Duas vezes morri e duas vezes resuscitei

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Passagem do livro ; Deus a camareira e o escritor por Cleyton missac ; Usando adaptações do livro : Por que não sou Cristão de Bertrand Russell e críticas de Eliot acerca do assunto como também minhas próprias .

capitulo último ; O discurso do Escritor ;

" Já morri e ressuscitei duas vezes , a primeira foi quando nasci e voltei dos mortos para enfrentar todos os terrores que emana desse mundo , a segunda vez foi quando deixei de acreditar em Deus e outra vez voltei dos mortos quando nele pude ver e entender a única maneira de enfrentar todo esse terror que emana ." Jamais havia entendido o verdadeiro significado do seu amor como também jamais pude entender as alegações do homem que afirmavam em ama-lo ao mesmo tempo que podia sentir nisso um atroz proferimento mecânico precedente de uma resistência sem brilho , porque eu não cria que a verdadeira razão por que o homem aceitava Deus ou a religião tinha algo haver com franqueza e argumentação mas sim por motivos emocionais e , isso me mostrava um universo inadmissível e habitado por seres mundanos do qual a união e a coragem não se fazia prevalecer pela busca do conhecimento mas sim uma constante batalha por dinheiro e poder o que resultava no impedimento do evoluir a um novo nível .

tentei cumprir o meu papel como religioso inopinadamente emotivo e desprovido de argumentos sólidos rezando para dormir e acordando para rezar , prometendo e sentindo a incapacidade de cumprir , tentando não julgar para não ser julgado , levando em conta o que tudo que si faz um dia volta pra si próprio , lendo as escrituras e fingindo concordar com o que elas mim diziam ou mais ainda pratica-las o que eu sempre julguei ser impossível para todos e quaisquer que exercem de encanto pelas coisas matérias desse mundo e que em toda sua vaidade não importam suas consequências seguem as mantendo com a nomenclatura e , por fim omiti nelas ter descoberto um Deus sistemático e me escondi atrás de sua misericórdia com certeza mais por medo do que por amor pois essa é a verdade que o homem não quer admitir ou quem sabe talvez por falta de hermenêutica o que o incapacita de distinguir o medo bom do mau e o faz insistir na ideia de que o medo adequado de Deus é algo muito diferente do medo de malfeitores , da insolvência ou de cobras e supondo-se que em mente o medo de Deus e igual a algum tipo de remédio ao medo existencialista , ao medo da ausência de raízes e ao medo da perda de rumos neste mundo inadmissível , amoral e sem sentido .

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