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( 5 de Março)

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( 5 de Março)

Meu corpo está totalmente destruído.
Meus olhos estavam pedindo por mais tempo para dormir.

Ontem, após o jogo, vim para casa e caí na cama.
O cansaço havia me vencido.

E agora, eu estava deitada na cama, enquanto assistia à uma série qualquer.

- Saudades. Posso ir aí mais tarde?— Scott Daniels às 11:00 a.m.

Droga.

Eu não estava bem para vê-lo.
Não ainda.

Respondendo à mensagem com: "Preciso descansar" e um emoji, com isso, segui para o banheiro para tomar uma ducha.

Respondendo à mensagem com: "Preciso descansar" e um emoji, com isso, segui para o banheiro para tomar uma ducha

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- Cass?— Uma batida soou na porta.

Em relutância, me levantei para abri-la, me deparando com Megan.

- Fiz chocolate quente.— Sorriu, chamando minha atenção para dois copos de chocolate em suas mãos.

Sorri, dando passagem para entrar.

A garota, por sua vez, sentou-se na cama me olhando.

- Me desculpe pela conversa naquele dia.— Falou, chamando minha atenção.

Franzi às sobrancelhas, tentando me lembrar da conversa incomoda.

- Tudo bem, Megan.— Bebi um pouco do líquido - O que aconteceu?— Perguntei, me referindo àquela conversa.

Megan suspirou, e me olhou, nervosa.

- Meu pai é uma pessoa horrível...— Começou - Ele adora mandar nas coisas que faço, e nem se quer...— Pausou, suspirando - gosta de mim.— Riu, sarcástica.

- Minha mãe é extremamente cega em relação à ele.— Engoliu em seco, nervosa.

Toquei em suas mãos, a incentivando.

- Cass, eu o odeio.— Disse, segundo às lágrimas - Não sei o que fazer para tirar minha mãe de perto dele.— Soluçou.

Sem esperar, a abracei forte, passando às mãos pelos seus cabelos.

- Você vai ajudá-la. Qualquer coisa, estou aqui.— A garota balançava à cabeça em afirmação.

Um tempo depois, a respiração de Megan estava suave, e os seus olhos estavam fechados.
Com cuidado, a coloquei sobre à cama, me retirando do quarto calmamente.

Com o celular nas mãos, disquei o número da minha mãe.

- Olá, minha princesa.— A voz da minha mãe soou, do outro lado da linha.

Sua voz me acalmou.

- Está tudo bem?— Perguntei, abrindo um sorriso.

- Tudo certo por aqui.— Suspirou - Está tudo bem por aí?— Indagou.

- Precisava ouvir sua voz.— Ouvi minha mãe fungar, emocionada - Sinto saudades todos os dias.

Dito isso, minha mãe ficou emocionada e contente, contando tudo o que perdi durante esses meses.

- Mãe...?— A chamei - Eu amo você.— Falei, sentindo os meus olhos arderem.

- Eu amo você, princesa da mamãe. Irei visitar você, de surpresa.— Falou, empolgada.

Ri da sua empolgação repentina.

Passei algumas horas conversando pelo celular com a minha mãe, que nem vi o horário passar.

Com isso, voltei para o quarto, me deitando ao lado de Megan, e deixando com que os meus meus olhos se fechassem, em um sono profundo.

É surreal como não sabemos o dia de amanhã, né?

Me lembro de cada detalhe do dia 5 de março, e de como ele foi estranho e incrível, ao mesmo tempo.

Tentei ao máximo ajudar Megan nos próximos dias, e não tentar lembrar de você.
Caramba, Bryan, se eu soubesse...

Bryan, era difícil esquecer você.
Difícil, porque eu não tinha ideia de como começar o processo para não lembrar de você.

No fundo, eu sempre carreguei na minha mente uma certeza:

Não importava quantas vezes eu tentasse te esquecer, porque o meu coração insistia em me lembrar à cada minuto, que ele era totalmente seu.

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