𝒊𝒊. all the magic we made

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O ESPLENDOR DE HOGWARTS ERA INEGÁVEL

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O ESPLENDOR DE HOGWARTS ERA INEGÁVEL. Vivendo em meio a luxuria de Beauxbatons, Charlotte pensou que não se surpreenderia com a escola britânica, porém, todo poder exalado por aquele castelo, onde a magia fluía sem fim, deixou-a atônita.

Tochas de fogo iluminavam a extensão da propriedade e, enquanto viajava em uma carruagem puxada por Testrálios, a menina não pôde deixar de notar a paisagem que os cercava: a luz da lua, as estrelas e o castelo brilhavam, refletidos no grande lago e se movimentando conforme a água.

Naquele momento, tudo parecia possível e, secretamente, Charlotte desejou que aquela sensação de liberdade e todo aquele poder correndo em suas veias durassem para sempre.

— Chegamos! — A exclamação de Calliope Selwyn chamou a atenção de todos. Charlotte sorriu, a Selwyn era barulhenta e escandalosa, mas não era uma má pessoa.

Ao pisar na terra molhada, a Holmes respirou profundamente e observou a noite estrelada, queria esticar os dedos até alcançar a lua, talvez, caso se esforçasse o suficiente, ela poderia se perder na via láctea e viver eternamente junto da estrela que lhe nomeava.

Inspirou o aroma de camomila antes mesmo de sentir a presença dele. Girando nos calcanhares e rodeando o pescoço de Regulus Black com os braços, a Holmes gargalhou gostosamente; encarando aqueles orbes acinzentados que tanto amava, excepcionalmente brilhantes naquela noite, os imaginou virando poeira estelar e viajando pela galáxia eternamente.

— Gosto disso. — Charlotte gargalhou outra vez, depositando um selar na bochecha esquerda do garoto.

— Disso o quê? — Questionou-o.

— De te ver assim sonhadora. — Seus braços, que rodeavam a cintura da menina, a puxaram para mais perto.

— Eu amei esse lugar!

Sem tempo para mais conversa, Charlotte entrelaçou seus dedos aos dele, correndo em direção ao castelo. Não se importavam de agirem como crianças, a infância que nunca aproveitaram corretamente e a endorfina produzida por seus cérebros extasiados faziam tudo aquilo parecer irreal.

Os olhos da Holmes brilhavam, encantados por tudo no interior da estrutura. O estilo antigo do castelo lhe lembrava a arquitetura gótica da França, as escadas se movimentavam, as pinturas falavam e as lamparinas eram acessas magicamente. Tudo lá transbordava poder mágico e Charlotte se sentia uma rainha sem coroa em um reino de sonhos.

Ao abrir as enormes portas de carvalho do salão principal, a animação da menina aumentou ainda mais. O teto estava magicamente encantado para parecer o céu noturno exatamente igual ao exterior, velas flutuantes iluminavam o ambiente, os professores se sentavam em uma mesa horizontalmente disposta no fim do salão. Outras quatro longas mesas de mogno colocadas verticalmente eram ocupadas pelos estudantes, cada qual com a bandeira de sua casa.

𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐀𝐋𝐋𝐘 𝐔𝐒, regulus blackOnde histórias criam vida. Descubra agora