capítulo 31

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Oi gente, antes de mais nada eu gostaria de agradecer a todos que apoiam essa obra. Sério, eu fico tão feliz com os comentários de vocês que vocês não tem noção kkk eu fico toda boba aqui. Só queria agradecer mesmo e vocês tem me ajudado tanto nesse momento difícil que tô passando... Mas enfim, hoje vamos ler cacos de vidro. Sim, esse é o " nome' do capítulo de hoje. Espero que gostem e preparem o lenço. Relevem os erros e divirtam-se 😘

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Durante todo aquele dia eu não me afastei um só instante de Hoseok. Eu não poderia deixa ele sozinho, não faria isso de maneira alguma. Pedi para Jungkook e Joy nos deixar sozinhos e pude abraça Hoseok melhor e chorar junto com ele. Eu pudia sentir sua dor, ela também doía em mim.

Doía saber que quem foi que fez isso tinha o mesmo sangue que eu correndo em suas veias. Doía saber que eu vi o pai dele morrendo. Doía saber que vi ele da o último suspiro. Doía ter escutado ele falar que amava Hoseok e doía saber que seria a última vez que Hoseok escutava isso dos lábios de seu pai. Doía pensar que poderia ter sido eu. Poderia ter sido eu o assassino, mas eu nunca faria isso. Eu sou incapaz de machucar alguém a tal ponto. Doía saber que a pessoa que mais amo está sofrendo tanto e dói saber que eu sei de tudo, que eu estava lá, que eu vi tudo.

Maldita hora que eu disse que tava com Jongin pra tudo! Maldita hora que eu o chamei de pai pela primeira vez, maldita hora que eu nasci pra ser filho dele, maldita hora que minha mãe deu seu primeiro beijo nesse ser repugnante.

Eu não sei até quando vou suportar. As palavras dele ecoavam em minha mente e o enjôo se fez presente em mim e me apavoram. Deixei Hoseok por um minuto e corri para o banheiro. Jungkook e Joy se aproximaram e ficaram com Hoseok enquanto eu vomitava tudo o que tinha comido e bebido hoje. Eu não tenho forças, eu não sei como será daqui pra frente. Tudo dói demais. Lavo a boca e volto para a sala onde os três estavam. Hoseok me olha com os olhos inchados e vermelhos e eu não duvido que os meus estejam iguais. Eu fiquei na porta observando Hoseok e Jungkook veio até mim e me puxou para a sala do falecido senhor Jung.

- Vocês precisam ir pra casa. Não há clima para ficar aqui, só irá trazer lembranças.

- Eu sei Jungkook. - o olhei nos olhos. - agora você já sabe o que Jongin fez. Ele destruiu mais uma família. Até quando esse homem vai ficar machucando pessoas, matando pessoas e sai do ileso? Eu estou com nojo, eu sinto nojo de mim mesmo por ter o mesmo sangue que ele.

- Eu imagino. Mas Hoseok vai precisar de você, e muito. Eu sei que vai ser difícil, você também tá sofrendo com tudo isso.

- Ele disse que tinha nojo e vergonha de mim por eu ser gay. - Sorri amargo.

- Você contou a ele? Eu já sabia que ele iria reagir desse jeito. Não sei como ele não bateu em você.

De repente fomos retirados do nosso foco pelo meu celular que vibrou indicando uma mensagem. Peguei meu celular e Jungkook viu na tela do celular que havia sim uma mensagem, e o remetente era Jongin. Meu coração no mesmo instante acelerou, minhas mãos começaram a tremer.

- Você quer que eu leia?

- Por favor. - entreguei meu celular nas mãos de Jungkook. O mesmo abriu a mensagem e lá pude ver o que ele queria tanto me dizer.

Pai: Boca calada não entra mosca Taehyung. Cuidado que a hora você dorme e não acorda mais. Acho bom tratar de  esquecer tudo o que viu, ou você e Hoseok iram pagar caro. Com amor, Jongin.

- Você está sendo ameaçado pelo seu próprio pai!? Que monstro!

- Sim, estou. Eu tô perdido, mas sei o que fazer ou falar. Eu ainda não troquei uma palavra com Hoseok.

Obsession - VhopeOnde histórias criam vida. Descubra agora