[00]- Prólogo

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Laboratório de testes com armas biológicas
- Cede do exército Sul Coreano.
03:23 da madrugada.

- Eu não sei quanto tempo mais terei que aguentar permanecer nesse laboratório! - A loira resmunga apertando o pequeno conta-gotas vendo o líquido escuro se juntar ao sangue no pequeno cubo de ensaio.

- Mais um pouco e terminamos. - O homem ajeita sua máscara que insistia em escorregar. - Esse será o último teste Lisa.

- Você disse exatamente a mesma coisa a dezoito testes atrás. - A jovem revira seus olhos.

- Logo terminaremos.

O homem se vira indo até a maca no centro da sala branca onde alguns dos homens afivelavam a cobaia para que quando acordasse não ouvesse risco de ataque.

- Eu não creio que possa dar certo, nenhum dos testes deram e matamos todas as cobaias. - A loira insere a seringa, vendo o líquido viscoso subir pela agulha.

- Sabe meu anjo, você deveria falar menos e trabalhar mais. - O homem retira com brutalidade a seringa das mãos da jovem, a olhando com desdém. - Por isso mulheres deveriam focar em ser domésticas, vocês são inseguras.

A garota ainda perplexa o encara seguir até a cobaia, que acorda ainda desnorteada. Lisa teve todo o trabalho pesado de fazer a química, e todo o projeto com as pesquisas sozinha para no fim ser descartada.

Jogando a tabela na mesa branca ela caminha até a cobaia, os cientistas se entreolhavam com suas expectativas altas.

- O-onde estou? - A mulher amarrada sussurra. - Onde estão meus filhos?

A jovem rapidamente mira seus olhos castanhos em seu superior.

- Você disse que ela não tinha família - Acusa.

Ele retira a máscara, dando petelecos na seringa ignorando totalmente a cientista do seu lado.

- Você sabe que não podemos dar bandeira sobre isso! - Insiste.

- Quem daria falta dela além da família? - Ele ri com deboche. - É apenas uma maltrapilha!

Ele se vira empurrando a jovem, o homem aperta o braço da mulher que ainda estava desnorteada pelas drogas que injetaram, a procura de uma veia que não se rompesse.

- As veias dela são muito finas, aplique na do pescoço, senhor. - Um dos cientistas vira o pescoço da mulher exibindo a veia grossa.

O superior assenti, segurando com seus dois dedos o pescoço da mulher, levando a seringa até a pele oliva perfurando a extensão.

O líquido se esvai lentamente conforme a mulher solta palavras desconexas sobre seus filhos.

O homem estende a seringa vazia na direção de uma das ajudantes, todos focando no corpo da mulher imóvel pelas amarras, tentar se mover e respirando com dificuldade. Todos estavam curiosos sobre o resultado, e poderia afirmar que nervosos e com receio de um novo projeto ter de ser criado as pressas.

Ela pisca repetitivamente, então solta um suspiro cortado antes de seu peito parar de se mover e seus olhos focarem o teto.

Welcome to Hell • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora