capítulo 2

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Autora: olha só quem voltou hoje ainda 😏 sem mais delongas boa leitura!!

💫💫


Hoseok foi o primeiro a retornar ao salão, e viu que Taemin ainda conversava com Irene, então decidiu passar direto e não atrapalha a conversa, viu então que havia uma mesa especial onde havia alguns salgados e começou a comer enquanto pensava no que havia acontecido no banheiro. Taehyung quis provoca-lo falando aquelas coisas mas parece que Hoseok foi quem conseguiu provocar mais. Hoseok voltou o olhar para onde sua esposa estava, e logo viu a mesma se aproximar dele com uma taça de champanhe em mãos e rindo a toa.

- O Lee é muito legal! Você precisava ver. - pega um salgado e leva até à sua boca.

- Percebi que você conversou bastante com ele. - desviou o olhar.

- Ah Hoseok, não fica com ciúmes. - se aproximou do marido e sussurrou. - Eu acho que ele é gay.

- Por que você acha isso? - Hoseok colocou a mão na boca pra poder falar pois havia acabado de colocar mais um salgado na boca.

- Assim que você entrou no banheiro, o filho do homem que trabalha pro seu pai, Taehyung acho que é o nome dele e esse, passou para ir ao banheiro também, e o Taemin ficou olhando pra a bunda dele, e quando ele saiu do banheiro logo após de você, eles sumiram. - Tomou mais um gole do seu champanhe.

- Irene você pensa cada coisa. - riu de sua esposa. - Bom, vamos falar com o resto do pessoal. - pegou na mão de sua esposa e seguiram para o salão. Começaram a conversar e conhecer novas pessoas ali, pessoas que Hoseok ainda nem sabia que existiam.

A noite foi longa! e a festa acabou de manhã. Hoseok já estava em casa e Irene dormia tranquilamente ao seu lado, mas Hoseok maquinava algo em seus pensamentos. Não parava de pensar em algo. Taehyung não parava de olhar pra ele durante toda à noite, e isso estava tirando o sono do mesmo. Poderia ser coisa da cabeça de Hoseok, mas ele sabia que não. Eram sete e meia da manhã e Hoseok ainda não havia pregado o olho, então decidiu levantar e fazer algo pra comer. Assim que terminou se sentou no sofá e ligou a TV, assistiu um programa qualquer que passava naquele horário.

Durante todo o dia não teve nada de interessante para Hoseok!

No dia seguinte Hoseok levantou cedo junto com sua esposa A mesma teria que viajar para fazer um desfile, e uma sessão de fotos durante aquela semana. Ela iria para à França, mas Hoseok não pode ir por conta do trabalho. Hoseok à levou até o aeroporto e foi para a empresa de lá mesmo.

- Bom dia senhor Jung Hoseok. - disse a secretária.

- Bom dia Joy. Meu pai está?

- O senhor Jung não chegou ainda, ele disse que só viria a tarde pois teve que ir para outra cidade resolver alguns assuntos.

- Sei. Bom, obrigada Joy. - ia se retirar quando a moça lhe chamou.

- Senhor. - Hoseok voltou. - O filho do senhor Kim está na sala de espera. Disse que quer falar com o senhor. - Taehyung está aqui? 

- Mande ele para a minha sala. - se retirou.

Ao chegar em sua sala colocou sua maleta em cima da mesa e solicitou um copo de café à sua secretária. Ligou o computador á sua frente e começou seu trabalho mas logo ouviu batidas na porta.

- Pode entrar.

- Foi aqui que pediram um capuccino com creme? - A vista que ele teve foi de Taehyung entrando com seu café em mãos.

- Oh, Taehyung, entre por favor. - o mesmo entrou e colocou o café sobre a mesa diante de Hoseok.

- Bom, eu não tô aqui pra arrodeiois.- direto.

- Pode falar. - Hoseok falou encarando Taehyung.

- O que você sabe sobre meu pai? - encarou Hoseok profundamente.

- Eu não acredito que você veio até aqui me perguntar isso. - suspirou incrédulo. -  Acredito que ele saiba mais da própria vida do que eu. Não acha? - tomou um gole do seu café.

- Hoseok você jogou aquelas palavras e deixou no ar assim, sem mais nem menos.

- Você começou a me provocar primeiro e só fiz revidar. Ou você acha que vou ouvir tudo e ficar quietinho? Acho que você deveria saber mais das coisas do que já sair por aí falando. - falou simples, colocando o copo de café sobre a mesa e teclou algumas coisas em seu computador. - Taehyung, você vai assumir as coisas de seu pai? Pretende ser o sucessor?

- Isso não é da sua conta. - Hoseok tirou o olho da tela do computador e voltou sua atenção para Taehyung que já não possuía o mesmo semblante de como quando havia adentrado na sala.

- Como é?

- Olha Hoseok, eu quase não vejo meu pai. Eu quase não tenho contato com ele, e acredite a história é bem longa. Mas ultimamente ele vem me procurar, quer que eu aprenda a fazer as mesmas coisas que ele faz mas eu sei que o que ele faz não é certo. Mas o que seu pai faz também não é.

- Eu sei disso. - um suspiro foi ouvido naquele local.

- Eu não sei o que fazer Hoseok. - falou tristonho.

- Eu sugiro que converse com seu pai. Existem coisas que não cabem a mim falar. Me entende? - Taehyung assentiu e baixou o olhar, pensativo. Enquanto Hoseok o olhava ali, sem dizer uma única palavra.

- Você pretende ter filhos? - Pergunta um tanto aleatória não?

- Bom, eu não sei. - Hoseok respondeu sem entender.

- Seus filhos seriam lindos. - levantou a cabeça e encarou Hoseok com uma certa intensidade. - Bom... acho que já vou indo. Foi um prazer conversar com você. - se retirou da sala em seguida deixando Hoseok ali sem entender absolutamente nada.

                      {•••}

- senhor? - a secretaria liga para sua sala.

- Sim.

- O senhor Jung já chegou. Achei que o senhor gostaria de saber.

- Obrigada Joy. - Desligou a chamada em seguida. Após fazer uns últimos ajustes em algo que andava fazendo então decidiu ir ao encontro do pai.

- Pai? - apenas o silêncio foi ouvido. - Pai. - mais uma vez nada, logo Hoseok entrou na sala de seu pai e a viu vazia, porém sua pasta e alguns documentos estava espalhados pela mesa. O telefone estava fora do gancho o que era muito suspeito. Logo Hoseok se aproxima da mesa de seu pai - Meu Deus, Pai! - seu pai estava no chão totalmente desacordado atrás de sua mesa de trabalho.

Prontamente Hoseok gritou por ajudar mas ninguém ouviu, então pegou o telefone e discou o número da secretária pedindo ajuda e ela chamou uma ambulância. Hoseok não sabia muito bem o que estava acontecendo, mas mesmo assim ainda colocou os dedos sobre o pescoço de seu pai e sentiu o coração do mesmo bater muito lento e fraco. Hoseok estava desesperado. Passava as mãos nos cabelos tentando arrumar um jeito de encontrar alguma solução.

Em menos de dez minutos a ambulância estava no local e levou seu pai para o colocar na ambulância. - Cancele todas as reuniões de hoje. Provavelmente não voltarei. - falou para sua secretária e ela assentiu.

Durante o caminho os médicos iam tentando fazer os batimentos cardíacos voltarem ao normal, de repente uma máquina que estava medindo a frequência cardíaca começou a apitar levando Hoseok à crer que havia perdido seu pai.

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