima. A camisola ficou me prendendo pelos braços e Edward me deitou assim mesmo na cama. Ele mantém o meu braço preso e direciona seus beijos para o meu pescoço. Ele beija minha garganta e não consigo evitar o suspiro.

— Oh porra! – Seus dedos encontram meus seios. Resolvo deixar meus braços onde estão. Seguro na cabeceira. Ele beija o vão entre os meus seios. Não contenho o gemido. Ele desce e beija minha barriga.

— Estava com saudades. – Seu hálito esquenta meu mamilo esquerdo e agora ele está mais próximo a minha calcinha. – Tira o resto Bella. – Ele fica de joelhos e me ajuda a tirar tudo. Empurro seu corpo e monto nele. – Que visão! – Ele estica as mãos até os meus peitos.

Seguro suas mãos e é a minha vez de atacar seu pescoço.

— Tira logo. – Ele diz quando aproximo minha mão da sua cueca. Nego com a cabeça e levanto. Tiro a calcinha lentamente, ele tira a cueca. Me abaixo e ele fica em cima de mim. Nos beijamos novamente.

— Edward. Como vou pagar seu strip amor?

— Assim – ele me penetra e me dá um chupão no pescoço. Arranho suas costas. Aperto meus dedos em seus cabelos enquanto ele se movimenta e nos beijamos. Os beijos são tão sôfregos. Minhas pernas chegam a circundar sua cintura.

Edward afasta meu cabelo do pescoço e volta a beija-lo. E depois meus ombros e coloca minhas mãos em seu cabelo. Ficamos um bom tempo naquela posição, até eu precisar de um pouco de controle. Empurro seu corpo e monto ele novamente. Ele segura a minha cintura e eu começo a me movimentar.

Chegamos ao clímax, um depois do outro. Senti o meu corpo se arrepiar e minhas pernas ainda tremiam quando me deitei ao seu lado. Fechei os olhos e suspirei.

Olá Deus, ou forças superiores presentes... obrigada pelo melhor marido para mim. Obrigada pela minha linda casa verde, por minha família quase unida. Amém!

Quando abro os olhos, Edward está me olhando confuso e com um brilho engraçado nos olhos.

— Estava rezando? – ele ficou de lado e me olhava curioso.

— É... estava agradecendo, por ter você. – Ele sorriu e me beijou. – Devia agradecer também.

— Amor? Eu agradeço todos os dias por você. – Me deu mais alguns selinhos.

Levanto e seguro a minha barriga. Minha bexiga está muito baixa nesse momento. Eu também agradeço mentalmente pela linda experiência de gestar alguém, mas fazer xixi todo tempo me deixa um pouco frustrada.


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