capítulo 5

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💫 Oi mores ❤️ como estão??
Bom, aqui está mais um capítulo para vocês. Perdoem os eventuais erros e boa leitura! 😘

💫💫💫💫

Sabe aquela sensação de frio na barriga? Ou quem sabe aquela sensação de estar despencando de uma montanha russa? Ou quem sabe até quando a gente se esconde da mãe quando faz algo errado e ela descobre e que gente foge pra ela não brigar com a gente? Todas elas são representadas por um famigerado calafrio no estômago, ou borboletas no estômago se preferir.

Eu simplesmente não sei o que aconteceu.

Mas a sensação real é essa! Apenas vi minha taça ir ao chão derramando todo o vinho e sentir um aperto súbito seguido de mãos quentes me prendendo, quando olhei a minha frente vi o rosto de Hoseok próximo demais ao meu. Eu não pude desviar ou fazer qualquer coisa para impedir.

Senti seus lábios quentes pressionarem os meus com o leve gelo que o vinho deu a si. 

Tensão, isso estava mais do que claro.

Senti uma das mãos de Hoseok descerem por meu braço e logo alcançando minha cintura e, nossa, um arrepio surgiu pela minha espinha. Meus pelos se levantaram rapidamente com apenas esse toque.

Eu cedi. Cedi e acabou que eu acomodei sua língua dentro de minha boca, logo em seguida fiz o mesmo. Como poderia eu resistir aos encantos de Jung Hoseok?

Sua língua macia brincava com a minha em uma sintonia que eu jamais havia sentido igual em toda a minha existência.

 Surreal, seria essa a palavra?

Hoseok desceu sua outra mão e foi de encontro com a minha nádega, arfei com seu toque e gemi contra sua boca inconscientemente. Pouco tempo depois estavam lá, suas duas mãos em minhas nádegas, uma em cada uma m puxando mais para si.

Senti que iria perder o fio de sanidade que ainda me restava, então de supetão, eu inverti os papéis. Peguei Hoseok pela cintura e o coloquei em cima de sua mesa, sem separar nossas bocas. E porra, como ele beija gostoso. Suas mãos agora pousaram em minha nuca e ele puxava mais e mais para aquele beijo violento.

Uma de minhas mãos subiu até seus cabelos negros e eu puxei sua cabeça para trás, afim de então ter contato com seu pescoço, onde comecei a dar leves lambidas no local, de baixo pra cima, essa era a direção.

Minha situação? Eu já estou duro feito uma pedra por baixo dessa calça, só me resta um pequeno fui de sanidade e será que devo fazer de tudo para não perde-lo?

Me aproximei mais e mais de Hoseok, este que já possuía as pernas abertas então eu me acomodei ali, entre duas pernas, junto o suficiente para fazer ele senti como eu estava e puta merda, ele estava tão duro quanto eu. Mordisquei de leve sua pele do pescoço subindo para aquele maxilar marcado e bonito que o mesmo portava.

Se eu estou louco? Foda-se! Quem se importa? 

 Suas mãos estavam frias e eu as senti bem quando elas começaram a desabotoar a minha camisa. Parei o que estava fazendo e olhei no fundo dos olhos daquele ser maravilhoso que estava a minha frente. Hoseok está fora de si e isso estava nítido.

Com calma ele foi desabotoando um por um até finalmente meu abdômen ficar totalmente exposto. Hoseok se aproximou de mim e começou a beijar meu peitoral.

- Isto está bom Taehyung? - parou por um breve momento e então sussurrou contra meu ouvido. 

- Apenas não pare.- Sussurrei de volta e percebi seus pêlos levantarem em sua nuca.

Hoseok sabe enlouquecer alguém quando quer. Sabe ser extremamente irritante, mas sabe ser extremamente safado ao ponto de foder com o psicológico de qualquer um.

 Mas logo algo nos tirou daquele clima, era o celular de Hoseok tocando, com muita luta ele pegou o aparelho e arregalou os olhos. Saiu de cima da mesa e foi atende-lo. Então o mesmo falava ao telefone, eu arrumava minha roupa novamente e rapidamente.

Hoseok volta para perto de mim já com a ligação finalizada. - Irene está aqui.

 Irene? Nossa, eu tinha esquecido que ele era casado. Droga Taehyung.

- Hoseok, o que você fez? Por que fez isso? - eu já estava ficando vermelho de raiva. A um minuto eu estava nos amassos com um homem que pra mim só existia ele na face da terra e agora cai a ficha. Esse homem é casado.

- Me desculpe pelo que houve, você não é gay né? Nem eu. Eu não sei o que deu em mim.

Como assim eu não sou gay? Ele não percebeu. E como assim ele é casado e me beija dessa maneira, sem pudor algum.

- A questão não é ess.... - Foi interrompido assim que tiver ouviu a voz de uma mulher que logo adentrou o recinto

 - Amor, eu estava te esperando hoje mais cedo. - sua fala morreu ao ver que Hoseok não estava sozinho. - Oh, me desculpem, eu não sabia que você estava com alguém aqui.

Se aproximo e me cumprimentou. Senti o olhar de Hoseok queimar sobre mim, mesmo eu não o olhando diretamente, mas pela visão periférica pude perceber. Não sei o que se passava na sua cabeça, mas creio eu que seria sentimento de culpa?

- Quanto tempo Irene. - falei e vi a mesma sorri. Acho que não percebeu o comportamento do marido.

- Ah, nem faz tanto tempo assim. - falou gesticulando com a mão. - Amor, eu vim te buscar. Você esqueceu que minha família está quer comemorar aquele prêmio da semana passada que eu ganhei em Paris? - senti o mesmo voltar a si após o questionamento de sua esposa.

- Tinha esquecido totalmente, desculpe Irene, eu não sei onde estou com a cabeça. - olhou pra mim e eu retribui o olhar. Hoseok agora aparentava estar incomodado com minha presença.

Não sabe onde estava com a cabeça? A gente estava quase se comendo aqui e ele não sabe onde estava com a cabeça. Realmente, ele não sabe mesmo. 

- Bom, eu já vou indo. - sorriu para o casal. - Foi um prazer conversar com você Jung Hoseok. - o Jung deu um sorriso mínimo. - e foi um prazer te rever Irene. - beijou a mão da mesma e saiu do recinto em seguida.

Obsession - VhopeOnde histórias criam vida. Descubra agora