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( 31 de Dezembro)

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( 31 de Dezembro)

Agora, eram exatamente, 4:40 da tarde, quase 5:00.
A viagem fora muito cansativa.

Do Canadá, país de origem, para Inglaterra ( Londres ), eram de exatamente 6275 km, 7 horas e 48 minutos de voo, sem escalas.

E aqui eu estava, na velha Londres, sentada em uma lanchonete no meio do  aeroporto. Estava tomando um cappuccino com torradas, e olhando a uma rede social.

Estava passando as publicações quando eu vi, uma das minhas melhores amigas, bem, ex melhor amiga, Catherina Roldorf.
Cath era minha melhor amiga desde o primário até o quinto ano, não sei bem o que aconteceu, nos afastamos.
Nessa publicação da rede social, Cath estava beijando um homem, acho que seu namorado, Cath estava sorrindo, aparentemente feliz. Torço pela sua felicidade. Mas, isso não é o ponto.

Desliguei meu celular, e beberiquei o resto da minha bebida, peguei minhas malas, e saí em busca de um táxi que pudesse me levar ao hotel que pesquisei naquela manhã.

Tudo certo, estava à caminho de um hotel. Ouvi meu celular tocar, indicando uma nova mensagem. Katie. Abri um sorriso.

Katie era minha melhor amiga, ela me ajudou nos momentos mais difíceis da minha vida, quando meu pai deixou a mim e a minha mãe. Naquela época, eu tinha apenas onze anos. Não sei bem o motivo dele ter ido embora, morar em Boston. Minha mãe diz que foi por oportunidades de emprego, mas eu nunca acreditei nisso. Ele tinha um ótimo emprego no Canadá, ele era um empresário dos bons.

Meu genitor, vulgo meu pai, me manda cartas todo final de semana, dizendo como está sua vida em Boston, seu emprego, seu casamento com Suzane, sua esposa. É, eu não o odeio, mas também não o amo. Não gosto de manter contato com ele, só respondo as suas cartas em datas comemorativas, como, seu aniversário, o natal, o ano novo. Tudo bem, esse também não é um ponto. Ainda.

Katie havia me mandado uma mensagem perguntando sobre a viagem, como foi ficar sentada em uma poltrona durante 7 horas. A mandei uma foto minha, com à legenda:
" Acabada, meu bumbum dói, meu cabelo está cheio de nó, mas sigo com um sorriso e tentando manter meus olhos abertos."

E sim, eu estava muito cansada. Meu bumbum estava doendo, aquela poltrona estava desconfortável, meu corpo estava louco por uma cama para deitar, e meus olhos loucos para fechar, e dormir.

Cheguei no hotel, The Palace Grill. Interessante. O hotel era muito sofisticado, não era todo repleto de frufrus, mas não era desorganizado. Era encantador.

- Com licença, preciso de um quarto, só por uma noite. — Me dirigi à uma moça de cabelos curtos escuros, que segundo seu crachá, se chamava Cindy.

- Boa noite, como se chama? —Perguntou - Preciso que preencha isso de acordo com seus dados, por favor. — A moça, vulgo Cindy, falou simpática, terminando com um sorriso fraco no rosto.

Fiz todo o cadastro, preenchi o que ela pediu. Eu estava quase para gritar, e correr para dentro de um quarto qualquer e dormir.

- Aqui está.— Estendeu um molho de chaves - Quarto 102, pegando elevador, final do corredor a direita, o serviço de quarto é às 8 horas da noite.— Sorriu - Bem-vinda.

Agradeci, e segui em busca do meu quarto. Agora, são exatamente, 7 e 40 da noite, o serviço de quarto já chegaria. Encontrei meu quarto, larguei minhas malas, peguei a toalha que estava em cima da cama e fui direto para o banheiro.

Tirei minhas roupas, entrando na banheira. Que sensação ótima, meus músculos relaxaram de imediato.
Minha cabeça viajou para o que faria amanhã, eu iria amanhã para Universidades de Cambridge. Pegaria um trem na estação King's Cross, a viagem duraria em cerca de 55 minutos. 

É, eu teria que acordar cedo, correr para estação, pegar um ônibus que sai às 7:00 da manhã, para chegar à tempo da recepção. Em meio desses pensamentos, deixei com que meus olhos caíssem pesadamente, em um cochilo.

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